Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Segurança alimentar e hídrica estão no centro das maiores preocupações da sociedade na atualidade. Os estudos indicam que até 2050, o mundo precisará aumentar sua produção de alimentos entre 60% e 100%. Vencer esse desafio dependerá da capacidade do Brasil em contribuir com pelo menos 50% desse aumento. Para conseguir atender a essa demanda, teremos que intensificar a nossa produção. Isto é, aumentar a produção de alimentos sem aumentar a área plantada, o que implica produzir mais na mesma área.

Os preços do feijão em janeiro estão nos menores patamares registrados nos últimos anos, para esse mês. Entre as respostas para que esse nível fosse atingido estão: a falta de consumo e o alto volume de feijões comerciais. Esse cenário de calmaria deve se estender por algumas semanas, o que faz com que os produtores passem a pensar em alternativas para contornar no momento adverso. O presidente do IBRAFE, Marcelo Lüders, comenta que um dos caminhos para fortalecer a cadeia do feijão é incentivar o consumo e expandir o mercado do feijão carioca para outros países.

Apesar dos preços domésticos do algodão se manterem em relativa estabilidade, o mercado passa por um momento de instabilidade a nível internacional. Lício Pena, diretor-executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA) ressalta alguns dos fundamentos que jogaram os preços da pluma para baixo. Entre os principais estão: o dólar forte, o relatório baixista divulgado pelo departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA) e as incertezas do mercado diante da posse de Donald Trump.

O economista Haroldo Bonfá analisa os números divulgados pela Cecafé que confirmam um novo recorde de exportações de café do Brasil em 2024. Haroldo ressalta os impactos que essas vendas podem trazer para 2025. A tendência é que as lavouras não sejam cheias ao longo do ano, já que a planta do café tende a se recuperar no ciclo posterior a uma grande safra.

A Região do Cerrado Mineiro, reconhecida por sua excelência na produção de cafés de origem controlada, alcançou um marco significativo em 2024 ao registrar um crescimento expressivo de 160% no número de sacas certificadas com o selo de Denominação de Origem (DO).

A produção global de leite entre os principais exportadores de laticínios está a caminho de crescer em 2025, mas será suficiente para compensar a crescente demanda? Essa é a principal questão para os produtores e analistas de laticínios dos EUA.

Vlamir Brandalizze projeta um ano de 2025 com novos recordes nas exportações de carne do Brasil. Frango e suíno caminham para patamares superiores acompanhados em janeiro de 2024. A carne bovina segue o mesmo caminho em um cenário de pressão positiva também no mercado interno.

Vlamir Brandalizze faz um balanço sobre a situação das lavouras de feijão pelo Brasil. Ele destaca que há a incidência de mosca branca em algumas plantações de São Paulo, o que tem preocupado alguns produtores. Já no Paraná, a colheita do feijão preto se encontra praticamente finalizada.

Produtores do Rio Grande do Sul divergiram dos dados divulgados pela Conab no último dia 14 de janeiro. Vlamir Brandalizze projeta qual será o total produzido pelo Brasil e assegura que, independentemente de qual seja o levantamento correto, a safra será cheia.

Os produtores de trigo seguem aguardando novos movimentos de alta no mercado. Ainda que Chicago tenha sinalizado para essa valorização, os últimos dias foram de queda, já que as bolsas iniciaram um movimento de liquidação em meio às incertezas, às vésperas da posse de Donald Trump nos Estados Unidos. Em contrapartida, Vlamir Brandalizze projeta a volta dos moinhos às compras do cereal no Brasil, o que pode trazer, depois de meses, liquidez ao setor.

No Brasil, os produtores de milho se atentam para dois movimentos. O primeiro é o plantio da safrinha, que deve se intensificar a partir de fevereiro, mas que já gera preocupação por conta dos preços dos insumos. O outro é para a volta das indústrias de ração ao mercado. Vlamir Brandalizze comenta que a busca pelo cereal para a retomada das atividades começa a se intensificar, porém, na visão de muitos produtores, o momento é de seguir retendo oferta visando futuras valorizações.

Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, chama a atenção para as lavouras de soja do Mato Grosso. O estado, que é um dos maiores produtores do país, tem enfrentado fortes chuvas, o que dificulta a colheita prevista para esse mês. Sendo assim, além do atraso, perdas devem ser registradas e alguns produtores já trabalham com a possibilidade de cobrir a área afetada com algodão.

Joãozinho Grafista analisa os fatores que influenciaram nas altas do café ao longo de 2024 e no começo de 2025. Um dos principais é a seca vivida pelo Brasil ano passado. No entanto, Joãozinho aponta o dólar como um dos principais balizadores das cotações. Em um ano, a moeda norte-americana variou R$1,18.

A Lei 25.127, de 2025, que busca incentivar e fomentar a agricultura de baixo carbono, foi publicada no Diário Oficial de Minas Gerais do último sábado (4/1/25). O projeto é de autoria do deputado Antônio Carlos Arantes (PL).

A Lei 25.127, de 2025, que busca incentivar e fomentar a agricultura de baixo carbono, foi publicada no Diário Oficial de Minas Gerais do último sábado (4/1/25). O projeto é de autoria do deputado Antônio Carlos Arantes (PL).

Você já ouviu falar no pastejo rotacionado? De acordo com a Embrapa, trata-se de um sistema no qual a pastagem é subdividida em piquetes, que são pastejados em sequência por um ou mais lotes de animais. É diferente, por exemplo, do pastejo contínuo, em que os animais permanecem na mesma pastagem por um longo período de tempo, e do pastejo alternado, no qual a pastagem é dividida em dois piquetes, que são pastejados alternadamente.

No último dia 14 de janeiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou a primeira estimativa para a safra de grãos do ano de 2025. Para o arroz, a entidade estimou uma área semeada em 1,75 milhão de hectares, o que representa uma alta de 8,5%. Além da maior área semeada, a Conab também projetou uma recuperação nas produtividades médias das lavouras no país, o que leva a uma expectativa de incremento de 13,2% na produção, totalizando 11,99 milhões de toneladas. No entanto, duas importantes federações arrozeiras questionaram os números e recordaram as divergências que aconteceram ao longo de 2024.

O uso de defensivos agrícolas é fundamental para se manter uma boa produtividade. No entanto, a utilização racional é mais importante ainda. Práticas sustentáveis são essenciais para proteger o meio ambiente e a saúde dos produtores, como a tríplice lavagem de embalagens e o descarte correto em postos autorizados.

Em projeto financiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), a startup Adroit Robotics disponibiliza uma tecnologia de inteligência artificial que pode facilitar a vida dos cafeicultores de todo o Brasil. A agtech iniciou, em 2024, pesquisas com a aplicação da tecnologia Leafsense para a cultura do café.

Se os primeiros 4 anos foram bons para agricultura familiar em Paracatu, os próximos serão melhores ainda, diz Caio Silva, secretário municipal de agropecuária ao Francys de Oliveira. Na prosa Caio disse que os programas atuais estão sendo constantemente melhorados e ampliados. À medida em que os produtores atendidos pela secretaria conseguem atingir seus objetivos de produção, certificação, aprovação pelos órgãos fiscalizadores, o município passa para a próxima etapa de apoio, para que todos produzam com qualidade e escoem sua produção, seja para os moradores de Paracatu, da região, ou até mesmo de outros países. Confira a prosa.