Originárias

O escritor e rapper Werá Jeguaka Mirim, conhecido como Kunumi MC (@kunumi.mc) da etnia Guarani, vive na aldeia de Krukutu, na região de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Fala sobre preconceito e da luta indígena. Ele é um dos principais nomes indígenas do rap no país e usa como arma suas músicas para defender os direitos indígenas . Kunumi MC mostra os saberes de sua cultura Guarani na busca de ensinar os não indígenas respeitar a natureza.

Naine Terena (@naine_terena) é indígena do povo Terena de Mato Grosso do Sul. Natural de Cuiabá de Mato Grosso, é uma das principais curadoras de arte indígena brasileira. Formada em Comunicação Social pela UFMT. Doutora em Educação, é docente na Faculdade Católica de Mato Grosso. Foi assessora de imprensa na Secretaria de Estado de Comunicação de Mato Grosso e na Secretaria de Estado de Cultura e também professora substituta no Curso de de Rádio e TV da UFMT. Atualmente é pesquisadora do Grupo de Pesquisa Multimundos Brasil e produz trabalhos jornalísticos para projetos/veículos ambientais e culturais, através da Oráculo Comunicação, educação e cultura. É uma das organizadoras do livro "Povos Indígenas no Brasil: Perspectivas no fortalecimento de lutas e combate ao preconceito por meio do audiovisual". Ela fala sobre a sua curadoria na primeira exposição de arte indigena na Pinacoteca em São Paulo. Véxoa: Nós sabemos (2020) conta com a presença de 23 artistas/coletivos de diferentes regiões do país, apresent

Aredze é escultor e faz miniaturas indígenas para jogos, seu trabalho pode ser encontrado no @GamesKiya. Ele fala um pouco sobre sua história e como tenta fortalecer e decolonizar o universo dos jogos, também situações de apropriações de seus trabalhos e os maiores obstáculos que enfrenta para realizar seu trabalho. Ele levanta reflexão sobre valorização indígena e direitos autorais.

@Wescritor reside no município de Santos em São Paulo, ele é Tupinambá de Olivença. Músico, ator e compositor, suas letras trabalham temas love song, raciais e espiritualidade. Co-Fundador do Selo Musical, também atua como escritor e produtor. Participou do YBY Festival 2019, do evento YBY Casa Ybrida, do YBY Pocket Show no Tendal da Lapa, na Arena Club, em Santos em 2019 e no QG Jovem, em Guarulhos. Wes tem divulgado sua poesia, arte e música por diferentes espaços.

@Ianwapichana é poeta, cantor, músico e compositor. Nascido em Roraima e da etnia Wapichana. Vive em Brasília, no território indígena na capital do Brasil conhecido como Santuário dos Pajés, tem sido um jovem que passa os valores culturais da resistência, força e espiritualidade em suas expressões artísticas. A ancestralidade é o guia de suas mensagens de paz, cura mas também da realidade de descaso aos povos indígenas de norte ao sul do país.

@EdivanFulnio é cantor, compositor e ex-integrante do grupo musical “Coisa de Índio”, o estudante de agronomia na UEFS, foi finalista do 14º Festival Metropolitano de Música Vozes da Terra. Estudante do Curso de Agronomia da UEFS e o 1º Estudante Indígena da UEFS em Programa de Mobilidade Acadêmica. Em suas canções, denuncia o racismo e violência contra os povos indígenas. Seu gênero é o pop rock. Reside em São Paulo desde fevereiro de 2020. Sua voz possui potência melódica que encanta quem escuta.

Gean Ramos, do povo Pankararu de Jatobá em Pernambuco tem quase 20 anos de carreira musical . É um dos  principais músicos indígenas  do nordeste brasileiro. Uma revelação na música popular brasileira e indígena contemporânea. Em 2008, realizou o lançamento do seu disco em São Paulo, tendo as canções "Filho de Pankararu" e "Cartão Postal de Pankararu" na trilha do documentário "Do São Francisco ao Pinheiros" desenvolvido pela USP (Universidade de São Paulo). Apresentou-se no ‘’Explorer South África’'e divulgou suas músicas em rádios e programas de televisão de todo o país.  É cantor, poeta, compositor e violonista, autor de belas  e fortes composições.  Conheça mais sobre os trabalhos de Gean Ramos em seu site www.geanramos.com.br

Denilson Baniwa, do povo indígena Baniwa é natural do Rio Negro, interior do Amazonas. Seus trabalhos expressam sua vivência enquanto ser indígena do tempo presente, mesclando referências tradicionais e contemporâneas indígenas e se apropriando de ícones ocidentais para comunicar o pensamento e a luta dos povos originários em diferentes linguagens, meios digitais e performances.  Artista plástico, designer, publicitário e um dos cofundadores da Rádio Yandê.

No primeiro episódio de Originárias, Aratykyra entrevistou a cantora Brisa Flow em Fevereiro de 2019. na cidade de São Paulo. Conhecida como Brisa de La Cordillera é uma cantora Natural de Belo Horizonte em Minas Gerais,  filha de chilenos que fugiram da ditadura de Pinochet e vieram para o Brasil.  Ela mistura sua levada latina com rap, eletrônico e neo/soul.  Apresenta suas músicas com performances misturando instrumentos analógicos e eletrônicos.  Suas  composições abordam temas relacionados à vivência das mulheres, indígenas e  desigualdades sociais na América Latina.  Edição: Rach Araujo  (PodSim)

Vinheta