Saúde

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 2:30:27
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Sinopse

Entrevistas e reportagens com especialistas sobre as novas pesquisas e descobertas na área da saúde, controle de epidemias e políticas sanitárias.

Episódios

  • Como a Ciência do Esporte atua para melhorar o desempenho dos atletas paralímpicos brasileiros

    03/09/2024 Duração: 04min

    O Brasil é uma potência paralímpica e chegou a Paris 2024 com várias chances de medalhas, com 280 atletas em 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos, que terminam dia 8 de setembro. Por trás desse time, uma equipe de profissionais de várias áreas trabalha para aperfeiçoar o desempenho dos campeões. Um deles é Thiago Lourenço, coordenador do Departamento de Ciência do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que acompanha os atletas e conversou com a RFI na sua chegada à capital francesa. Taíssa Stivanin, da RFI em ParisDoutor em Biodinâmica do Movimento Humano e Esporte pela Universidade de Campinas, Thiago Lourenço foi convidado para ser fisiologista da equipe paralímpica de Atletismo em 2014. Depois das Olimpíadas de 2016, no Rio, ele se tornou cientista do Esporte e coordena o departamento do CPB desde 2020. Segundo ele, um dos maiores desafios no dia a dia é transformar os dados obtidos no monitoramento dos movimentos dos atletas em "medidas práticas". O objetivo é utilizar essas informações para aju

  • "Saúde mental é caminho para o alto desempenho", avalia psicóloga de atletas do Time Brasil em Paris

    13/08/2024 Duração: 05min

    O Brasil encerrou a sua participação nos Jogos de Paris com 20 medalhas. Por trás de muitas delas, há o trabalho de psicólogas e psicólogos que ajudam a cuidar da saúde mental dos atletas. Como Aline Arias Wolff, que atua junto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) há mais de uma década, e esteve na capital francesa dando suporte a alguns esportistas do Brasil, como Rebeca Andrade. Renan Tolentino, da RFIEm entrevista à RFI, Aline explicou como é o trabalho com os atletas, que tiveram acompanhamento psicológico durante os jogos. Ela avalia que é importante manter este trabalho contínuo junto a eles, não só ao longo das competições, mas também antes e depois, independentemente do resultado. “Na minha visão, a saúde mental é o caminho para o alto desempenho. Quando a gente tem um atleta que está inteiro, que está feliz, que se cuida e se observa, ele tem muito mais chances de alcançar um altíssimo nível. Então, não é uma coisa ou outra, essas duas coisas precisam andar juntas. Saúde mental precisa andar junta com

  • Nadar no Sena durante a Olimpíada pode ser má ideia, diz infectologista; risco é pegar leptospirose

    30/07/2024 Duração: 05min

    Cerca de 15 milhões de pessoas são esperadas na região parisiense durante a Olimpíada e os Jogos Paralímpicos, que terminam em 8 de setembro. A alta densidade populacional, mesmo temporária, facilita a circulação de várias doenças. É o caso da leptospirose, transmitida pela urina dos ratos. Segundo Pierre Tattevin, presidente da Sociedade Francesa de Infectologia, o risco é alto para quem se aventurar a nadar no rio Sena, já que os roedores estão em toda a parte na capital. Taíssa Stivanin, da RFI em Paris“As autoridades forçaram para poder organizar as competições aquáticas no rio Sena”, alerta o infectologista francês. Não há dados verificados sobre o número de ratos que vivem em Paris, mas, segundo estimativas, há cerca de 1,5 para cada morador.É por essa razão que as contaminações por leptospirose no Sena não estão descartadas, mesmo que a quantidade de coliformes fecais no rio esteja dentro das normas exigidas. “O rato é quem carrega a bactéria da leptospirose. O rio pode até ter ser sido bem higienizado

  • Startup francesa faz sucesso ao criar objetos sob medida contra doenças ligadas ao trabalho

    16/07/2024 Duração: 04min

    Baseada em Plescop, uma pequena cidade na Bretanha, a equipe da start-up francesa Ergotech, formada por fisioterapeutas, osteopatas e outros profissionais da saúde, cria objetos sob medida para evitar os problemas de saúde relacionados ao trabalho. Ela é dirigida pelo empresário francês Kévin Le Texier, que entrou no ramo por acaso, após um estágio em uma empresa que fabricava equipamentos médicos.  “Um médico do Trabalho me ligou para saber se podíamos criar produtos para pessoas que tinham dores nas costas enquanto dirigiam. Na época não havia nada assim no mercado, e esse continua sendo o caso hoje”, explicou Le Texier à RFI.Para a criação do seu primeiro projeto, ele seguiu um plano específico e foi assessorado por um médico do Trabalho. Le Texier analisou quais eram as limitações e as dificuldades que um motorista profissional, que se queixava de dores nas costas, enfrentava quando estava dirigindo.Em seguida, a empresa criou vários protótipos, até chegar a uma solução que finalmente resolveu o problema

  • Como preservar a saúde mental dos atletas olímpicos, propensos à depressão ao longo da carreira?

    09/07/2024 Duração: 05min

    Expostos à pressão constante pelo desempenho, a nova geração de campeões olímpicos  também enfrenta outros desafios, como a exposição nas redes sociais. A questão foi abordada em um seminário organizado pela Academia Nacional de Medicina da França, que reuniu especialistas para discutir temas relacionados à saúde dos atletas. O evento ocorreu na sede instituição em Paris, a poucas semanas do início dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que começam em 26 de julho. Taíssa Stivanin, da RFISegundo Sébastien Le Garrec, chefe do departamento médico do Insep, o Instituto Nacional do Esporte na França, dados divulgados pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) mostram que entre 50% e 65% dos atletas têm problemas de sono e até 68% relataram terem vivido episódios depressivos.Cansaço anormal, excesso de preocupação, falta de concentração e perda de motivação são alguns dos sintomas que devem alertar os campeões. Na França, desde 2006, os atletas de alto nível passam por uma avaliação psicológica anual, que é obrigatória.

  • Casos de queimaduras graves crescem no Brasil durante período de festas juninas

    25/06/2024 Duração: 05min

    Acidentes com fogos de artifício e fogueiras são comuns durante as festas de São João, alerta a cirurgiã Suzy Vieira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Segundo dados do Governo do Estado de São Paulo, o número de acidentes relacionados ao período vem crescendo e subiu cerca de 63% em 2023. O período de festas juninas é propício para os acidentes com combustíveis, usados para acender as fogueiras. Mas há também os incidentes que ocorrem na hora de soltar os fogos. “As queimaduras causadas pelos fogos de artifício são provocadas pelas chamas ou pela pólvora. Elas aumentam durante as festas juninas e queimam não apenas quem está soltando os fogos, mas também outros que estão em volta. As pessoas que estão próximas também acabam sendo atingidas pela explosão”, ressalta a cirurgiã. A incidência cresce em todo o país no mês de junho, destaca a especialista. “Nessa época, o número de atendimentos aumenta bastante. Existe, inclusive, em alguns hospitais, centros de tratamento de queimaduras reserva

  • Cogumelos "mágicos" podem tratar alcoolismo e reduzir consumo pela metade, revela estudo francês

    18/06/2024 Duração: 05min

    Uma pesquisa feita pela equipe do neurocientista francês Mickael Naassila, presidente da Sociedade Francesa de Estudos sobre o Alcoolismo e professor da Universidade da Picardia, no norte da França, mostrou que o uso de cogumelos que contêm a psilocibina, uma substância alucinógena, pode tratar o alcoolismo. Taíssa Stivanin, da RFIOs resultados do estudo, feito com camundongos, foram publicados no mês passado na revista científica britânica Brain. O neurocientista francês e sua equipe observaram que a molécula inibe um dos receptores cerebrais envolvidos no alcoolismo. A descoberta, que agora deverá ser testada em humanos, poderá viabilizar rapidamente novos tratamentos, disse Mickael Naassila em entrevista à RFI Brasil. Nosso cérebro tem dois hemisférios e, na base de cada um deles, existe uma estrutura chamada núcleo accumbens - um conjunto de neurônios que têm um papel central no chamado circuito da recompensa. Esse sistema é ativado quando sentimos prazer, liberando a dopamina, um neurotransmissor que emi

  • Professora da Unicamp explica como prevenir e tratar doenças que podem levar à cegueira infantil

    11/06/2024 Duração: 09min

    A professora titular de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/UNICAMP), Keila Monteiro de Carvalho, alerta para importância do “teste do olhinho”, nome popular do teste do reflexo vermelho, que deve ser realizado logo após o nascimento. A detecção precoce de patologias visuais, como a catarata infantil, também é essencial para evitar o comprometimento ou até mesmo a perda da visão no futuro. Taíssa Stivanin, da RFI"Nas primeiras horas de vida do bebê, o pediatra pega um oftalmoscópio e ilumina seus olhos para ver se tem um reflexo vermelho. Se a luz não está entrando e saindo, a pupila fica esbranquiçada", diz a especialista. "Os dois olhos também têm que ser simétricos e um não pode ser mais vermelho do que o outro”, especifica.O teste do reflexo vermelho, explica, deve ser mencionado na caderneta do recém-nascido e repetido pelo menos três vezes, até os dois anos de idade, pelo pediatra. Em caso de dúvida, a criança deve ser examinada por um oftalmologista.

  • Especialistas na França explicam como abordar a sexualidade com crianças e adolescentes

    04/06/2024 Duração: 05min

    O Ministério da Educação francês publicou em março deste ano um projeto de educação à vida afetiva e sexual. O programa poderá ser implantado de forma gradual nas escolas francesas, da pré-escola ao ensino médio, a partir de setembro de 2024, que marca o início do ano letivo no país.  A representante do Ministério da Educação francês, Caroline Moreau-Fauvarque, integra o grupo de elaboração do novo projeto. O objetivo do documento de 60 páginas, que ela e sua equipe concluíram em março, é fornecer aos alunos informações científicas sobre a reprodução e a sexualidade humana, ajudá-los a construir a própria personalidade, com relações baseadas no respeito mútuo, e dar um panorama sobre os aspectos sociais e legais envolvendo a sexualidade.Com a oficialização desse programa, diz, será mais menos trabalhoso para os professores colocarem em prática suas aulas, já que tema será abordado de maneira multidisciplinar. Na prática, a educação sexual é obrigatória na França. Mas, em muitos estabelecimentos as três aulas

  • Paris 2024: quem são os profissionais da saúde que preparam os atletas para as competições

    28/05/2024 Duração: 08min

    Esporte é saúde, mas praticado profissionalmente exige, além de treinamento, resistência física e mental. A menos de dois meses do início das Olimpíadas, como os atletas fazem para se recuperar e manter o ritmo intenso das competições e prevenir as lesões? Os campeões olímpicos têm à disposição uma equipe de preparadores físicos e médicos que criam programas específicos. Eles incluem, além dos exercícios e da alimentação, a gestão psicológica do stress e até a adaptação ao fuso horário. Segundo o médico do Esporte francês Jean-Marc Sène, que trabalhou com a equipe francesa de judô, os atletas se preparam o ano todo, mas participar das Olimpíadas exige um treinamento “sob medida”.“Existem exigências específicas, como ter mais assiduidade, por exemplo. Talvez os atletas precisem ser ainda mais assíduos ou se concentrar mais nas competições. Esses são dois parâmetros que entram em jogo.”A preparadora física Anne-Laure Morigny atua no Instituto Nacional do Esporte francês (INSEP) desde 2009. Seu trabalho no dia a

  • Como surge o câncer? Dados moleculares revelam mutações precoces que podem prevenir e tratar a doença

    21/05/2024 Duração: 07min

    A cientista francesa Elsa Bernard é chefe da equipe de oncologia computacional do instituto francês Gustave Roussy, um dos maiores centros de combate ao câncer no mundo, situado em Villejuif, nos arredores de Paris. Ela é uma das autoras de um estudo recente, publicado na revista científica Cell, que busca entender os mecanismos individuais e ambientais que estão na origem do aparecimento de diferentes tipos de cânceres. Taíssa Stivanin, da RFIDesde o início de sua carreira, a pesquisadora francesa focou seus estudos na análise de dados moleculares, uma das áreas da Biologia Matemática aplicada à Cancerologia. Após uma temporada nos Estados Unidos e no Reino Unido, onde concluiu seu pós-doutorado, ela voltou para Paris e desde setembro de 2023 integra a equipe do instituto francês Gustave Roussy. O trabalho realizado pela cientista permite acompanhar em detalhes as mutações celulares individuais antes mesmo do aparecimento da doença.“O câncer atinge todo mundo e os estudos em Oncologia estão em plena transfor

  • Cientistas franceses descobrem nova molécula que provoca alergias respiratórias

    14/05/2024 Duração: 05min

    O pesquisador francês Jean-Philippe Girard, diretor de pesquisa do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa da França), e sua equipe identificaram uma molécula que atua no processo inflamatório que causa doenças como a rinite alérgica e a asma, por exemplo. Batizada de TL1A, ela é liberada pelo epitélio respiratório alguns minutos após a exposição a uma substância alérgica e integra a família das alarminas. Taíssa Stivanin, da RFILiberadas em grande quantidade, as alarminas podem iniciar a inflamação, estimular a atividade das células imunológicas e desencadear uma série de reações no corpo, como as alergias. O estudo foi publicado em abril na revista científica Journal of Experimental Medicine.“Nas alergias, um dos fatores mais importantes é o meio ambiente, além das substâncias alérgicas presentes nele e no ar que respiramos em ambientes fechados ou do lado de fora. Ao ar livre, o pólen e alguns tipos de fungos são os que provocam mais reações”, explicou o cientista francês à RFI.Um desses fungos é o Alternaria al

  • Mosquito da dengue prolifera na França e poderá provocar epidemias nas próximas décadas

    30/04/2024 Duração: 06min

    Vários países enfrentam atualmente uma epidemia de dengue e este é o caso do Brasil, da Guiana Francesa e do Burkina Faso. De acordo com estimativas da OMS, em 2023 a doença pode ter contaminado entre 50 e 100 milhões de pessoas no mundo. A dengue pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, o mais comum no Brasil e na Guaiana, por exemplo, e pelo Aedes albopicus, conhecido como mosquito Tigre, presente na América do Norte e na Europa, incluindo a França. O país já registra casos autóctones, ou seja, que não foram importados.“O mosquito Tigre chegou na Europa em 1990 e em 2004 na França. Vinte anos depois, ele está presente em todas as regiões do país e não vai desaparecer. Sua própria biologia o obriga a se manter no território para sobreviver”, explicou Anna-Bella Failloux, diretora responsável da Unidade arbovírus e insetos vetores do Insituto Pasteur em Paris, ao programa Priorité Santé, da RFI.Segundo ela, o Aedes aegypti e o albopicus são espécies invasivas. “Os ovos do mosquito Tigre são capazes

  • Cientistas franceses criam lentes espirais que melhoram nitidez na correção de distúrbios visuais

    16/04/2024 Duração: 05min

    Quem precisa de óculos para corrigir miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia conhece os limites e a dificuldade no uso das lentes de contato. Já os óculos multifocais, apesar de confortáveis, exigem adaptação e a correção nem sempre é perfeita. Mas, um novo tipo de lente de contato poderá resolver esse problema. Ela foi inventada pelo optometrista francês Laurent Galinier, com a colaboração do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS).  Taíssa Stivanin, da RFINo início, a ideia de Galinier era ajudar os pacientes que sofrem de uma doença genética chamada Queratocone, que altera a forma da córnea, a enxergar melhor. O especialista francês então inventou uma lente espiral: os feixes de luz giram dentro da lente e criam um vórtice ótico, o que proporciona um foco preciso, independentemente da distância e da claridade.Para aperfeiçoar sua invenção, em 2018 Galinier procurou dois cientistas do CNRS para esclarecer dúvidas em Óptica, a área da Física que estuda os fenômenos associados à luz

  • “Covid-19 não é uma doença sazonal e continua grave”, diz epidemiologista do Instituto Pasteur

    09/04/2024 Duração: 06min

    Quatro anos depois do início de uma das piores epidemias da história da humanidade, pesquisadores em todo o mundo continuam analisando a evolução das variantes e outros dados obtidos durante o surto de Covid-19. O objetivo é prevenir e preparar a comunidade internacional no caso do surgimento de uma nova pandemia. Desde o aparecimento do vírus SARS-CoV-2 em dezembro de 2019 até janeiro de 2024, a estimativa é que mais de 360 milhões de pessoas tenham contraído a doença, provocando, oficialmente, cerca de 7 milhões de mortes, segundo a OMS. Mas, na realidade, dados mostram que a Covid-19 matou cerca de 25 milhões de pessoas, isso sem contar os efeitos indiretos da epidemia. Entre eles, o aumento do número de casos de depressão, por exemplo, ou o impacto econômico gerado pelas medidas de lockdown e distanciamento social, no auge da crise.Além disso, a probabilidade da emergência de um novo vírus dessa gravidade aumenta com as mudanças no meio ambiente, provocadas pelo aquecimento global. Neste contexto, a coord

  • Cientista explica como doping genético é possível; atletas poderão ser testados nos Jogos de Paris

    02/04/2024 Duração: 05min

    A poucos meses dos Jogos Olímpicos de Paris, o doping genético se tornou uma preocupação concreta dos organizadores, apesar de, até hoje, nenhum caso ter sido oficialmente detectado. A RFI Brasil esteve no laboratório do pesquisador francês Bruno Pitard, em Nantes, no oeste da França, que explicou como as técnicas de manipulação genética tornam essa prática possível. Taíssa Stivanin, da RFIEm abril do ano passado, o Parlamento da França adotou um projeto de lei que autoriza o Laboratório Francês de Antidoping, na região parisiense, a recolher amostras de sangue e realizar testes genéticos mais sofisticados, que poderiam detectar mutações naturais ou outras manipulações genéticas em atletas.Elas incluem as técnicas do uso RNA mensageiro, um tipo de ácido nucleico que sintetiza proteínas e leva a informação para o citoplasma – uma região da célula localizada entre o núcleo e a membrana plasmática. O RNA mensageiro funciona como um manual de instruções que vai ensinar à célula como as sequências de proteínas dev

  • Leucemia pode ser silenciosa; saiba quando suspeitar da doença

    12/03/2024 Duração: 05min

    Neste ano, cerca de 11 mil novos casos de leucemia serão registrados no Brasil. Pesquisas mostram que o número de doentes cresceu entre 2007 e 2016. Um dos motivos, apontam os especialistas, é a dificuldade em realizar diagnósticos precoces. Taíssa Stivanin, da RFIO cardiologista Eurico Correia, de 67 anos, levou um susto quando descobriu que tinha uma forma de leucemia crônica, em 2011. Sem sintomas, ele só procurou um médico porque percebeu que havia uma pequena alteração em seu hemograma. Ele repetiu o exame, mas só houve consenso sobre o diagnóstico meses depois.“Fiz exames hematológicos, cardiovasculares e um PET-CT, que é uma tomografia do corpo todo para determinar o grau de disseminação de uma doença ou infecção. Demorei entre um mês e meio e dois para concluir todos esses exames e é óbvio que fiquei emocionalmente desgastado. Mas continuei trabalhando normalmente. Afinal, não sentia nada”, contou o médico à RFI.Após todos os exames, o cardiologista descobriu que tinha leucemia linfocítica crônica. El

  • Cirurgiã vascular explica por que quem tem varizes deve continuar a fazer exercícios

    05/03/2024 Duração: 06min

    Ter varizes não é um impedimento para fazer exercícios, explica a cirurgiã vascular Nathassia Domingues, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pelo contrário: a atividade física é uma aliada dos pacientes e deve ser praticada com regularidade, explicou em entrevista à RFI. Taíssa Stivanin, da RFI“Existe um mito de que a atividade física pode piorar as varizes e dilatar as veias, mas é o contrário. Quanto mais a gente faz atividade física, mas trabalha a bomba muscular da perna e melhora nossa circulação”, diz Nathassia. As varizes são veias dilatadas que podem prejudicar a circulação e, sem tratamento, causar problemas sérios para a saúde. “O sangue dentro da veia circula do pé para o coração, ou seja, de baixo para cima e contra a força da gravidade. Ela então tem que fazer esse esforço, principalmente quando trabalhamos sentados ou em pé, para o sangue voltar para o pulmão e continuar circulando pelo coração”, detalha. É por essa razão que medidas simples, como colocar as pernas

  • Crianças superdotadas também podem ter dificuldades de aprendizado, dizem especialistas

    20/02/2024 Duração: 08min

    Quantos mitos você já ouviu sobre as crianças superdotadas? A imagem do bom aluno, que tira 10 em tudo, ou que tem um talento extraordinário em algumas áreas, é apenas um dos muitos clichês que cercam as chamadas pessoas com altas habilidades ou inteligência considerada superior – ou seja, acima de cerca de 98% da população mundial. Na vida real, a situação é bem diferente. Os superdotados que passaram por testes elaborados e validados cientificamente, de fato se destacam pelas suas capacidades cognitivas excepcionais. Uma delas é a memória de trabalho, que permite o armazenamento temporário de informações a curto prazo.Mas essa diferença também pode, em alguns casos, ser acompanhada de outras patologias, como o Distúrbio do Déficit de Atenção, por exemplo, com ou sem hiperatividade, além de outros problemas. Essa combinação "explosiva" pode gerar diversas dificuldades, inclusive na escola.Este é o caso do francês Gelis, 12 anos, que apesar das suas capacidades intelectuais brilhantes, também sofre de dislexi

  • Robôs inteligentes chegam ao mercado para ajudar idosos em casa e pacientes nos hospitais

    13/02/2024 Duração: 05min

    A era dos chamados robôs de serviço está apenas no início, mas em plena expansão: com o desenvolvimento acelerado da Inteligência Artificial, a estimativa é de que esse mercado atinja cerca de US$ 40 bilhões até 2028. A demanda cresce em vários setores, incluindo o da saúde. Na França e outros países, falta mão de obra nos hospitais e estabelecimentos que atendem idosos. Taíssa Stivanin, da RFIJason Poiblaud é diretor técnico da AI Robotics, uma empresa francesa situada em Marselha, no sul do país, onde trabalham cerca de 30 pessoas, a maior parte engenheiros especializados em diferentes áreas da Inteligência Artificial.Há cerca de três anos, ela fabrica dois robôs inteligentes: Robby e Stellar. Eles foram criados para assessorar os profissionais da saúde em hospitais e casas de repouso para idosos e também ajudar aqueles que buscam viver por mais tempo sozinhos em casa, com mais autonomia.Robby deve estar disponível no mercado até o final do ano e atualmente está sendo testado em uma clínica particular de To

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