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  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 4:42:38
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Informações:

Sinopse

De segunda a sexta-feira, sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actualidade.

Episódios

  • Em França, Gisèle Pélicot, drogada e violada durante anos, tornou-se o rosto da luta contra a violência sexual

    17/09/2024 Duração: 12min

    Está a decorrer em França o julgamento de Dominique Pélicot, um septuagenário que durante dez anos sedou a mulher e contratou quase uma centena de homens para a violar, num caso que tem abalado o país.   É um processo fora do comum que está em curso, em Avignon, no sul de França, desde 2 de Setembro. O principal acusado, Dominique Pélicot, reformado, pai e avô, drogou a mulher, Gisèle, durante dez anos para que outros homens a violassem enquanto se encontrava inconsciente. Os investigadores contaram cerca de 200 casos de violação, a maior parte dos quais cometidos por Dominique Pelicot e por uma lista de 72 suspeitos. No computador do principal acusado, a polícia encontrou uma pasta intitulada "abusos", contendo mais de 20 mil imagens e vídeos documentando as violações.No tribunal, mais de 50 homens comparecem no banco dos acusados, entre bombeiros, um perito em informática, um enfermeiro, um jornalista, todos recrutados na internet por Dominique Pélicot. Esta terça-feira 17 de Setembro, o principal acusado,

  • Incêndios deixam Portugal em alerta máximo

    17/09/2024 Duração: 07min

    Em Portugal, milhares de bombeiros foram mobilizados esta terça-feira, 17 de Setembro, para combater os incêndios florestais que já provocaram 7 mortos, mais de 50 feridos e que devastaram, em três dias, uma área superior à que ardeu durante o resto do verão. As autoridades portuguesas activaram o Mecanismo Europeu de Protecção Civil para obter oito aviões bombardeiros. Dois Canadairs chegaram de Espanha e são esperados aviões disponibilizados pela França, Itália e Grécia. Francisco Ferreira, presidente da ONG ambientalista portuguesa Zero, reconhece a falta de meios para combater os incêndios e defende a urgência de se repensar a gestão da floresta portuguesa.RFI: Qual é o ponto de situação dos incêndios em Portugal?Francisco Ferreira, dirigente da ONG portuguesa Zero: Temos um país que da zona centro do litoral, passando pelo interior e também no Norte regista um conjunto de ocorrências significativas muito grande. No momento, de um total de 151 ocorrências, há 20 que são consideradas ocorrências significat

  • “A Guiné-Bissau continua a viver num clima de insegurança, tensão e caça aos partidos”

    16/09/2024 Duração: 11min

    Numa altura em que o presidente do Parlamento dissolvido da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, regressou ao país, lamentando a falta de segurança, e depois de o chefe de Estado ter admitido uma recandidatura, tentamos perceber como está o país. O investigador Rui Jorge Semedo não acredita na realização das legislativas em Novembro e diz que a Guiné-Bissau continua à espera da data das presidenciais. O analista avisa que se “continua a viver num clima de insegurança, tensão e caça aos partidos”. Como está a Guiné-Bissau dois meses antes da data prevista das eleições legislativas antecipadas e ainda sem dia marcado para as presidenciais? Este domingo, Umaro Sissoco Embaló afirmou que está disponível para continuar a ser “Presidente da Guiné-Bissau”, dias depois de ter dito que não se iria candidatar a um segundo mandato. Também este domingo, regressou ao país, após sete meses no estrangeiro, o presidente do Parlamento dissolvido, Domingos Simões Pereira, que lamentou a falta de segurança no país. E é pelo r

  • Ana Maria Cabral e as memórias de Amílcar Cabral [2/2]

    16/09/2024 Duração: 09min

    Cabo Verde assinalou, no dia 12 de Setembro, o centenário do nascimento de Amílcar Cabral. Ana Maria Cabral, viúva de Amílcar Cabral, afirma não ter havido justiça quanto à morte do marido e defende ser necessário que as antigas potências assumam a responsabilidade pelos erros do passado. RFI: Como é que era um ambiente em casa durante os momentos mais tensos da luta? Vocês falavam sobre os acontecimentos diários ou tentavam separar o lado político da vida familiar?Ana Maria Cabral: Falávamos sobre tudo, com os nossos filhos tinha que ser uma linguagem mais adaptada para que eles entendessem. Eles tiveram uma grande experiência; por exemplo, a 22 Novembro de 1970, se a memória não me falha, os colonialistas resolveram atacar Conacri. Bombardearam a nossa casa e não morremos, eu e os meus filhos, por um acaso porque a casa foi mesmo atingida. Tínhamos uns vizinhos, uma família da ex-Jugoslávia, que um dos filhos apanhou com uma bomba que conseguiu separar-lhe a cabeça. Vinha a correr, a sair do quarto -assusto

  • Ana Maria Cabral e as memórias de Amílcar Cabral [1/2]

    14/09/2024 Duração: 08min

    Cabo Verde comemora o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, figura que liderou a luta pela libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. "Quando conheci Cabral o que me atraiu logo foi o lado político. Nós seguíamos as lutas de todos os povos do mundo. Acompanhámos a libertação de Cuba e precisávamos de gente assim para começar a luta, para mudar o nosso país", conta-nos Ana Maria Cabral, viúva de Amílcar Cabral. RFI: De que forma é que olha para estas celebrações em torno do centenário do nascimento de Amilcar Cabral?Ana Maria Cabral: Foi uma boa iniciativa, mas foi pena não ter oportunidade de mobilizar mais gente, sobretudo jovens. A sala estava muito vazia. Fiquei impressionada, tendo em conta que se realizou no auditório de uma universidade. Claro que as aulas ainda não começaram, mas devíamos ter mobilizado mais alunos, porque foi pena. As intervenções foram muito interessantes. Foi pena realmente a assistência ter sido muito reduzida. Recorda-se do primeiro encontro com Amílcar Cabral?O primeiro en

  • "Cabo Verde é um país independente graças a Amílcar Cabral"

    13/09/2024 Duração: 12min

    Em entrevista à RFI, o Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, evoca o centenário do nascimento de Amílcar Cabral como um momento que revela "a heroicidade do povo cabo-verdiano, apesar de todas as adversidades, Cabo Verde é hoje um país independente, graças à liderança de Amílcar Cabral". RFI: Cabo Verde assinala o centenário do nascimento de Amílcar Cabral. Foi depositada uma coroa de flores, feito descerramento de uma placa alusiva ao centenário. Esta é a homenagem justa ao pai da nacionalidade cabo-verdiana?José Maria Neves: Para além dessas actividades, foram realizadas muitas outras, como o Simpósio 'Amílcar Cabral, um património nacional e universal'. Há debates em várias universidades, manifestações culturais. Penso que a sociedade civil está a comemorar com algum entusiasmo o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, que é hoje uma figura consensual em Cabo Verde e que se destaca como um dos principais heróis nacionais.O que é que esta data lhe evoca?Evoca heroicidade do povo cabo-verdiano, ape

  • Pedro Pires: "Toda a minha vida gira à volta dos projectos de libertação"

    12/09/2024 Duração: 19min

    Comemora-se esta quinta-feira, 12 de Setembro, o centenário do nascimento de Amílcar Cabral. Pedro Pires, antigo Presidente de Cabo Verde e um dos líderes da luta de libertação da Guiné e de Cabo Verde recorda a sua relação com Amílcar Cabral. RFI: No Simpósio Internacional Amílcar Cabral, disse que "Cabral é uma personalidade excepcional, que não nasce todos os dias" porquê?Pedro Pires: Na verdade é ou foi uma pessoa excepcional. Quando avaliamos o seu percurso pessoal, o seu percurso político, chegamos a essa conclusão porque Amílcar Cabral, quando decidiu dedicar-se 100% às lutas de libertação de Cabo Verde, da Guiné e das outras colónias portuguesas em África já era um técnico muito conhecido e tinha a vida organizada do ponto de vista material. Estava muito bem e é a pergunta que se coloca. Porquê? O que é que o motivou? Aí é que chegámos à conclusão da sua excepcionalidade, porque geralmente uma pessoa nessas condições teria dúvidas, teria reservas. Mas ele não teve dúvidas. Estava convencido daquilo qu

  • "Resgatar o pensamento revolucionário de Cabral para as lutas de hoje"

    11/09/2024 Duração: 11min

    Decorre esta quarta-feira, 11 de Setembro, o terceiro dia do simpósio internacional Amílcar Cabral - um património nacional e universal. O investigador guineense, Sumaila Jaló, participou na mesa redonda sobre Cabral e a Juventude: um debate inter-geracional. O estudante em doutoramento no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra afirma ser preciso "resgatar o pensamento revolucionário de Amílcar Cabral - enquanto ideologia progressista - para as lutas de hoje". RFI: Amílcar Cabral teve uma relação profunda com a juventude, tanto no contexto do movimento de libertação como em termos de inspiração política e ideológica. Esta relação entre o legado de Cabral e a juventude ainda existe?Sumaila Jaló: Existe há uma transdimensão em que podemos falar dessa relação de Cabral com a juventude. Uma primeira dimensão que é a dimensão da ausência, que consiste nas tentativas de apagamento do legado da luta e da acção revolucionária de Amílcar Cabral e dos seus camaradas no espaço público, tanto no sistema edu

  • "Preocupações com as memórias do futuro" no centenário de Amílcar Cabral

    10/09/2024 Duração: 19min

    "Chegar aos 100 anos de Cabral e encontrar toda esta panóplia de iniciativas ao nível do mundo para celebrar esta data é algo que não só nos orgulha, mas encoraja a continuar esse debate e a questionar o passado, a desafiar o presente e acreditar que o futuro será muito melhor", descreveu o sociólogo, investigador guineense, Miguel de Barros, sobre o simpósio internacional Amílcar Cabral que decorre em Cabo Verde e na Guiné-Bissau. RFI: Assinalam se esta terça-feira os 50 anos do reconhecimento da independência da Guiné-Bissau. A Guiné-Bissau declarou unilateralmente a sua independência a 24 de Setembro de 1973 e foi reconhecida por Portugal a 10 de Setembro de 1974, depois da Revolução portuguesa. Como é que este reconhecimento mudou a dinâmica da luta pela libertação e quais é que foram as implicações internacionais?Miguel de Barros: O reconhecimento não mudou a dinâmica da luta, no sentido em que o PAIGC já tinha proclamado a própria independência unilateral e com o reconhecimento de alguns países, inclusi

  • Andrew Parsons: "Estes são os Jogos Paralímpicos mais espectaculares da História"

    08/09/2024 Duração: 13min

    Após dez dias intensos de competições, os Jogos Paralímpicos de Paris chegam hoje ao fim encerrando um capítulo de ouro da capital francesa. A RFI entrevistou Andrew Parsons, presidente do Comité Paralímpico Internacional, e ele garantiu que estes foram os Jogos mais espectaculares de sempre e que o sucesso junto do público vai fortalecer o papel do desporto paralímpico em todo o Mundo.  RFI: Disse que estes tinham de ser os Jogos Paralímpicos mais espectaculares de sempre. São?Andrew Parsons: Sem dúvida, estes são os Jogos Paralímpicos mais espectaculares da História. Paris 2024 é a referência e a nova referência, o novo benchmark para qualquer futura edição dos Jogos Paralímpicos. Isso em termos da organização dos jogos, da promoção dos jogos, da experiência dos atletas. O que nós vimos aqui foi incrível do ponto de vista das instalações, o público, a atmosfera que foi criada para os atletas e o esporte. Os atletas tiveram performances melhores do que nunca. Havia muitas dúvidas em relação à adesão do públi

  • França: "A extrema-direita está em posição de dizer quem pode ou não estar no governo"

    06/09/2024 Duração: 12min

    Michel Barnier, o novo Primeiro-Ministro nomeado nesta quinta-feira pelo Presidente francês encetou as suas consultas políticas com vista à formação de um governo, contra o qual desde já a esquerda disse que iria apresentar uma moção de censura, enquanto a extrema-direita condiciona o seu apoio ao programa político que irá ser apresentado. Oriundo do partido dos Republicanos, quarta força mais votada nas últimas legislativas, Michel Barnier é considerado como um homem com uma forte capacidade de negociação. Exerceu cargos ministeriais no passado, tendo sido nomeadamente Ministro do Ambiente, foi Comissário Europeu e também um dos mediadores europeus do Brexit.Todavia, ele chega num contexto de crise política profunda, na sequência das legislativas de Julho em que a Nova Frente Popular, à esquerda, chegou à frente mas sem conseguir a maioria absoluta, sendo que o bloco centrista chegou em segundo lugar e a extrema-direita não conseguiu concretizar o anseio de chegar ao poder, mas duplicou o número de deputados

  • Sandra Monteiro: « É uma honra e um orgulho participar nos Jogos Paralímpicos»

    05/09/2024 Duração: 10min

    O boccia é uma prova especificamente paralímpica. Esta modalidade, que tem influências no jogo da Petanca, tornou-se uma modalidade Paralímpica em 1984 em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O boccia está dividido em quatro categorias, BC 1, BC 2, BC 3 e BC 4.É uma modalidade para atletas com paralisia cerebral e/ou outras disfunções neurológicas. É um desporto praticado num espaço interior, em que são arremessadas bolas de couro, seis azuis e seis vermelhas, com o objectivo de as colocar o mais perto possível de uma bola branca, numa partida dividida em quatro parciais nos individuais e em seis na prova por equipas.O boccia é uma modalidade em que dois países lusófonos já arrecadaram várias medalhas: Brasil e Portugal. A comitiva brasileira, desde 1960 e a primeira edição oficial dos Jogos Paralímpicos em Roma, na Itália, já conquistou 11 medalhas, enquanto os portugueses já levaram para casa 27 medalhas, inclusive nove de ouro.Para Portugal, o boccia é de longe a segunda modalidade com o maior número de medalh

  • Marilson Fernandes Semedo: «Feliz por bater o recorde nacional de Cabo Verde»

    04/09/2024 Duração: 09min

    A comitiva cabo-verdiana nos Jogos Paralímpicos que decorrem em Paris, a capital francesa, conta com dois atletas: Marilson Fernandes Semedo no lançamento do dardo F57 e Heidilene Patricia Oliveira Lopes nos 100 e 200 metros T12. A final da prova de lançamento do dardo F57, categoria para pessoas com transtorno do movimento de baixo grau em uma das pernas, de grau moderado em ambos os pés ou com ausência de membros, decorreu no passado sábado 31 de Agosto no Stade de France, o estádio principal dos Jogos Paralímpicos.Onze atletas lutaram pelas medalhas, entre eles o cabo-verdiano Marilson Fernandes Semedo que foi o terceiro a lançar o dardo.Nesta modalidade do atletismo, cada atleta lança sucessivamente os seis lançamentos que tem. O terceiro a entrar em acção na prova foi o cabo-verdiano Marilson Fernandes Semedo.No primeiro lançamento, o atleta de Cabo Verde alcançou a marca de 39, 97 metros, novo recorde pessoal e novo recorde nacional.Marilson Fernandes Semedo não conseguiu melhorar nos cinco lançamentos

  • Atleta são-tomense Alex dos Anjos quer bater recorde pessoal

    03/09/2024 Duração: 08min

    O atleta são-tomense Alex dos Anjos participa pela terceira vez nos Jogos Paralímpicos e vai correr a prova dos 400 metros no Stade de France, em Paris. O objectivo do atleta são-tomense é superar a marca dos 50.49 nos 400 metros T47, categoria para atletas com amputação nos membros superiores. RFI: Como é que se preparou para estar aqui nos Jogos Paralímpicos de Paris?Alex dos Anjos: A preparação foi enorme porque tive algumas dificuldades, uma vez que eu trabalho, estudei e depois vou para o treino e conciliar tudo é um bocado difícil, mas é assim.Como é que é o seu dia-a-dia?O meu dia-a-dia é normal; saio de manhã para trabalhar na direcção-geral de Desportos. Terminei a minha licenciatura em Desporto e também sou atleta e treino todos os dias.Quando é que tem tempo para treinar?Todos os dias de manhã vou para o trabalho. No período da tarde treino.Como é que se preparou para os Jogos Paralímpicos de Paris?Com treino diário, mas foi específico porque já estava inscrito para vir aos Jogos Paralímpicos e dec

  • Moçambique quer "conquistar uma medalha paralímpica"

    02/09/2024 Duração: 08min

    A delegação paralímpica moçambicana chegou a França há mais de um mês para fazer um estágio intensivo em Nueil-les-Aubiers. "A nossa expectativa é chegar à medalha. Estar numa final, ter um recorde africano e ter uma medalha paralímpica", descreve o chefe do Comité Paralímpico moçambicano, Luís Mouliaã. RFI: A delegação de Moçambique conta com uma atleta, Edmilsa Governo, que já ganhou um prémio paralímpico?Luís Mouliaã: De facto, a nossa atleta Edmilsa Governo já teve uma medalha paralímpica no Rio de Janeiro, ganhou o bronze nos 400 metros. Estamos muito esperançosos que se volte a repetir agora em Paris.Prepararam os Jogos Paralímpicos com um estágio intensivo em Nueil-les-Aubier. Como é que se organizou este estágio?Correu bem, tivemos este estágio com Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau. Começamos a falar deste estágio no princípio do ano e finalmente conseguimos vir para cá. Convidaram-nos e tivemos a sorte de poder fazer este estágio aqui em França, que foi muito produtivo.O que é qu

  • Jogos Paralímpicos: "Cabo Verde é um país cada vez mais inclusivo"

    01/09/2024 Duração: 13min

    "As deficiências físicas de muitos atletas são consequências de guerras, doenças ou acidentes e operações", afirma o presidente do comité paralímpico de Cabo Verde e membro do comité paralímpico internacional, José Rodrigo Bejarano. RFI: Cabo Verde tem dois atletas a participar nestes Jogos Paralímpicos. Pode descrever-nos a delegação de Cabo Verde?José Rodrigo Bejarano: Não vamos só participar. Antes utilizávamos esse termo e agora falamos em competição. Os nossos dois atletas têm resultados bastante interessantes. Começamos com o atleta feminina Heidilene Oliveira; ela é uma atleta com limitações visuais da categoria T12. Ela vai correr com o seu guia e vai fazer a competição de 100 e 200 metros. Depois temos o atleta Marilson Semedo; amputado de perna e vai fazer lançamento de dardo na categoria 57.São atletas que não estão aqui para participar, mas para competir. O que é que mudou para passarmos do verbo participar ao Competir?Eu acho que é o evento, isto não é uma passarela. O evento demonstra atletas de

  • Jogos Paralímpicos: "Desporto adaptado deve ser acessível a todos"

    31/08/2024 Duração: 09min

    O objectivo da delegação são-tomense nos Jogos Paralímpicos de Paris é que o atleta Alex Anjos tente superar a marca dos 50.49 nos 400 metros T47, categoria para atletas com amputação nos membros superiores. "Os Jogos Paralímpicos são uma mostra mundial para que o desporto adaptado seja cada vez mais acessível a todos",  defende o chefe da delegação paralímpica de São Tomé e Príncipe, Filipe Neto. São Tomé e Príncipe participou pela primeira vez nos Jogos Paralímpicos em 2016 no Rio de Janeiro, com o atleta Alex dos Anjos, que volta a competir nos Jogos de Paris na prova de 400 metros T47?Filipe Neto: É um bocado constrangedor ser uma representação tão pequena, mas é o que temos. Inicialmente tínhamos uma delegação que podia ter até oito pessoas, mas infelizmente a Marina, uma da nossa lançadora que estava também no nosso desejo de vir. Não pôde vir porque não teve classificação internacional e a sua vinda para Paris em 2024 não foi aprovada. Por isso trouxemos um só atleta, naturalmente que a quota da delega

  • "Pessoas com deficiência precisam de oportunidades, não de empurrões"

    30/08/2024 Duração: 11min

    Juliana Moko compete nos 100, 200 e 400 metros femininos e Sabino Tchipessi nos 400 metros masculinos nos Jogos Paralímpicos de Paris. "Os Jogos Paralímpicos deve servir de mobilização e de informação para apostar em melhores políticas públicas para a inclusão de pessoas com deficiência", defende o secretário-geral do Comité Paralímpico angolano, António da Luz. RFI: Angola está representada por dois atletas. Estão prontos a competir nos próximos dias?António da Luz: Na verdade, gostaria de ter aqui mais atletas, inclusive noutras modalidades. Nós tivemos a um passo de qualificar um atleta no halterofilismo, mas infelizmente não conseguimos. Tivemos uma atleta também que nos últimos meses se lesionou e acabou por não estar aqui. Trouxemos dois atletas que nos dão garantias de que são, neste momento, os melhores que temos.Os Jogos Paralímpicos disponibilizaram 150 autocarros e cerca de 1000 táxis. Como é que está a correr a organização para as delegações e para os atletas, que precisam de conforto na mobilidad

  • Quarta participação de Guiné-Bissau nos Jogos Paralímpicos

    29/08/2024 Duração: 10min

    A Guiné-Bissau participa nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 com dois atletas. "O caminho não tem sido tão fácil para um país com o nosso contexto. Vão participar dois atletas; Mama Saliu Bari, que foi procurar o mínimo na edição de Marrakech 2024, conseguiu a medalha de prata nos 200 metros, na categoria masculino T11. Na Brinbamde Domingas também esteve nessa competição, conseguiu fazer a sua marca pessoal ", descreve o chefe de missão da delegação paralímpica da Guiné-Bissau, Vladimir Sanó. RFI: Quais são os objectivos desta quarta participação da Guiné-Bissau nos Paralímpicos de Paris?Vladimir Sanó: Depois de Tóquio 2020, enfrentamos grandes dificuldades em termos de mudança global provocada pela Covid-19. O nosso atleta Mama Saliu Bari, que é de mais antigo atleta paralímpico da Guiné-Bissau, está mais motivado, está mais entusiasmado para Paris 2024. Ele conseguiu entrar na lista de recorde mundial porque está mais motivação. Apesar das dificuldades e dos desafios da viagem, espiritualmente e psicologi

  • Cerimónia da abertura dos Jogos Paralímpicos vai ser “inclusiva” e “espectacular”

    28/08/2024 Duração: 22min

    São esperados 65.000 espectadores esta noite na Praça da Concórdia, no centro de Paris, para assistir à cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos. O espectáculo foi imaginado pelo director artístico dos Jogos de Paris, Thomas Jolly, e dura três horas. Na emissão especial desta quarta-feira fique a saber o que esperar destes doze dias de competições, que contam com 4400 atletas, de 182 delegações e 549 provas desportiva. Esta quarta-feira, a chama paralímpica chega a Paris para a cerimónia da abertura que decorre na Praça da Concórdia que foi transformada num palco de teatro a grande escala. O objectivo da cerimónia é ser “inclusiva” e “espectacular”, segundo Damien Gabriac, um dos co-autores do espectáculo desta noite.

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