Artes

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 4:47:13
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Sinopse

Um dia por semana, veja aqui os nossos destaques no mundo da cultura e das artes.

Episódios

  • Festival Pela Paz decorreu no Tarrafal, "num lugar de liberdade"

    17/09/2024 Duração: 09min

    O Tarrafal assinalou no fim-de-semana passado o centenário do nascimento de Amílcar Cabral com o festival Pela Paz. "Com este festival queremos reforçar a referência do Tarrafal como um lugar de paz e símbolo de liberdade", conta-nos porta-voz do festival, Madair Feire. O curador do evento, músico, escritor e antigo ministro da cultura de Cabo Verde, Mário Lúcio Sousa, explica a sua relação com Amílcar Cabral, líder revolucionário e intelectual que lutou pela independência de Cabo Verde e da Guiné-Bissau. Uma inspiração na obra, literatura e música de Mário Lúcio. "Tenho uma relação espiritual com Cabral, em dimensões que nem eu entendo bem. Vejo-o com frequência e quando escrevi o romance sobre ele, tivemos vários diálogos. O livro apareceu por acaso, mas foi Amílcar Cabral que mudou a minha vida. Um dia encontrei um poema dele, recitava-o na rua e viram em mim uma criança um pouco precoce. Ajudaram-me a ter acesso a uma educação porque os meus pais eram pobres", conta.Cabral mudou a vida de "todos os cabo-v

  • Design “Made in Portugal” na rota da Semana do Design de Paris

    05/09/2024 Duração: 18min

    Em França, arrancou esta quinta-feira a Semana do Design de Paris que conta com uma exposição dedicada ao design português. Chama-se “Made in Portugal naturally” e é uma vitrina da produção artística do sector. Neste programa, visitamos a exposição com a curadora e arquitecta de interiores Margarida Moura Simão. Há uma “casa portuguesa” na “Paris Design Week”, que arrancou a 5 de Setembro e decorre até 14 de Setembro. Nesta "casa", situada na Galerie Joseph, no bairro do Marais, há cerca de 60 peças que mostram o que é o design português de hoje, entre inovação e tradição, entre o clássico e o contemporâneo.O “showroom” chama-se “Made in Portugal naturally” e foi concebido como um apartamento, por onde se deambula entre as peças expostas. A curadora é a arquitecta de interiores Margarida Moura Simão, que nos fez uma visita guiada pelas diferentes salas e obras, desenhando um “Portugal cosmopolita” que produz “um design autoral, irreverente e sofisticado”, com um savoir-faire que alia tradição e tecnologia. Na

  • Cabo-verdiana Denise Fernandes eleita melhor cineasta emergente em Festival de Locarno

    28/08/2024 Duração: 11min

    A primeira longa metragem de Denise Fernandes valeu à realizadora cabo-verdiana o prémio de melhor cineasta emergente no Festival de cinema de Locarno que terminou a 17 de Agosto. "Hanami" tem como palco a Ilha do Fogo, no sotavento cabo-verdiano, onde Nana assiste à partida, mas também ao regresso de muitos habitantes do território, caso da sua mãe. A cineasta, nascida em Lisboa, crescida na Suíça de expressão italiana, volta a pegar em Cabo Verde, as suas raízes, para este novo filme, "Hanami", a sua primeira longa metragem.Ela começou por comentar à RFI qual a sua reacção com o galardão obtido na edição de 2024 do Festival de cinema de Locarno, na Suíça.Recebi a notícia por telefone alguns dias antes do festival terminar, mas disseram-me para não dizer mesmo a ninguém. E eu ainda estava com as actrizes do filme presentes em Locarno. Então, sabendo que eu não podia dizer a ninguém também, é quase como se não tivesse nenhuma reacção. E senti que o acontecimento se concretizou dois dias depois, quando foi pos

  • Cantora guineense Eneida Marta lança música sobre Rainha dos Bijagós

    21/08/2024 Duração: 10min

    Eneida Marta é conhecida pelo seu estilo peculiar que busca casar nas suas músicas a modernidade com a ancestralidade dos povos guineenses. Dona de uma das mais belas vozes da música moderna guineense, Eneida Marta traz sempre nos seus trabalhos alguma reflexão sobre a difícil situação da maioria das crianças guineenses sem nunca descurar a canseira enfrentada pela mulher. Como a própria diz, na história moderna da Guiné-Bissau, há e houve sempre grandes mulheres que não podem ser esquecidas. Uma dessas mulheres é a Okinka Pampa, aquela que foi a única mulher a ser coroada rainha de um dos povos da Guiné-Bissau, o povo Bijagó, das ilhas do mesmo nome."Okinka foi a rainha dos Bijagós. A rainha Okinka Pampa, como muitos sabem, sucedeu ao seu pai e foi encarregue de proteger os ancestrais da ilha e ser a guardiã das suas tradições. Numa época em que o colono português se preparava para ocupar o arquipélago dos Bijagós, como parte das suas reivindicações territoriais na África", começa por recordar Eneida Marta.O

  • À descoberta de Ashley Fortes no metro de Paris

    13/08/2024 Duração: 10min

    No último ano, a voz de Ashley Fortes tem ecoado em diferentes estações do metro de Paris, o “maior palco” da capital francesa, onde milhares de pessoas passam diariamente. Fomos conhecer a cantora com origens cabo-verdianas, que homenageia Cesária Évora e que conquistou a etiqueta “Musicien du Métro”. Estamos no “maior palco” de Paris, aquele por onde passam milhares de pessoas todos os dias. É nesta azáfama dos corredores do metro que ecoa a famosa “saudade” da “diva dos pés descalços”, cantada por uma jovem francesa, de 33 anos, com raízes cabo-verdianas.Ashley Fortes começou a cantar no metro de Paris há cerca de um ano e faz parte do grupo de 300 músicos (seleccionados entre cerca de 1.000) que conquistaram a etiqueta de “Musicien du Métro”. Uma vitrina internacional que também permite ganhar a vida e complementar o seu trabalho de professora de canto.“Eu adoro cantar no metro. Ontem, uma mulher parou e ficou uma hora a ouvir-me e disse-me ‘Você foi o meu sol neste dia’. Ver estas pessoas faz com que eu

  • Reforçar a identidade africana com "Os Bantu na visão da Mafrano"

    30/07/2024 Duração: 10min

    "Os Bantu na visão de Mafrano" é uma colecção que reúne os textos que Maurício Francisco Caetano, Mafrano, dedicou à Antropologia Cultural Bantu. A publicação da obra vem colmatar lacunas e recuperar património essencial para o melhor conhecimento da história, cultura e tradições dos povos Bantu.A riqueza da herança deixada por Mafrano, que é de particular interesse para os investigadores de áreas como a Antropologia, as Ciências Humanas ou a História, tem também o seu papel como pilar na construção da identidade africana.Grande parte destes textos, agora reunidos numa colecção editada em Portugal pela Perfil Criativo, foram publicados ao longo de décadas em diferentes jornais e publicações de Angola no tempo colonial, outros encontravam-se nas mãos de amigos e familiares.Durante mais de uma década, o jornalista e escritor angolano José Soares Caetano, filho de Mafrano, e restante família garimparam todos os locais onde suspeitavam que poderiam encontrar textos de Mafrano. Agora, publicados dois dos três volu

  • Toumani Diabaté, “um ícone e uma lenda”

    23/07/2024 Duração: 11min

    Toumani Diabaté é um dos mais reconhecidos intérpretes contemporâneos da kora, considerado por muitos como o “rei da kora”, um instrumento de 21 cordas, típico da África ocidental e da cultura mandinga. Toumani Diabaté morreu, na sexta-feira, aos 58 anos, mas deixa uma herança intemporal que alia tradições ancestrais e modernidade. Para o músico guineense Nino Galissa, Toumani Diabaté é “um ícone e uma lenda”. Toumani Diabaté nasceu em 1965 numa família de contadores de histórias e de músicos e começou a tocar ainda em criança. O pai era Sidiki Diabaté, um dos intérpretes no primeiro álbum de kora gravado, o “Cordes Anciennes”, de 1970. Inspirado pelo ambiente onde cresceu e pelo instrumento de vários séculos, Toumani Diabaté tornou-se num embaixador da música africana e tocou com imensos músicos, desde outro virtuoso da kora, o maliano Ballaké Sissoko, e o cantor e guitarrista também maliano Ali Farka Touré. Também se interessou por outras sonoridades, incluindo o flamenco, o jazz, o blues, a pop e tocou com

  • Terminal (O Estado do Mundo) de Inês Barahona e Miguel Fragata em Avignon

    17/07/2024 Duração: 11min

    Terminal (O Estado do Mundo) de Inês Barahona e Miguel Fragata é o segundo espectáculo de um díptico que aborda a crise climática. A criação mostra-nos uma “grande crise” que assenta em “desigualdades” e “escolhas políticas e económicas”, num lugar de onde “não há saídas”. A peça pode ser vista até ao próximo domingo, 21 de Julho, no Festival de Avignon.  Terminal (O Estado do Mundo) de Inês Barahona e Miguel Fragata é o segundo espectáculo de um díptico que aborda a crise climática. A criação mostra-nos uma “grande crise” que assenta em “desigualdades” e “escolhas políticas e económicas”, num lugar de onde “não há saídas”.“Terminal (O Estado do Mundo)” é precisamente este espaço de tensão entre, por um lado, a aceitação e a resignação e, por outro, o desejo de “mudar o mundo”, rumo a uma saída.Miguel Fragata: Quando nos decidimos lançar nesta aventura de criar, de pensar teatralmente sobre a crise climática, ficou logo muito claro que nos interessava esta dimensão do díptico. Ou seja, por um lado, de pensar

  • “Os Monólogos da Vagina” discutiram sexualidade feminina em Angola

    09/07/2024 Duração: 07min

    A quarta temporada do “Os Monólogos da Vagina” esteve em palco este fim-de-semana, na Casa das Artes de Talatona, em Luanda. O espectáculo discute e desmistifica a sexualidade feminina. A quarta temporada contou com a participação das actrizes Naed Branco, Conceição Diamante, Sunny DIlage e Yolanda Viegas. Além das convidadas especiais Carla Castro e Elsa Marques. “Os Monólogos da Vagina” é uma obra de Eve Ensler, foi adaptada para esta quarta temporada em Angola por Flávio Ferrão, que assume igualmente a pasta de direcção e encenação de mãos dadas com Flávio Ferrão e Marisa Octávio.Esta nova edição contou com “monólogos de continuação”, como explicou à RFI Marisa Octávio, ou seja, o monólogo do mesmo personagem será interpretado por várias actrizes como se fossem uma só: “Vão ter que fazer os mesmos gestos, ter o mesmo timbre da voz, estar com o mesmo adereço de cena. Vai ser só uma pessoa, mas representada por três. É uma adaptação louca do Flávio Ferrão”. A peça discute e desmistifica a sexualidade feminin

  • "Pirinha" mostra que há esperança para as vítimas depois do abuso sexual infantil

    03/07/2024 Duração: 12min

    Em Cabo Verde, o abuso sexual infantil, muitas vezes cometido por familiares ou pessoas próximas das crianças, é um flagelo que toca todos os anos centenas de menores. De forma a mostrar que este é um trauma real e que deve ser denunciado, mas que também é possível ter esperança num futuro melhor, Natasha Craveiro escreveu e realizou o filme-documentário "Pirinha". Só nos primeiros seis meses de 2024, já foram denunciados em Cabo Verde 84 crimes de abuso sexual contra crianças, muitas vezes abusos cometidos dentro das próprias famílias. Para a realizadora Natasha Craveiro trata-se apenas da ponta do icebergue, já que muitas vítimas acabam por não denunciar os seus abusadores, sendo assim necessário começar um debate nacional sobre este tipo de abusos, algo que o filme "Pirinha" quer iniciar no arquipélago."Os abusos acontecem há imenso tempo. Não é nada novo. O que nós conseguimos agora ver é apenas a ponta do icebergue. As denúncias são só os casos que se sabem, porque há toda aquela outra parte do icebergue

  • Redifusão - As histórias de Cargaleiro na “aldeia dos artistas”

    30/06/2024 Duração: 20min

    Manuel Cargaleiro já tinha deixado a sua marca em Paris numa das mais conhecidas estações de metro, a Champs Elysées-Clémenceau, mas a capital francesa pediu-lhe mais. Aos 92 anos, o artista português juntou aos painéis de azulejos instalados em 1995 novas obras que são inauguradas esta segunda-feira. Nesse dia, o pintor e ceramista vai ser duplamente condecorado por Portugal e Paris. Nesta entrevista, realizada em 2017, o "mestre" recorda os tempos iniciais em Paris, quando a cidade era "uma aldeia de artistas". Esta segunda-feira, Manuel Cargaleiro vai inaugurar novos painéis na estação Champs Elysées-Clémenceau, em Paris, e depois vai receber a Medalha Grand Vermeil, a mais alta condecoração da cidade, e a Medalha de Mérito Cultural de Portugal na presença do Primeiro-Ministro português.Galardões que se juntam a outros de um artista que vive em Paris desde 1957, que conviveu com nomes precursores da arte contemporânea como Max Ernst, Hans Arp, Serge Poliakoff, Alfred Manessier, Sonia Delaunay, Zao Wou-Ki,

  • Humoristas em França são "cada vez mais cuidadosos" após piada levar a demissão na rádio pública

    25/06/2024 Duração: 08min

    O humor em França tem uma longa história e tradição, mas nos últimos meses o afastamento de um conhecido humorista, Guillaume Meurice, das antenas da rádio pública devido a uma piada sobre o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu abalou o país. Em entrevista à RFI, o humorista franco-português, Mike de Sá, diz que actualmente os humoristas são "cada vez mais cuidadosos" quando estão em palco. Berço da Declaração de Direitos do Homem de 1789, a França tem uma longa história de liberdade de expressão. Antes desta declaração, foram homens como Moliére ou Voltaire que desafiaram as convenções sociais vigentes para com ironia para chamar a atenção da sociedade para problemas importantes do seu tempo, mais tarde, já nos anos 80, humoristas como Coluche comentavam de forma simples e mordaz a vida francesa.Uma tradição de humor que passa actualmente por comentários na rádios, onde vários humoristas fazem crónicas matinais onde esmiuçam a vida política e a actualidade. Guillaume Meurice, um humorista que inter

  • Portugal "revelou-se" ao grande público no Festival de Animação de Annecy

    19/06/2024 Duração: 10min

    O Festival de Cinema de Animação de Annecy bateu recordes de participação com Portugal como país convidado. Uma forma de um público alargado descobrir a animação portuguesa, já muito premiada neste e noutros certames. Entre 9 e 15 de Junho, milhares de pessoas estiveram em Annecy para a edição número 65 do Festival de Animação. Este ano, o certame bateu recordes com mais de 17.400 profissionais e estudantes acreditados e outras tantas milhares de pessoas que encheram as salas de manhã à noite, como explicou o director deste certame, Marcel Jean, em entrevista à RFI."O Festival de Annecy está a ser mais frequentado por mais pessoas do que nunca. Temos um número recorde de visitantes e tivemos também as salas cheias durante toda a semana. Este ano, chegámos a ter sessões muito cedo, às 8h30 da manhã, e as salas estavam cheias. Portanto, desde as 8h30 da manhã até à meia-noite. Estamos muito satisfeitos com isso", explicou.Esta fidelidade do público, assim como a importância dos filmes aqui mostrados que todos o

  • Bailarinos moçambicanos celebram dança em Paris

    12/06/2024 Duração: 11min

    A faltar pouco mais de um mês para o arranque dos Jogos Olímpicos de Paris, o coreógrafo francês Benjamin Millepied orquestrou 'A cidade dançada'. Os bailarinos invadiram a capital francesa para celebrar a dança. Ao todo, onze espaços, doze coreógrafos em diálogo com a cidade. Idio Chichava apresentou dois espectáculos "Vagabundos" e "Dzuda".  O coreógrafo moçambicano conta-nos que sentiu, durante os espectáculos, a confirmação de que "o mundo precisa de mais abertura e de mais partilha".  Vagabundos é uma "peça sobre viagem e sobre como entrar e experimentar em cena", começa por explicar o coreógrafo, acrescentando que a ideia é "mostrar as nossas experiências, enquanto bailarinos e tocar essas experiências faz parte de uma viagem, daquilo que nos constituem enquanto bailarinos. Vagabundos faz sentido para mim porque estamos sempre à procura de um destino ou de um melhor momento... Estamos sempre à procura de melhorar ou de chegar a algum lugar com o nosso corpo, com as nossas emoções, com a nossa energia. É

  • Cantora cabo-verdiana Verónica Lii lança single sobre a saúde mental

    05/06/2024 Duração: 10min

    Verónica Lii, cantora de 33 anos, de ascendência cabo-verdiana, lançou, no passado mês de maio, um novo single intitulado "Mi só", que aborda a temática da saúde mental, com especial destaque para a depressão. A artista ingressou no mundo da música em 2005, canta essencialmente kizomba e um dos seus grandes objectivos futuros é conseguir a internacionalização da sua carreira, começando primeiro pelos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.Em entrevista à RFI, Verónica Lii, cujo nome real é Vera Semedo, falou-nos sobre o amor que nutre pela música e também sobre as suas origens cabo-verdianas. Para além disso, a artista explicou-nos um pouco mais sobre o seu mais recente single que pretende consciencializar a sociedade para a depressão,  uma doença cada vez mais recorrente nos dias actuais.

  • Bailarina Mai-Júli Machado volta a homenagear “força da mulher”

    28/05/2024 Duração: 12min

    “Amelle” é o segundo projecto a solo da bailarina e coreógrafa moçambicana Mai-Júli Machado que invoca as suas memórias de passagem de menina a mulher e denuncia as restrições impostas às bailarinas cujos corpos não cabem em normas. A peça foi apresentada, este sábado, na 3ª edição do evento “1 Km de Danse”, na região de Paris e volta a falar da “força da mulher” e da necessidade de as artistas se expressarem “sem medo” e de quebrarem silêncios em palco. Cerca de um mês depois de ter apresentado “Sinais Particulares” em Paris e quase um ano depois de se ter estreado em França na peça “Black Lights” de Mathilde Monnier, a bailarina e coreógrafa Mai-Júli Machado foi convidada pelo Centre National de la Danse para mostrar um novo projecto durante o festival "1 Km de Danse”, em Pantin. Foi neste sábado que a moçambicana levou a um jardim público a peça "Amelle" que fala sobre a “força da mulher” e a necessidade de se quebrarem silêncios em palco. RFI: Como é que nos poderia descrever o espectáculo Amelle?Mai-Júli

  • Palco do Pompidou acolhe espectros e rituais de Catarina Miranda

    15/05/2024 Duração: 15min

    ΛƬSUMOЯI é um espectáculo que cruza dança, teatro, instalação sonora e instalação visual e que se afirma como “uma construção de arte contemporânea”. A obra de Catarina Miranda é apresentada, a 17 e 18 de Maio, no centro de arte contemporânea Pompidou, em Paris. A história parte de uma peça japonesa de teatro Noh, do século XV, em que o fantasma de uma criança-guerreira deambula pelo campo de batalha. A peça fala de espectros e rituais e mostra como a dança pode tornar visível o invisível. ΛƬSUMOЯI é apresentada como “uma peça de dança para um quinteto e um palco luminoso”, mas os palcos de Catarina Miranda mobilizam movimento, teatro, instalação sonora, instalação visual, histórias visíveis e rituais invisíveis. A criadora resume que ΛƬSUMOЯI é “uma construção de arte contemporânea”, inspirada na peça japonesa de teatro Noh de título homónimo, em que o fantasma de uma criança-guerreira, morta em combate, deambula por um campo de batalha. A inspiração surge da formação em teatro Noh, no Kyoto Art Center, no J

  • Quinzena dos cineastas de Cannes destaca cinema português

    14/05/2024 Duração: 12min

    Começa nesta quarta-feira a Quinzena dos cineastas, prestigiosa mostra paralela do Festival de cinema de Cannes de 2024. Uma edição com forte presença lusófona: uma longa metragem brasileira, outra portuguesa e duas curtas metragens lusas. Caso de "O Jardim em Movimento" de Inês Lima. Trata-se de uma visita da Serra da Arrábida, reputada região natural ao sul de Lisboa, que inclui um Parque natural. Uma visita pouco convencional, porém, entre a atracção pelas flores ou pelos corpos.A realizadora Inês Lima refere-se à alegria de ter sido seleccionada para Cannes, num certame com tanta presença portuguesa."Naturalmente, com muita felicidade e muita alegria. Por várias razões, porque foi um filme que demorou cerca de dois anos a concluir que foi auto-financiado, que teve muitos constrangimentos financeiros e acho que, quer para mim, quer para toda a equipa que investiu muito no filme, acho que é mesmo e uma felicidade para todos nós poder ver este reconhecimento."Ainda por cima num certame em que nesta edição de

  • “Sinais Particulares” da bailarina moçambicana Mai-Júli Machado

    07/05/2024 Duração: 08min

    A bailarina moçambicana Mai-Júli Machado apresentou, na semana passada, na livraria 7L, em Paris, o seu primeiro solo “Sinais Particulares”.  Uma performance sobre mutilação genital feminina e casamentos forçados. A luta do que é ser mulher em África que partiu de uma memória de infância. A bailarina moçambicana Mai-Júli Machado apresentou, na semana passada, na livraria 7L, em Paris, o seu primeiro solo “Sinais Particulares”.  Uma performance sobre mutilação genital feminina e casamentos forçados. A luta do que é ser mulher em África que partiu de uma memória de infância.“Sinais Particulares” de Mai-Júli Machado sobre novamente ao palco na próxima terça-feira, 14 de Maio, pelas 18h00, no Théâtre Public de Montreuil. Que peça é esta?Esta peça chama-se “Sinais Particulares” e fala sobre a mutilação genital feminina e a exploração sexual da mulher em África. É o seu primeiro solo?Sim, é o meu primeiro solo, o meu primeiro desafio, a primeira vez que eu desafiei-me a fazer uma peça e está a ter bons resultados. 

  • Louvre mostra como académicos trabalharam em conjunto para criar os Jogos Olímpicos modernos

    01/05/2024 Duração: 11min

    Os Jogos Olímpicos em Paris preparam-se a todo o vapor na capital francesa. No entanto, Paris não quer que se trate de um evento meramente desportivo e toda a cidade está mobilizada à volta desta competição. Assim, o Museu do Louvre, maior museu do Mundo, não escapa a esta febre dos Jogos Olímpicos, organizando a exposição "L'Olympisme, une invention moderne, un heritage antique" ou o Olimpismo, uma invenção moderna, uma herança antiga, que vai estar patente até dia 16 de Setembro. Esta exposição mostra como no final do século XIX, arquéologos, historiadores e políticos de várias nações, mas especialmente em França e na Grécia, se uniram para criar os Jogos Olímpicos modernos, como nos explicou Christina Mitsopoulou, arqueóloga e comissária desta exposição no Louvre."A ideia de reactivar os Jogos Olímpicos foi o resultado de um período, nos anos 1880 e 90, que coincidiu com o período das grandes escavações arqueológicas na Grécia. Foi um período em que se descobriram grandes complexos arqueológicos - a Acrópo

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