Convidado

"Preocupações com as memórias do futuro" no centenário de Amílcar Cabral

Informações:

Sinopse

"Chegar aos 100 anos de Cabral e encontrar toda esta panóplia de iniciativas ao nível do mundo para celebrar esta data é algo que não só nos orgulha, mas encoraja a continuar esse debate e a questionar o passado, a desafiar o presente e acreditar que o futuro será muito melhor", descreveu o sociólogo, investigador guineense, Miguel de Barros, sobre o simpósio internacional Amílcar Cabral que decorre em Cabo Verde e na Guiné-Bissau. RFI: Assinalam se esta terça-feira os 50 anos do reconhecimento da independência da Guiné-Bissau. A Guiné-Bissau declarou unilateralmente a sua independência a 24 de Setembro de 1973 e foi reconhecida por Portugal a 10 de Setembro de 1974, depois da Revolução portuguesa. Como é que este reconhecimento mudou a dinâmica da luta pela libertação e quais é que foram as implicações internacionais?Miguel de Barros: O reconhecimento não mudou a dinâmica da luta, no sentido em que o PAIGC já tinha proclamado a própria independência unilateral e com o reconhecimento de alguns países, inclusi