Paracatu Rural - Jornal do agronegócio

Os preços para o mercado do boi seguem avançando no Brasil. A arroba já se aproxima dos R$300, fazendo com que os pecuaristas já comecem a planejar o fim do ano. Vlamir Brandalizze também chama a atenção para as exportações. As carnes bovina e de frango somam mais de 200 mil toneladas embarcadas nas duas primeiras semanas de outubro.

Apesar do mês de outubro ser marcado por um vazio de oferta para o mercado do feijão, as cotações seguem sem reação. Vlamir Brandalizze destaca que os preços da saca para o carioca se mantiveram entre R$200 e R$270, enquanto os supermercados aderem à promoções de R$5,00 para o pacote de um quilo.

O mercado do arroz segue em calmaria durante o mês de outubro. A já sabida queda de braço entre indústria e varejo impede novas correções nas cotações e consequentemente, poucos negócios são registrados. Vlamir Brandalizze comenta que, de acordo com muitos varejistas, o consumo do produto que está nas gôndolas é fraco, atrasando novas reposições nos supermercados.

A segunda quinzena de outubro será crucial para a colheita do trigo no Rio Grande do Sul. O estado deve colher, no atual ciclo, cerca de oito milhões de toneladas. No entanto, os produtores esperam uma trégua nas chuvas para intensificar os trabalhos. Vlamir Brandalizze comenta sobre a situação, e destaca as lavouras de Minas Gerais e Goiás, que devem colher mais de 800 mil toneladas.

Os preços do milho seguem avançando no Brasil durante o mês de outubro. As demandas recorde para ração e etanol contribuem para esse cenário. Vlamir Brandalizze destaca, também, a valorização nos portos, cujas cotações já chegaram à casa dos R$70/saca. As regiões sul e sudeste estão de olho no plantio. Com a chegada das chuvas, a tendência é de intensificação nos trabalhos de plantio da safra de verão.

O registro de chuvas mais volumosas pelo Brasil durante a segunda semana de outubro permitiu o avanço do plantio da soja. Os trabalhos estavam atrasados e poderiam comprometer, até mesmo, a safrinha do milho em 2025. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, projeta a área da oleaginosa que será cultivada. É esperada uma safra de 165 a 170 milhões de toneladas para uma área que deve ficar entre 47 e 48 milhões de hectares.

A chegada das chuvas nas regiões cafeeiras do Brasil trouxe um novo fator especulativo para o mercado. Ainda não é possível afirmar se a florada do café será recuperada com as atuais precipitações, mas já representa um alívio às lavouras prejudicadas pela estiagem. Joãozinho Grafista também destaca a lei antidesmatamento que pode entrar em vigor na Europa e como ela impacta nos negócios registrados nas últimas semanas.

Empresários rurais brasileiros inscritos no projeto Agro.BR participaram da Gulfood Green 2024, feira que tem como foco a promoção de produtos orgânicos e de maior valor agregado, realizada de 24 a 26 de setembro, em Dubai. A participação na feira foi organizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, e faz parte da programação da missão comercial aos Emirados Árabes Unidos.

Nesta prosa, Pitter Francis Freisleben, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paracatu, apresentou aos ouvintes e internautas, e ao Francys de Oliveira, quais são as atividades desenvolvidas atualmente no sindicato, mas o que mais chamou a atenção é que haverá uma palestra para produtores e interessados sobre fiscalização que está acontecendo em contratos de arrendamento, no que se refere à declaração de imposto de renda. Confira os detalhes e entenda mais.

Pitter Francis Freisleben, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paracatu, na prosa com o Francys de Oliveira, contou como será a parceria da realização do Mérito Empresarial de Paracatu neste ano 2024. Além das empresas do varejo, nesta edição produtores rurais e empresas do agro serão homenageados, destacando a importância do setor agrícola e pecuário, e serviços agro para o município e região.

O primeiro Festival de Gastronomia Rural de Paracatu MG acontecerá nos dias 26 e 27 de outubro de 2024 e visa valorizar a culinária, a cultura, a tradição da cidade, bem como destacar os fazeres de pratos típicos locais, valorizando o trabalho árduo do produtor rural familiar. Serão diversos pratos para café da manhã, almoço, lanche, jantar, que poderão ser apreciados pelos visitantes ao festival, e ainda haverá espaço com a produção artesanal de produtos como rapadura entre outros. Quem contou um pouco mais sobre esse evento foi o Pitter Francis Freisleben, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Paracatu, na prosa com o Francys de Oliveira.

A primeira quinzena de outubro segue registrando subida nos preços. A procura por animais é intensa em todas as categorias, com destaque para a bezerra nelore, que já está na casa dos R$250 por arroba. O leiloeiro Moacir Naves comenta sobre as negociações realizadas no mercado do boi. Ele projeta uma retenção das fêmeas para venda com foco na formação de bezerros para 2025.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou que as perdas com incêndios registrados pelo Brasil causaram, de junho a agosto, um prejuízo estimado de R$ 14,7 bilhões em 2,8 milhões de hectares de propriedades rurais. Não bastando isso, outro ponto de preocupação para os produtores é o decreto 12.189 de 20/9/2024, que dispõe sobre as infrações e sanções contra crimes ambientais, causando problemas aos produtores rurais, já que a medida penaliza de forma generalizada e arbitrária possíveis infratores. Para falar mais sobre o assunto, vamos trazer no podcast “Ouça o Agro” a Assessora Técnica da CNA, Amanda Roza, que conversa com o coordenador de sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias.

A prosa foi com o presidente e com o vice-presidente da COOPERVAP, Valdir Rodrigues e Lionel Oliveira, que falaram sobre preço do leite pago ao produtor, custos de produção, perspectivas, importação de leite, e vários outros temas que interessam ao setor lácteo brasileiro. Confira essa prosa.

A largada no mês de outubro foi dada no setor das carnes. E o ritmo de exportação segue acelerado. Vlamir Brandalizze faz um resumo dos números registrados nos últimos dias. Mais de 398 milhões de dólares já foram arrecadados em divisas no setor apenas na primeira semana.

A abertura de outubro, como esperado, é de zero colheita de feijão pelo Brasil e a manutenção da queda de braço entre empacotadores e varejo. As lavouras que foram plantadas, por outro lado, têm apresentado dificuldade de desenvolvimento. Vlamir Brandalizze explica que, especialmente no Paraná, a queda das temperaturas faz com que os grãos fiquem miúdos.

O plantio do arroz se encontra com relativo atraso no Rio Grande do Sul por conta do excesso de chuvas no estado. A umidade elevada do solo impede a intensificação dos trabalhos. Quanto ao mercado, Vlamir Brandalizze destaca que a calmaria segue presente. Os produtores vivem a expectativa da volta do varejo às compras.

Enquanto o mercado brasileiro de trigo segue na calmaria, o cenário é diferente em Chicago. A queda na produção da Rússia e o atraso no plantio no leste europeu pressionam as cotações para o alto. Ainda falando sobre o Brasil, Vlamir Brandalizze chama a atenção para as perdas registradas no oeste paranaense. Quanto aos preços internos, a tonelada segue entre 1420 e 1500 reais.

O avanço da colheita do milho nos Estados Unidos trouxe, para o início de abril, um movimento de calmaria no mercado. Produtores brasileiros, por sua vez, aproveitam os preços domésticos, que se encontram atrativos. Vlamir Brandalizze destaca que a alta tem sido contínua, de semana em semana.

Após o último feriado nacional chinês, esperava-se que na virada para outubro, os asiáticos retornassem com força ao mercado da soja. Contudo, não foi o que aconteceu. Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, explica que os chineses estão administrando o volume comprado durante setembro. No Brasil, a expectativa fica por conta da chegada das chuvas para que haja um bom desenvolvimento das lavouras.