Christo Nihil Praeponere

Ao imolar-se por todos os homens no alto do Calvário, Jesus Cristo não só compensou satisfatoriamente a ofensa irrogada a Deus pelo pecado, mas também nos mereceu os bens sobrenaturais de que precisamos para nos salvar. A distribuição desses dons celestes, no entanto, depende da chamada redenção subjetiva, isto é, da aplicação a cada homem em particular dos frutos que brotam do Madeiro da salvação. Por isso, ninguém pode chegar à glória do Céu se, pela fé, não se abrir ao amor infinito com que, pregado na Cruz, Jesus abarca a quantos vêm a este mundo. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 28 de março, e medite conosco o mistério dessa união entre fé e Redenção.

O episódio da pecadora surpreendida em adultério é talvez uma das mais conhecidas de todo o Evangelho. O que muitas vezes nos passa despercebido é que sob o anonimato daquela pobre mulher está cada um de nós. Todos somos pecadores, dignos de morte eterna e, por isso, necessitados do perdão divino. O olhar cheio de misericórdia que Jesus lança àquela mulher, por sua vez, só tem sentido em conexão com as palavras que concluem esse relato: “Vai e não peques mais”. Porque de nada nos adianta clamar a misericórdia de Deus se, em nosso coração, não estamos dispostos a deixar de ofendê-lo. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 27 de março, e medite conosco sobre mais este episódio da vida de Nosso Senhor.

Muitos católicos acham que creem em Jesus Cristo, mas vivem um cristianismo “self-service”, escolhendo os aspectos convenientes da fé e ignorando aquilo que os obriga a mudar de vida. Participam da Missa dominical, comungam, fazem suas orações e atos de piedade; contudo, porque resistem a mudar de vida, são apenas “ossos ressequidos”, ou mesmo um cadáver em decomposição, que, assim como Lázaro no Evangelho, já “cheira mal”. Esse é um perigo que ameaça constantemente a todos nós. Nosso Senhor, porém, quer tirar-nos da morte e conduzir-nos à verdadeira vida. Diante de nossos sepulcros, Ele nos diz neste domingo: “Vem para fora!”, e nos exorta, enquanto é tempo, a nos “desamarrarmos” do pecado.

A Igreja celebra hoje o mistério da Encarnação do Filho de Deus, sem o qual não teria sido possível o mistério da nossa salvação na Páscoa. Porque Ele, sendo imortal e impassível em sua divindade, quis fazer-se mortal e capaz de sofrer segundo a nossa carne, a fim de entregar-se ao Pai como vítima por nosso resgate. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 25 de março, e bendigamos a Nosso Senhor Jesus Cristo, Verbo encarnado, que por seu Corpo e Sangue adoráveis passou pelo vale da sombra da morte para que nós, que nascemos mortos em Adão, renasçamos com Ele para a glória de uma vida imortal!

Jesus é o Messias que Deus prometera ao seu povo. Ele, vindo do alto, fez-se um de nós e deu-se a conhecer por sinais claros e inconfundíveis. Hoje, passados os eventos centrais de seu ministério aqui na terra, Ele continua a manifestar-se aos seus fiéis, não só pela Igreja e a força dos seus Sacramentos, mas também pela palavra viva e meditada das Escrituras. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 24 de março, e que nestes últimos dias de Quaresma possamos meditar com cada vez mais afeto a Paixão de Nosso Senhor.

Um dos maiores obstáculos à fé é a vanglória e o espírito de bajulação. De fato, nada nos faz mais cegos à realidade e surdos à Palavra de Deus do que as lisonjas e vaidades humanas. Por isso, Nosso Senhor nos dirige hoje essa provocação: “Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?” Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 23 de março, e descubra como a vanglória é uma grande barreira à fé verdadeira e sincera.

O princípio fundamental da vida espiritual é nos adequarmos àquilo que Deus quer ou permite em nossas vidas. Reclamações, resistências, esperneios e revoltas são inúteis quando, na vida cotidiana, somos colocados diante das adversidades. Nessas situações, o melhor a fazer, além de buscar resolver o problema concreto, é unirmos o nosso sofrimento ao de Cristo. Somente a partir dessa união de vontades, a nossa e a de Deus, seremos capazes de progredir na vida espiritual. Esta homilia foi feita no dia 22 de março de 2023, durante Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).

O mistério da união entre Deus e o homem, que se dá primeiro na pessoa do Verbo encarnado e está destinado a repetir-se, pela graça santificante, em cada um dos membros da Igreja, é uma obra maior que o céu e a terra. Por esse motivo, o antigo repouso sabático, instituído para festejar a criação do universo, foi superado em nossos tempos pelo domingo, com o qual os cristãos celebram a “nova criação”, operada por Nosso Senhor em sua Páscoa. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 22 de março, e saiba como o Pai do Céu trabalha para resgatar os filhos adotivos que Cristo conquistou com seu preciosíssimo sangue!

O Evangelho de hoje conta-nos a história de um paralítico, curado por Nosso Senhor na piscina do templo de Jerusalém. Fato aparentemente marginal, mas de importante significado místico, é que em torno do tanque muitos doentes ficavam deitados, dentre eles “cegos, coxos e paralíticos”. Representadas por eles estão, na verdade, todas as ovelhas que o Cristo veio resgatar, inclusive nós, homens do século XXI, cegos que somos de entendimento, mancos que somos de vontade e paralisados que estamos em nosso torpor espiritual. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 21 de março, e venha refletir conosco sobre o tesouro escondido nas páginas da Escritura!

A fé, assim nos ensina o Evangelho de hoje, só pode nascer e crescer em um coração humilde. De fato, quanto mais soberba e cheia de si é uma pessoa, mais avessa e fechada é a sua resposta à Palavra de Jesus; assim se comportaram os judeus de Jerusalém e muitos outros das periferias de Israel. Mas quão diferente é a atitude dos samaritanos, desprezados por todos, e de tantos pagãos, como o funcionário do rei, diante de Jesus Cristo! Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 20 de março, e entenda por que a fé depende, não de milagres e sinais, mas de humildade e simplicidade de coração.

Homilia | A cegueira de não buscar a Verdade (4.º Domingo da Quaresma) by Padre Paulo Ricardo

Nestes tempos de tribulação pelos quais passamos, o Pai de misericórdias estende-nos a mão neste dia, oferecendo-nos o mais doce consolo, a mais firme proteção e a mais fundada razão de esperança que poderíamos pedir: o nosso amorosíssimo São José, escolhido desde toda a eternidade para ser chefe da Sagrada Família e pai espiritual de toda a santa Igreja Católica. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta Solenidade de São José — que neste ano é celebrada antecipadamente no dia 18 de março — e juntos levantemos ao Céu, como membros indignos da família de Cristo, um brado de louvor à grandeza de São José e um apelo confiado à sua sempre certa proteção!

Desde o Antigo Testamento, Deus nos exorta a ouvir seus ensinamentos e seguir fielmente seus preceitos. “Ouve, Israel” é o que o Senhor pede ao seu povo e a cada um de nós. Muitos, porém, preferem dar ouvidos às suas ideias loucas, colocando filosofias e ideologias neopagãs acima do ensinamento perene da Igreja. No entanto, para conseguirmos amar a Deus, precisamos antes conhecer quem Ele é, e a fonte mais segura para isso é a própria Revelação cristã, que se expressa por meio da Tradição, da Sagrada Escritura e do Magistério. Conscientes disso, deixemos ecoar em nossos corações as palavras paternais do Padre Paulo Ricardo nesta pregação: “O Catecismo falou, a água parou. Pare com opinião doida”. Esta homilia foi feita no dia 17 de março de 2023, durante Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).

Toda a Lei dada ao povo de Israel, diz Nosso Senhor, resume-se a estes dois mandamentos: amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo por amor a Ele. Mas como se cumprem estes mandamentos? É mesmo possível amar a Deus “de todo o coração”, sem amar a mais nada? E como pôr em prática esse dever, aparentemente tão difícil, de amar os outros como nos amamos a nós mesmos? Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 17 de março, e descubra como a nova Lei do amor torna doce, simples e suave a nossa vida moral.

A primeira mentira do demônio foi fazer-nos acreditar que o nosso verdadeiro inimigo é Deus, e não ele, “homicida desde o princípio”. Semeando dúvidas e falsas promessas em nosso coração, o diabo, que só procura perder-nos, nos conduz à loucura de suspeitar até mesmo da bondade d’Aquele que é e sempre será o próprio Bem. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 16 de março, e aprofunde-se na sabedoria do Evangelho.

No Evangelho de hoje, Nosso Senhor deixa claro que não veio abolir a Lei do Antigo Testamento, mas sim levá-la a pleno cumprimento. Para compreender isso, precisamos perceber que as leis judaicas dividiam-se em três tipos: as cultuais, as de organização jurídico-civil e os preceitos da própria lei natural. As leis cultuais, Cristo levou-as a cumprimento na Cruz, nos sacramentos e na liturgia católica. As leis de organização civil foram superadas pela necessidade de evangelizarmos os governantes e convertermos seus corações. Já a lei natural atingiu seu pleno cumprimento com a graça de Deus e a iluminação da fé, que nos ajudam a perceber as verdades presentes no próprio ser das coisas. Esta homilia foi feita no dia 15 de março de 2023, durante Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, de Várzea Grande (MT).

A Lei que Deus impôs no Antigo Testamento ao povo da Aliança era um convite de amor, um chamado a deixar o comportamento animal e vingativo, tão comum nos outros povos, e abrir-se à luz da verdade. Mas é só com a vinda de Cristo que nos foi dada a graça de vivermos, em seu sentido pleno e verdadeiro, a mais sublime exigência desta Lei: amar-nos uns aos outros como Ele mesmo nos amou. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 15 de março, e que a Virgem Maria faça o nosso coração de pedra converter-se em coração de carne e caridade até o fim desta Quaresma.

Perdoar sempre e sem medida, rezar pelos que nos fazem mal, reconhecer que somos nós, mais do que nossos irmãos e irmãs, pecadores insensíveis, almas ingratas e duras de coração — eis as obras que o Evangelho de hoje nos pode inspirar. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 14 de março, e descubra por que Cristo nos manda perdoar não sete, mas setenta vezes sete.

O Evangelho de hoje nos mostra até que ponto o ser humano, cego de inveja, tomado de tristeza pelo bem dos outros, pode entregar-se aos crimes mais atrozes. Foi por inveja que Caim matou Abel; foi também por ela que os filhos de Jacó venderam José do Egito. Assim também o diabo, arrastando consigo multidões de invejosos, procurou a todo custo entregar Jesus Cristo à morte. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 13 de março, e meditemos sobre mais esta página do Santo Evangelho.

O Evangelho deste domingo narra um episódio ocorrido sob o sol do meio-dia em que Nosso Senhor, cansado de viagem, sentado à beira de um poço e pedindo água a uma mulher samaritana: “Dá-me de beber”. Mas como pode ser que sinta sede e se canse o próprio Deus, fonte de água viva e alívio dos que sofrem? O que teria a pedir ao homem Aquele a quem, em absoluto, nada pode faltar? Se somos nós que temos de recorrer incessantemente ao Senhor, através da oração, por que as coisas parecem inverter-se nessa passagem bíblica? É o que explica o Padre Paulo Ricardo nesta homilia dominical.