Escola Da Mãe Moderna

Vivemos na era do “cancelamento”, “linchamento digital”, “polarização de ideias”... enfim, parece que qualquer um pode dizer o que pensa, sem filtro, na lata! Mas será que essas pessoas que xingam, que denigrem, que disseminam fake news, teriam o mesmo comportamento se estivessem cara a cara com suas desavenças? Certamente não. Afinal atrás de uma tela todo mundo é valente. Infelizmente muitos jovens sentem na própria pele as consequências de se expor no mundo digital. Pode dar muito certo ou muito errado. Cabe aos pais auxiliar nesse processo e ensinar a não atirar pedras e a se defender delas, se necessário.

Quem nunca chorou ao se despedir de uma pessoa querida? Pode ser uma mudança de cidade, de país ou só uma viagem, mas a saudade fala mais alto.  Se é difícil para nós, adultos, imagine para uma criança ou adolescente com as emoções a flor da pele? Mas saiba que é importantíssimo fazer um "ritual" de despedida, pode ser bem simples, mas para as crianças é preciso deixar claro o que está acontecendo, mesmo que seja difícil ver o sofrimento deles.

Podemos ajudar os filhos a se protegerem na Internet sem sermos invasivos ou ultrapassarmos os limites da privacidade. A super exposição é algo natural para os nativos digitais, que nasceram e estão crescendo com as redes sociais. O desafio é ensinar até onde podem se expor, como se respeitar e respeitar o outro. A falsa sensação de segurança quando um filho não está na “rua” mas está em casa falando com um desconhecido. Como lidar com tudo isso?

Aceitar a vida como ela é, aceitar o outro como ele é e aceitar a si mesmo. Um dos desafios da vida é viver sem criar expectativas para não se frustrar. Ninguém está dizendo que é fácil, mas também não é impossível. Nesse episódio conduziremos você a uma profunda reflexão sobre o tema.

Você já se deu conta de que na era digital você é um imigrante que “caiu de paraquedas” nesse universo, por mais articulado que você seja, jamais terá o mesmo mindset que uma pessoa nascida no mundo pós internet. E o que isso muda na vida dos seus filhos? Nas escolhas, no estilo de vida, nos valores, na formação do senso crítico, na construção do processo de auto estima? Pode acreditar que muda absolutamente tudo. É sobre isso que vamos falar nesse episódio.

Quantas vezes você foi obrigado(a) a tomar decisões em relações aos filhos e que depois geraram culpa, dúvidas ou arrependimentos? Como escapar das armadilhas para não ceder demais e nem ser inflexível? É possível manter o equilíbrio e ser justo nas demandas e brigas entre irmãos? Decidimos falar sobre justiça e injustiça nas relações familiares porque é um tema que gera muita angústia para os pais e é um tema recorrente no dia a dia, não da para escapar.  

A principal característica das famílias modernas é a pluralidade nas relações. O que isso quer dizer? Pessoas que se unem por laços afetivos e não simplesmente por papéis pré-definidos. Felizmente hoje em dia temos famílias homoafetivas com filhos ou sem filhos, pais e filhos adotivos, filhos de outros casamentos, mães solo, filhos com mais de uma casa, duas mães ou dois pais que criam... e por ai vamos. Como isso se reflete no processo de criação? Como preparar os filhos para vierem nesse cenário, livres de preconceitos, de uma forma natural?

Você se considera uma pessoa ciumenta?  Consegue emprestar seus pertences sem nenhum frio na barriga? Consegue lidar com o comentário do seu filho dizendo que a mãe do amiguinho é suuuper legal? Consegue ficar na mesma festa com a ex do seu marido? Se suas respostas foram sim para todas, PARABÉNS!  Agora se suas respostas foram não... PARABÉNS também por admitir que você é humana e que ninguém deve mexer com as coisas. Brincadeiras a parte, nesse episódio você vai ouvir várias dicas para lidar com esse sentimento.

Sem diálogo não há comunicação mas com diálogos truncados também não há. Deve haver o tempo de fala e escuta, a troca e depois um consenso. As redes sociais fazem o papel do interlocutor quando pessoas postam aquilo que querem dizer através de “desabafos” “sincerões” ou mesmo “recados” e isso pode ser mal interpretado e se transformar em mal entendido. O grande segredo para se ter uma comunicação mais efetiva é ter empatia e aprender a se colocar no lugar do outro.

Em tempos de crise, destemperança, sobrecarga emocional, física e mental, como esses que estamos vivendo, a raiva tem sido companheira inseparável de muitas pessoas. Até ai tudo bem! O que não dá para tolerar mais é que, em nome da raiva, existam atitudes politicamente incorretas e violentas. Como pais e educadores podem ensinar as crianças a melhor e mais estratégica maneira de se lidar com esse sentimento avassalador, sem causar consequências negativas para os envolvidos. Há uma cultura da vingança como forma de se fazer "justiça" e isso está contaminando uma geração de crianças e jovens influenciados pela internet, filmes, desenhos e séries, que valorizam e incentivam essa forma de resolver problemas.

A evolução tecnológica é, sem dúvida, um dos principais gaps entre as gerações. Com a intensidade e velocidade das mudanças na sociedade, os costumes, valores e as necessidades se transformam rapidamente gerando conflitos entre pais e filhos. A configuração da família moderna se atualizou e hoje o modelo que por muitos anos pautou as nossas vidas, talvez não se encaixe no perfil da geração Alpha.

O Brasil testemunhou o legado deixado por Gil do Vigor, ele mesmo, o participante do BBB21 que com propriedade e profundidade, trouxe reflexões sobre preconceito, a coragem de ser quem você é, fé, autoestima, respeito ao próximo, questões de gênero e outras temáticas que inspiraram pessoas no país inteiro. Porque existe tanta dificuldade em se expressar livremente, dizer o que se pensa e o que se sente sem medo de ser julgado e criticado? Está na hora de se aprender que é possível ser autentico e livre sem agredir os outros.

A evolução tecnológica é, sem dúvida, um dos principais gaps entre as gerações. Com a intensidade e velocidade das mudanças na sociedade, os costumes, valores e as necessidades se transformam rapidamente gerando conflitos entre pais e filhos. A configuração da família moderna se atualizou e hoje o modelo que por muitos anos pautou as nossas vidas, talvez não se encaixe no perfil da geração Alpha.

Ai que amor, que fofo, que carinhoso... será que existe um lado sombrio do amor? Quantas vezes temos atitudes, das quais nos arrependemos depois, mas para amenizar a culpa, pesamos: fiz isso por amor. Mas isso vale produção?

Anota ai: tema fundamental para a criação de filhos é inteligência emocional, que nada mais é do que a capacidade de identificar e lidar com as emoções. Na teoria parece fácil mas na prática, para quem vive no século XXI, não é tão simples assim. São muitos os fatores que corroboram para o desequilíbrio emocional de adultos e crianças. Super exposição em redes sociais, a Internet que bombardeia as pessoas com informações, a autocobrança pela perfeição, o senso de urgência para todas as coisas entre outros fatores da vida moderna e por ai vai...

Dizem que amigos são a família que escolhemos. Na verdade são as pessoas que estão sempre ao nosso lado compartilhando momentos felizes e triste, são pessoas para as quais contamos segredos, dividimos angústias e compartilhamos momentos importantes da vida. Crianças também precisam criar a sua rede de apoio para a vida, desde pequenos e o exemplo dos pais, de como fazer e alimentar as amizades é fundamental nesse processo. E você? Costuma fazer amizades fáceis ou é mais seletivo?

Você acha que as crianças de hoje fazem mais birras que as crianças das gerações passadas ou você acha que os pais estão menos pacientes/disponíveis? A era digital trouxe uma velocidade e variedade de informações capazes de atender todos (ou quase todos) os desejos das crianças, quase que instantaneamente, mas como tudo na vida, tem seu preço. Se hoje uma criança é capaz de manejar um gadget com mais habilidade que você, ela também é capaz de arremessa-lo na parede se a bateria acabar no meio do desenho que ela assiste, afinal, mesmo sendo muito esperta ela ainda é uma criança que não sabe modular as emoções. Está ai um dos maiores desafios de ser mãe na era digital.

O caso do menino Henry, que chocou o Brasil pela forma como adultos violentaram a integridade e destruíram a vida uma criança, nos motivou a refletir sobre quais foram os sinais que não foram vistos e ouvidos. Como podemos prevenir esse tipo de situação? De que forma se constrói uma relação de confiança com um filho para que ele tenha espaço para manifestar o que sente e o que pensa, e principalmente,  para que seja ouvido e considerado. A parentalidade é desafiadora sim! Criar filhos não é uma tarefa fácil mas o bom senso e a empatia são poderosos aliados nessa relação tão delicada.

Filhos são caixinhas de surpresa com diferentes conteúdos, alguns nós amamos outros nem tanto. Apesar de não termos controle sobre muitas coisas, alguns comportamentos são “esperados” de acordo com cada faixa etária.  Quando temos as informações corretas é um pouco mais fácil para lidar com tantos desafios ou pelo menos ter a ideia de que isso é normal, que faz parte do crescimento e que determinada situação não é um "problema" seu ou do seu filho, é apenas uma fase.

Qual geração de crianças irá conseguir por um fim nos julgamentos, na intolerância e na falta de empatia? Como criar filhos que realmente aceitem e respeitem as diferenças? #ficaadica: se aceite e se respeite primeiro.  Talvez essa seja a fórmula mágica para que a sociedade viva de forma mais livre e feliz. Pode até ser uma utopia mas no dia em que cada um olhar para si com mais compaixão, poderá reconhecer no ou outro suas próprias fraquezas e vulnerabilidades. Vamos tentar?