Holodeck

Neste boteco conversamos sobre o que estamos jogando, trazendo nossas impressões sobre Final Fantasy VII Remake e Elden Ring. Em seguida, trazemos para o debate o recente vídeo do canal People Make Games, que investiga a situação trabalhista em três estúdios independentes de renome, os estúdio Mountains, de Ken Wong, Fullbright, de Steve Gaynor e Funomena, de Robin Hunicke. Todos os estúdios, comandados por figuras famosas, apresentaram denúncias de abuso e assédio moral, tendo uma alta taxa de rotatividade. No meio desses casos, uma publisher em comum é a Annapurna, que publica os jogos desses estúdios e parece ter uma atitude problemática na resolução dos conflitos. Tomando essa situação, debatemos os problemas do termo indie como grife ou gênero de jogo, a dependência em "mentes brilhantes e complicadas" e o papel da Annapurna como catalizadora desse cenário de jogo cult. Assista o vídeo do People Make Games - Investigating Three Indie Superstars Accused of Emotional Abuse. Ajude a financiar o Holodeck Des

Nesse episódio recebemos Leandro Lima, PhD em Media and Game Studies na King's College London e Mestre em Comunicação Social na UFMG que atualmente faz pós doutorado no departamento de comunicação e informação da UFRGS. Sua pesquisa atual se concentra em entender o estado atual da indústria de jogos no Brasil e vamos falar um pouco dos primeiros resultados coletados. Também conversamos sobre sua tese de doutorado, que foi sobre gênero e sexualidade na série Mass Effect. Acompanhe o trabalho do Leandro. Ajude a financiar o Holodeck Design no Apoia.se ou fazendo doações pelo PicPay. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Leandro Lima Citados no episódio Regras do Jogo #108 – O problema da empatia nos videogames Regras do Jogo #140 – Miguel Sicart – Playful capitalism Dicas culturais Gris King

Como o capitalismo digital utiliza o ato de jogar como um instrumento para tornar o trabalho abusivo e precarizado mais envolvente, enquanto camufla sua natureza laboral? Neste episódio discutimos o artigo de Miguel Sicart, Playful Capitalism, or Play as an Instrument of Capital, que foi publicado na Revista Contracampo, do Programa de Pós Graduação em Comunicação da UFF. Ajude a financiar esse trabalho no Apoia.se. Além disso, você também pode fazer doações para o Holodeck pelo PicPay. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Bibliografia SICART, Miguel. Playful Capitalism, or Play as an Instrument of Capital. Revista Contracampo, v. 40, n. 2, 2021. Citados no episódio Man, Play and Games de Roger Caillois Regras do Jogo #128 – Trammell: Tortura, Play e a Experiência Preta Regras do Jogo #10

Nesse episódio recebemos Ludmilla Galvão, que é mestre em Informática pela Universidade Federal do Paraná e doutoranda em Computação também pela UFPR, para conversar sobre sua pesquisa focada em acessibilidade em jogos para crianças cegas. Confira os trabalhos da Ludmilla clicando aqui. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Ludmilla Galvão Dicas culturais River City Girls Back4Blood Chicory: A Colorful Tale The Batman (2022) Vampire Survivors Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remix MONDO GROSSO – ラビリンス

Neste episódio temos a alegria de anunciar nossa campanha de financiamento coletivo no Apoia.se. O objetivo desta campanha é permitir que o Holodeck Design continue seu crescimento de forma saudável, expandindo sua produção intelectual e de conteúdo, financiar a edição dos episódios do podcast, pagar o servidor do site e outras eventuais despesas. Temos diferentes metas e diferentes recompensas. Vocês poderão contribuir com valores de R$1,00, R$5,00, R$15,00 ou mais e, a partir de R$5,00, concorrerá a sorteios mensais de jogos. A partir de R$15,00, você vai concorrer a livros sobre game studies mensalmente. Essas recompensas dependem do alcance da meta intermediária de R$600,00 arrecadados para que possamos fazer a compra dos jogos e livros. Para mais detalhes de nossa campanha, acesse o nosso Apoia.se. Além disso, agora você também pode fazer doações para o Holodeck pelo PicPay.  Neste episódio, também falamos sobre alguns jogos como Final Fantasy VII Remake e King of Fighters. Siga o Holodeck no Twitter, Fa

Neste episódio conversamos sobre como a violência em Assassin's Creed no videogame e cinema são representados. Como o jogo de 2007 e o filme de 2016 exploram as temáticas e as diversas formas de violência através do contexto de cada mídia? Para falar sobre isso, recebemos Isabela Domingues, que é Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da UFMS, desenvolve pesquisa na área de games, cinema e representação, é integrante do grupo de estudos Mídia, Cultura e Representação Social da UFMS, membro da organização e professora no curso de extensão Movimento Cinematográfico - MOVCINE da UFMS. Siga os canais da Isabela no Instagram, TikTok e Twitch! Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Isabela Domingues Dicas culturais Disco Elysium Maus de Art Spiegelman Line Goes Up – The Probl

Diversas são as formas de olhar um objeto pela lente da estética. Neste episódio iremos conversar sobre como o design de jogos, especificamente do gênero de ação-aventura, constitui meios de comunicação com o jogador no que é chamado de poética do videogame. Para conversar sobre isso, recebemos Paolo Bruni, fundador e game designer na Porreta Games e professor na UNIJORGE - Centro Universitário Jorge Amado. Paolo é doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia, onde pesquisou sobre os efeitos do design de experiência dos usuários de jogos de videogame e escreveu a tese intitulada Poética do videogame: análise do design em jogos de ação-aventura. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Paolo Bruni Citados no episódio The Art of Videogames de Grant Tavinor Reg

No primeiro episódio do Regras do Jogo de 2022 recebemos o já da casa Henrique Antero, do Nautilus, para conversar sobre a recorrência de jogos de 2021 que tocam na temática da venda de órgãos, como Space Warlord Organ Trading Simulator e principalmente Cruelty Squad, uma das surpresas do ano passado por sua identidade, proposta e ótima qualidade. Seria a presença destes temas no videogame um reflexo da emergência de grupos anarcocapitalistas e da crise pela qual o neoliberalismo está passando? Como mudanças sociais e crises cíclicas do capitalismo afetam a produção cultural? Seria esse um movimento parecido com os jogos sobre violência policial que foram feitos há alguns anos? Discutimos isso e muito mais nesse episódio. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Henrique Antero Citados no episódio Tumblr sobre

No último episódio de 2021, recebemos Felipe Gugelmin, do podcast Overclock, para falar sobre o que mais gostamos de jogar neste ano, mas que não necessariamente tenham saído este ano. Fazemos um balanço dos principais jogos, como foi 2021 comparado com os anos anteriores e, como não seria diferente, acabamos falando de política e o que esperar de um eventual novo governo Lula. A equipe do Holodeck Design agradece toda a audiência por ter nos acompanhado todo esse tempo e deseja um feliz ano novo. Aguardamos vocês em 2022 com várias novidades. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Felipe Gugelmin Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remix Persona 5 – Last Surprise  

2021 está (finalmente) chegando ao seu fim e para se preparar para o próximo ano, vamos relembrar os principais eventos que marcaram a indústria de videogames nacional e internacional. Falamos do caso do banimento do GamerAntifa do Twitter, dos processos trabalhistas dentro da Activision Blizzard, os problemas da cobertura jornalística de jogos, a decepção dos eventos de premiação como The Game Awards e Brazil Game Awards e muito mais! Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando HenriqueGamer Antifascista Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remixWednesday Campanella – Buckingham

Não, esse não é mais um debate que busca responder se há ou não relação entre política e jogos digitais. Para nós, isso já é uma premissa: desde os primórdios dos videogames, não faltam exemplos e casos que nos demonstram com clareza como a política está sim presente nesse mundo de forma inescapável - como não poderia deixar de ser. Desde o primeiro esboço de uma ideia para criação de um jogo, passando pelas fontes de financiamento pra viabilizar um lançamento até as mensagens políticas que são expressas nos games por meio de sua estética, do seu texto ou das suas mecânicas, praticamente tudo tem a ver com política. Neste quarto e último episódio da série especial Estudando o videogame, trouxemos o Ricardo Régis - um dos criadores do canal Nautilus -, que vai nos ajudar a compreender um pouco mais sobre alguns dos diversos aspectos dessa relação entre política e jogos digitais ao longo da história, apontando algumas das armadilhas e potenciais que se apresentam para jogadores, desenvolvedores e pesquisadores

É impossível falar sobre a história dos jogos digitais no Brasil sem falar, o tempo todo, sobre o papel central da pirataria, das modificações e das gambiarras. Isso porque, antes compor um debate moral ou jurídico, o tema precisa ser abordado por uma perspectiva política, econômica e social, sempre partindo de uma constatação: não fosse a pirataria e outras práticas “ilegais”, pouquíssimas pessoas teriam tido o acesso e a possibilidade de experimentar jogos, consoles e equipamentos no país até hoje e, especialmente, nos anos 1990 e 2000. Pra compreendermos um pouco mais as bases sociais e as implicações desse fenômeno, convidamos Rique Sampaio (criador do podcast Primeiro Contato e do portal Overloadr) e Zé Messias (pesquisador e coordenador do GamerLab/UFMA), que nos contarão (quase) tudo que sabem sobre gambiarras, mods e pirataria no contexto da história dos games no Brasil. “Estudando o videogame” é uma série especial produzida em parceria pelo Holodeck Design e pelo Sesc Interlagos (SP) como parte do pr

O papo é videogame. Como é a indústria de jogos no Brasil? E o trabalho de desenvolvedores? Geralmente organizada em torno de mega produtoras, o mercado de jogos pulsa também com as criações de produtoras independentes. Conta pra gente: você já experimentou algum título "indie"? Já imaginou o trabalho necessário para criar um jogo dessa forma? Neste segundo episódio da série “Estudando o videogame”, convidamos Ivan Mussa (professor e vice-coordenador do Grupo de Pesquisa em Games da Intercom e secretário da divisão brasileira da Digital Games Researchers Association - DiGRA Brasil) e as programadoras e desenvolvedoras Tiani Pixel e Fernanda Dias, responsáveis pelo aclamado título UNSIGHTED, recentemente lançado pelo Studio Pixel Punk. “Estudando o videogame” é uma série especial produzida em parceria pelo Holodeck Design e pelo Sesc Interlagos (SP) como parte do projeto “Nerds que criam”. Apresentada pelo Fernando Henrique e Anderson do Patrocínio, a série traz, em quatro episódios, temas básicos pra quem que

Os jogos digitais estão presentes nas vidas de muites de nós das mais variadas formas. Para algumas pessoas, eles servem apenas pra diversão, entretenimento ou nostalgia. Pra outras, esse é assunto muito sério e até meio de sustento financeiro. Há ainda quem considere os videogames uma plataforma que possibilita a criação artística autoral e a subversão política. O fato é que, já há algum tempo, cada vez mais gente tem buscado compreender, por um olhar crítico, as diferentes formas como se dá a relação histórica entre os jogos e a sociedade – em um movimento similar ao que já vemos em outras linguagens artísticas, como o cinema, a música e a literatura. São os chamados game studies, estudo de jogos. Buscando contribuir e introduzir mais pessoas interessadas nesse mundo, o Holodeck Design criou em parceria com o Sesc Interlagos, a série especial em formato podcast “Estudando o videogame”, em que traz convidades pra debater, de forma introdutória, quatro temas básicos dos estudos de jogos. Nesse primei

No artigo de 2020 intitulado Torture, Play, and the Black Experience, Aaron Trammell faz uma potente argumentação contra as teorias do jogar que tratam essa atividade como algo inerentemente bom e divertido e que, quando transgredido, se torna um jogar corrompido. Para Trammell, é necessário que se aceite também o lado mais nefasto e hediondo do jogar, pois essa nova interpretação permite um entendimento que as teorias eurocêntricas e brancas escondem: como é a experiência de pessoas não brancas com os jogos, ainda mais quando se considera nossa história colonial e de escravidão. Afirma Trammell (2020) que "ao definir o jogar apenas por meio de suas conotações prazerosas, o termo possui um viés epistêmico em relação às pessoas com acesso às condições de lazer. Na verdade, a tortura ajuda a pintar um quadro mais completo, onde os potenciais mais hediondos do jogo são abordados juntamente com os mais agradáveis, mas, ao fazê-lo, o trauma da escravidão é lembrado. Ao repensar essa fenomenologia, pretendo detalha

Algumas cidades nos videogames são mais do que meros espaços para serem atravessadas, tratam-se de ambiências constituídas por imagens audiovisuais com montagens temporais e espaciais que se atualizam de forma lúdica entre softwares, hardwares e jogadores. A cidade-jogo em videogames é pensada como um virtual que se atualiza em diversas mídias audiovisuais como o cinema e a TV. A cidade audiovisual dos videogames é a cidade-jogo atualizada, imagens técnicas que dão a ver a tecnocultura na qual emergem (SANTOS, 2020). Neste episódio recebemos Hilario Junior dos Santos, que é Doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos/RS e Mestre em Comunicação Social pela PUCRS, para conversar sobre sua tese de doutoramento intitulada A cidade-jogo em videogames: uma flânerie por Bioshock Infinity e Assassin’s Creed: Unity. Ouça nosso último episódio: Regras do Jogo #125 – Criando Primeiro Contato. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódio

Neste Boteco Holodeck, damos uma pausa nos assuntos acadêmicos para conversa sobre o que jogamos recentemente. Começamos com a nova DLC Horizon Chase Senna Sempre e comentamos como era o Brasil quando Senna era vivo e como sua figura marcou o país. Fernando relata sua longa jornada assistindo o último vídeo(s) de quase 10 horas do jornalista Tim Rogers sobre Cyberpunk 2077. Em seguida descrevemos nossa breve experiência com Back 4 Blood e terminamos falando de Metroid Dread. Ouça nosso último episódio: Regras do Jogo #125 – Criando Primeiro Contato. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em nosso canal na Twitch, faça parte também da conversa. Participantes Fernando Henrique Gamer Antifascista Indicações do Episódio Horizon Chase Turbo Back 4 Blood Álbum CL – Alpha Filme Julia Ducournau – Titane Músicas: Persona 5 – Beneath The Mask lofi chill remix CL – SPICY

A história do surgimento do computador e seus jogos no Brasil é muito diferente de outros países do norte global. Surgindo em meio a redemocratização, a Lei Federal nº 7.232/84, conhecida como Reserva de Mercado, definiu uma política de informática protecionista que buscou desenvolver o mercado interno de eletrônicos, mas seu desenvolvimento foi precário e definiu como a indústria de videogames se caracterizaria: clones, pirataria e modificações. A Brasoft foi uma das principais empresas na época ao publicar e traduzir jogos estrangeiros, mas eventualmente as próprias desenvolvedoras entraram no mercado brasileiros e iniciativas nacionais pereceram diante da incapacidade de competir com empresas grandes como Ubisoft, EA e Warner Bros. É issa história que o podcast documental Primeiro Contato relata. Criado por Rique Sampaio e Overloadr, o podcast Primeiro Contato relata através de entrevistas e pesquisa documental a história da chegada dos computadores e seus jogos eletrônicos nos lares brasileiros entre as d

Como podemos compreender o papel dos controles de videogame na experiência de jogo por meio da não-hermenêutica? É o que iremos debater com base na pesquisa "Botões e(m) Ritmo: a experiência técno-estética da mediação dos controles de videogames", tese de doutoramento da nossa convidada Mariana Amaro, que é Doutoranda e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e faz parte do Laboratório de Artefatos Digitais – LAD. Sua pesquisa combina diversos autores, partindo de Huizinga e filósofos alemães como Gumbrecht, Heidegger e Gadamer, em diálogo com filósofos da escola de Kyoto como Okakura Kakuzō e Tomonobu Imamichi, para investigar o ser-no-mundo, os entes técnicos e a fenomenologia no uso de controles de videogame. Ouça também o Regras do Jogo #72 – Bruno Latour em World of Warcraft. Siga o Holodeck no Twitter, Facebook, Instagram, YouTube e entre em nosso grupo de Discord do Regras do Jogo. Nossos episódios são gravados ao vivo em no

Life is Strange é um jogo de aventura episódios desenvolvido pela Dontnod e lançado em 2015. Sua história sobre dramas adolescentes rendeu um enorme sucesso e, apesar da premissa simples sobre loop temporal e os problemas de uma colegial norte-americana, o jogo traz subversões que nem sempre são discutidas. Logo, vamos conversar neste episódio sobre como Life is Strange se insere no gênero literário da tragédia e como sua narrativa usa da nostalgia para romper com tradições moralistas, abraçando uma radicalidade ética. Para tanto, usamos como base o texto Life is Strange: Nostalgia como utopia, que faz uma análise estética e crítica da obra, oferecendo uma outra interpretação das temáticas do jogo. Para conversar sobre a ética de Life is Strange e por que devemos salvar Chloe no final, recebemos novamente Gabriel Bichir, que é Doutorando em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH) com a tese História e Natureza em Hegel e escreveu uma trilogia de te