Matraquilhos

Portugal foi a Munique perder 4-2 frente a uma Alemanha que percebeu claramente onde estavam as fragilidades portuguesas. Neste episódio, analisamos um pouco mais prolongadamente o jogo português, sem esquecer os outros jogos e as habituais rubricas da Coleção Europa-América, misturando a atualidade futebolística com história para remexer nas gavetas da memória.

Num dia histórico do futebol mundial, a enésima reedição do primeiro jogo de sempre não trouxe grandes motivos de conversa. Inglaterra e Escócia contribuíram para o segundo nulo numa fase final que, embora com momentos icónicos, começa a deixar a desejar. Depois dos comentários aos jogos de um dia que também teve a vitória da Suécia sobre a Eslováquia e o empate entre a Rep. Checa e a Croácia, o Pedro Fragoso e o Rui Silva avançam a toda a velocidade para as rubricas diárias, com passagens por Gerd Müller, Polónia, Stabile e Grécia.

Depois do apuramento da Itália, hoje mais duas seleções confirmaram a passagem aos oitavos de final: Bélgica e Países Baixos venceram os seus jogos e irão para a terceira jornada muito mais tranquilas. Já a Ucrânia mostrou-nos que é uma equipa divertida e que vale a pena sempre ver um jogo da seleção orientada por Shevchenko. O sétimo fascículo da Coleção Europa-América faz o resumo do dia e traz as habituais rubricas para remexer nas gavetas da memória, num dia em que houve uma bela homenagem a Eriksen, o número dez da seleção dinamarquesa.

Dois jogos, duas vitórias, seis golos. A Itália voltou a ter uma exibição convincente no Euro-2020 e continua a consolidar-se como uma das candidatas mais fortes. Num dia que começou com a emenda russa contra a surpresa finlandesa, que veio confundir ainda mais o grupo B, houve também tempo para Gales expor as debilidades turcas. Depois da análise do dia, este fascículo parte rumo às habituais rubricas desta Coleção Europa-América.

Portugal entrou com vitória folgada no Euro 2020, 3-0 face à Hungria, bis de Cristiano Ronaldo que o ajudaram a quebrar mais dois recordes, mas o resultado é enganador até aos 84 minutos a seleção de Fernando Santos teve várias dificuldades para encontrar o caminho do golo. No entanto, o que conta é o resultado, como bem sabemos, e este 3-0 abre excelentes perspectivas para avançar de ronda e encarar com maior tranquilidade os próximos dois jogos. Isto tudo num dia em a França de Mbappé, Pogba ou Benzema confirmou a sua candidatura, vencendo de forma convincente a Alemanha por 1-0. É sobre estes jogos que falamos na primeira parte do episódio; na segunda, as habituais rubricas da Coleção Europa-América. Matraquilhos, podcast do projecto Hemisfério Desportivo.

No quarto fascículo da Coleção Europa-América já temos futebol sul-americano para comentar pois Brasil e Colômbia entraram a vencer. No Euro 2020, tivemos um dia mais morno que o anterior mas com direito a um daqueles golos que marcam um torneio: Patrik Schick bisou e o segundo golo é de antologia, apadrinhando da pior forma o regresso da Escócia, do ponto de vista da seleção comandada por Steve Clark, claro. O resumo do dia é logo abrir o episódio que tem, depois, as habituais rubricas diárias desta Coleção.

Ao terceiro dia de Europeu, ficou a sensação que o torneio começou finalmente. Três jogos diferentes e em crescendo no que a emoção e bom futebol diz respeito. Isto tudo num dia de estreias e regressos: a Inglaterra venceu finalmente o seu jogo inaugural de uma fase final de um Europeu; a Áustria venceu o primeiro jogo de sempre em Europeus frente à Macedónia do Norte que se estreou em fases finais; e os Países Baixos regressaram em grande estilo a um grande torneio, com vitória por 3-2 num jogo vibrante com o golo do torneio até agora. No terceiro fascículo da Coleção Europa-América, há sempre espaço para as habituais rubricas: Dia na História, Mini Não Vale Roletas, Palpites, Jogo na História, Figura da Copa América e Interrail.

Num dia marcado pelo enorme susto provocado por Christian Eriksen e pelo festejo comovente de Lukaku, o Pedro Fragoso e o Rui Silva fazem o balanço de uma jornada que também fica associada à estreia a vencer da Finlândia. Há ainda espaço para as rubricas habituais: Dia na História, Mini Não Vale Roletas, Palpites, Jogo na História, Figura da Copa América e Interrail.

O Pedro Fragoso e o Rui Silva falam do jogo de abertura do Euro-2020, da primeira vitória da Ucrânia em Europeus, também a 11 de junho, de Erwin Sánchez e de Madrid. Como não podia deixar de ser, há espaço para um mini Não Vale Roletas e para os palpites para os jogos de 12 de junho

Coleção Europa-América é a rubrica diária do podcast Matraquilhos sobre o Euro-2020 e a Copa América-2021. Neste pontapé de saída, o Pedro Fragoso e o Rui Silva fazem os palpites gerais das duas competições e apresentam cada um dos segmentos que serão diários: dia história, jogo na história, uma mini versão do Não Vale Roletas, os palpites para o dia seguinte, uma figura da Copa América e uma cidade escolhida para o Interrrail. Esperemos que gostem.

Normalmente associado à vitória dinamarquesa que, à última hora, foi chamada para substituir a Jugoslávia no seguimento de uma resolução das Nações Unidas, o EURO 92 teve outros contornos políticos dignos de registo. Para além de ser o primeiro torneio pós-guerra com a Alemanha unificada, houve outra nação que se qualificou e que, quando o torneio começou, já não existia. A União Soviética foi dissolvida no final de 1991 e a UEFA e a FIFA tiveram de encontrar uma solução que permitisse que os jogadores que tinham garantido em campo a qualificação pudessem participar no torneio realizado na Suécia. A criação da Comunidade de Estados Independentes (CEI) e os seus protagonistas são o mote para mais uma conversa com o Joel Amorim, no oitavo episódio da rubrica Cadernos de Leste.

Foram sete campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, duas Taças dos Campeões Europeus e mais três finais europeias na década em que o Benfica marcou o início da hegemonia encarnada no futebol português. Coluna, Bela Guttmann e Eusébio são três das figuras icónicas desta fase mas houve muito mais intervenientes. Para marcar o dia em que se assinalam os 60 anos do primeiro título europeu (31 de maio), o Filipe Inglês é o convidado e ajuda a olhar para este período e para a forma como marcou os anos que se lhe seguiram.

O fim da temporada 1994/1995 foi atribulado para Luís Figo. A completar a última época no Sporting, assinou um contrato com o Parma e outro com a Juventus e acabou suspenso pela Liga Italiana. A vida mudou, foi para Barcelona e o resto é conhecido. Neste episódio da rubrica Encruzilhada, o Manuel Neves e o Rui Silva fazem revisionismo futurista para perceber como seria a carreira do internacional português se tivesse de facto ido para Itália em 1995.

A última paragem na viagem pela história das fases finais do Europeu de futebol leva-nos até 2016. Foi um ano atípico que terminou com a vitória profetizada por Fernando Santos e por uma campanha tremida e com muitos jogos sofridos. Numa fase final marcada pelo alargamento de 16 para 24, Portugal pareceu sempre contar com a conjugação de astros perfeita para chegar a um título inédito que parou o país mas que não deu direito a feriado.

O Rui Silva conversou com os sportinguistas Mariana Cordeiro Ferreira, João Castro e Pedro Varela, com a portista Catarina Pereira, com o benfiquista Manuel Neves e com o jornalista Pedro Barata para traçar a certidão de óbito do jejum de campeonatos do Sporting que durou entre 2002 e 2021. Em mais um audiodocumentário do projeto Hemisfério Desportivo, aborda-se os erros próprios, os números, os recordes, as experiências, a influência dos rivais e as bases para o futuro.

[esta semana cumprem-se vinte anos da conquista do título nacional por parte do Boavista e, por isso, resolvemos ir buscar ao baú um episódio de Dezembro de 2019]A 18 de maio de 2001, o Boavista venceu o Desportivo das Aves por 2001 e tornou-se o primeiro clube, desde 1946, a conquistar o campeonato sem ter Benfica, Porto ou Sporting no nome.  Nesta edição da rubrica, o Rui Silva faz uma viagem no tempo para fazer uma espécie de making of do título alcançado pelos axadrezados. Há espaço para João Pinto, Manuel José, Timofte, Nuno Gomes, Jimmy Hasselbaink e muitas outras estrelas que passaram pelo Bessa, sem esquecer o célebre episódio das «camisolas esquisitas» contra o Inter na Taça UEFA, logo em 1991.

A Espanha fez história e conseguiu revalidar o título alcançado quatro anos antes, à custa de uma, citando Cristiano Ronaldo, «injustiça». O Euro-2020 está cada vez mais perto e neste Regresso ao FutEuro, o Pedro Fragoso e o Rui Silva viajam até à Polónia e à Ucrânia. Portugal só caiu nas meias-finais e a Alemanha prometia uma final de sonho com nuestros hermanos mas caiu de forma surpreendente aos pés de Balotelli. Tudo isto e mais alguns detalhes curiosos neste penúltimo episódio da rubrica.

O que aconteceria se Johann Cruijff não tivesse regressado ao banco do Barcelona depois de ser operado ao coração em fevereiro de 1991? É este o mote da conversa entre o Manuel Neves e o Rui Silva neste episódio da rubrica Encruzilhada. A metamorfose do Barcelona enquanto clube vanguardista e potência do futebol internacional teria ficado a meio e, possivelmente, perder-se-ia tudo o que envolvesse Guardiola, Mourinho e, talvez, até a geração de Xavi, Iniesta e Messi. Durante a viagem por este universo alternativo, fala-se também do impacto na Taça dos Campeões Europeus de 1992, com Sampdoria e Benfica à espreita.

A Espanha entrou com estrondo na hegemonia do futebol mundial e conquistou o Euro-2008. Numa edição organizada pela Suíça e pela Áustria, Portugal disse adeus a Scolari, teve Ronaldo como novo líder em campo e apareceu órfão da geração de ouro, tal como a França de Zidane. O Pedro Fragoso e o Rui Silva recordam as principais histórias desta prova, desde a ausência surpreendente da Inglaterra no meio de um formato de qualificação inenarrável às reviravoltas épicas da Turquia passando pelo momento de glória russo.

O FCPorto de 2002 a 2004 é uma equipa especial. José Mourinho chegou ao clube, revolucionou-o com métodos de treino diferentes e avançados para a época e, apostando em jogadores de perfil distinto ao que o clube costumava apostar, partiu para duas épocas quase perfeitas. Dominou o futebol nacional e venceu quase tudo na Europa - aquela final do Mónaco, frente ao AC Milan, é uma espinha atravessada na garganta mas até pode ter sido decisivo ter perdido esse jogo para depois vencer a Liga dos Campeões. Neste episódio da rubrica Footbhall of Fame, viajamos por aqueles anos dourados do futebol portista com o Miguel Lourenço Pereira, historiador e analista de futebol, mas também adepto do FCPorto.