Matraquilhos

No Mundial de 66, Portugal estreava-se em fases finais com Eusébio como sua grande estrela, a comandar uma equipa muito talentosa, já que no ataque os seus companheiros eram todos colegas no Benfica que, na década de 60, deslumbrou na Europa. Depois de uma fase de grupos irrepreensível, eliminando o Brasil bicampeão mundial pelo meio, Portugal jogou a partida dos quartos-de-final frente à Coreia do Norte, também estreante nestas andanças e que tinha eliminado a Itália na fase de grupos. O jogo em Liverpool foi épico e é recordado neste episódio com o Rui Silva e o Pedro Fragoso.

Abril é o mês quatro do ano. Quem foram os quatro da história do futebol que ficaram gravados na memória? O Pedro Fragoso e o Rui Silva arrancam nesta viagem que vai de Beckenbauer a Okunowo, passando por Aloísio, Koeman, Guardiola, as cinco substituições, Miguel Veloso, Nedved, De Rossi, Vieira e muitos outros jogadores. No final, a dúvida de sempre: é um número de defesa ou de médio?

Em 1962, o Brasil chegou ao bicampeonato mundial consecutivo, algo que nunca mais nenhuma selecção conseguiu até hoje. Foi no Mundial do Chile que o escrete se apresentou praticamente com a mesma equipa de 1958, só que Pelé lesionou-se no segundo jogo e foi Garrincha (e Amarildo) a brilharem até à final. No jogo decisivo, frente à Checoslováquia, os brasileiros também começaram a perder, como quatro anos antes, e voltaram a dar a volta ao marcador mas com mais dificuldades pelo meio. Neste episódio, revisitamos a final de Santiago.

No início da década de 90 do século XX, houve uma equipa brasileira que conquistou o Brasil, primeiro; depois, o continente americano; de seguida, o mundo. Entre 1991 e 1994, o São Paulo de Telê Santana, com jogadores como Raí, Cafú, Zetti, Palhinha ou Muller encantaram o mundo e ajudaram a mudar a mentalidade do futebol brasileiro, quer de clubes, quer de seleções. Outrora conhecido como “pé frio”, Telê Santana virou rei no Morumbi e mudou a imagem que o futebol brasileiro tinha de si depois dos Mundiais de 82 e 86. Tudo com futebol bonito e vitórias. Com Sergio Vilariño, recordamos o São Paulo de Telê, uma das melhores equipas de sempre da América do Sul.

A chapa quatro que o Barcelona aplicou ao Real Madrid na última semana foi um pequeno mimo quando comparado com o dia em que a equipa de Rinus Michels e Johann Cruijff se deslocou ao Santiago Bernabéu para golear os merengues por cinco golos sem resposta rumo ao primeiro título em 14 anos. É para recordar esse jogo, e o simbolismo que teve na década das duas equipas, que o Miguel Lourenço Pereira aceitou o convite para gravar este episódio com o Rui Silva.

A viagem pelas fases finais em modo quiz continua quando já só faltam oito meses para arrancar o Qatar-2022. Desta feita, o Pedro Fragoso responde a onze perguntas sobre o primeiro Mundial do México, em 1970, e o Rui Silva tenta mostrar que tem a lição estudada sobre a fase final organizada pela República Federal da Alemanha em 1974. Um programa em que surge um outro Fragoso a brilhar.

Manuel José tinha acabado de chegar ao Boavista oriundo de Espinho e João Pinto era bicampeão do mundo de sub-20. Walter Zenga cunhou o termo «camisolas esquisitas» e o Inter detentor em título da Taça UEFA foi surpreendido por uma equipa axadrezada que estava a entrar na melhor era da sua história. O Hugo Tavares da Silva juntou-se ao Rui Silva e analisaram o jogo da primeira mão da primeira eliminatória.

Número 3 no futebol: lateral esquerdo ou defesa central? Nesta rubrica, a conversa é livre e sem guião. Vamos do futebol nacional ao internacional, das nossas memórias afectivas até aos grandes craques. Tudo com base no número 3 do futebol.

O jogo da segunda jornada do Grupo 2 do Mundial de 1962 entre a selecção anfitriã, Chile, e a equipa italiana ficou para sempre conhecido como a Batalha de Santiago. Houve pouco futebol e muita tensão, com quezílias e agressões durante todo o jogo, com destaque para a primeira parte. Neste episódio, contextualizamos o encontro, falamos da origem das provocações de parte a parte e, como sempre, fazemos uma análise ao que aconteceu no relvado.

Neste episódio, recuamos no tempo e analisamos a preponderância das equipas ucranianas de futebol na Liga Soviética e nas competições europeias em representação da URSS, com destaque para o domínio do Dínamo Kiev a partir do início da década de 60. Sempre em busca do binómio Ucrânia-Rússia, percorremos os sucessos e insucessos das equipas de clubes e seleções não só no contexto soviético como também no pós-1992.

A Suécia organizou o Mundial e oito anos depois o Brasil teve a oportunidade de vingar a humilhação do Maracanã. O Pedro Fragoso e o Rui Silva foram ver a primeira final na história dos Mundiais que está disponível na íntegra e fazem o flashback possível de um jogo marcado pela juventude de um Pelé com 17 anos, da magia de Garrincha e da classe de jogadores como Liedholm, Hamrin e Gren. Foi em 1958 mas continua a ser a final da história com mais golos marcados.

Neste segundo episódio da rubrica Futebol Numérico, mergulhamos nas nossas memórias dos números 2. Ou seja, laterais direitos. De Portugal para o Mundo, de craques a jogadores menos dotados, recordamos vários nomes e analisamos o que é ser lateral direito.

A década passada girou em torno de uma eliminatória. Quando o Inter de José Mourinho recorreu ao airbus para eliminar o Barcelona de Guardiola nas meias-finais da Liga dos Campeões, estava a dar início a uma nova dimensão na história do futebol moderno. Mas e se não tivesse acontecido? É esse o mote para o novo episódio desta rubrica, com Manuel Neves e Rui Silva.

A 05 de Abril de 1972, Ajax e Benfica jogaram a primeira mão da meia-final da Taça dos Campeões Europeus, num duelo carregado de história pois estamos a falar do campeão em título, o Ajax, e de um colosso do futebol europeu da altura, o Benfica. Um jogo que também é um duelo entre Cruijff e Eusébio e que fica marcado por vários momentos insólitos, para além da vitória do Ajax por 1-0.

Na quarta viagem que fazemos pela história dos Mundiais de futebol, paramos em 1962 e em 1966. Como habitualmente, em formato quiz damos nota das principais figuras e momentos destas duas edições. Há Garrincha, há jogos violentos, há expulsões decisivas, há polémicas arbitrais e há Portugal e Eusébio num Mundial.

Na semana em que a Lazio regressa à cidade do Porto, recordamos um jogo memorável que marcou aquele FCPorto de José Mourinho. A meia-final da Taça Uefa de 2002/2003 é um dos melhores jogos de sempre do Estádio das Antas e foi um festival ofensivo da equipa portuguesa frente a uma Lazio que, na altura, era muito temida. Flashback, a rubrica do podcast Matraquilhos que recupera um jogo histórico e o analisa.

Em 2012, o Sporting foi a Manchester confirmar a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa, num jogo onde ao intervalo pensava que estaria tudo resolvido mas que terminou a agarrar-se a uma defesa épica de Rui Patrício no último segundo. No dia em que volta a reencontrar o Manchester City, lançamos este episódio para recordar o duelo de 2012 em mais um jogo analisado ao detalhe na rubrica Flashback.

Funny Valentine é um projeto do Hemisfério Desportivo que inclui quatro pequenos audiodocumentários sobre duplas no mundo do desporto para publicar no Dia dos Namorados. O 24 Segundos falará sobre Reggie Miller e Spike Lee, o Última Chicane sobre Ayrton Senna e Alain Prost e no Desconto de Tempo teremos a história de André Agassi e Steffi Graf. Aqui, no Matraquilhos, contamos a história da dupla Paulinho Santos – João Vieira Pinto.

Nova rubrica no Matraquilhos: ao longo de 2022, um episódio por mês em que conversamos livremente sobre os números mágicos do futebol à moda antiga. De 1 a 11, vamos lentamente da baliza ao avançado. Em Janeiro, começamos pelos loucos que defendem as redes. Memórias de infância, guarda-redes perfeitos, defesas míticas, guardiões exemplares e alguns frangos pelo meio.

José Mourinho chegou ao FC Porto a 23 de janeiro de 2002. Agora, vinte anos depois, o Rui Silva preparou um audiodocumentário sobre as várias etapas do treinador português: dos altos aos baixos, de homem mais desejado do mundo a indesejado por cada vez mais adeptos.Com os contributos de Rui Malheiro, Pedro Fragoso, João Tiago Figueiredo, António Tadeia, Nuno Madureira, Rui Miguel Tovar, Mário Cagica de Oliveira, Sergio Vilariño, Pedro Barata, Diogo Pombo, Miguel Lourenço Pereira, Luís Cristóvão, Carlos Martinho, Sérgio Engrácia, Pedro Varela e Lídia Paralta Gomes.