Precisava Ouvir Isso

Hoje eu venho aqui conversar sobre quem a gente era na época do Orkut. O Orkut foi uma rede social que nasceu em 2004 e acabou em 2014. Quando eu digo que acabou em 2014 eu quero dizer que acabou oficialmente em 2014. Porque desde 2011 ele foi perdendo bruscamente o interesse do público, especialmente por causa do nascimento do facebook. O Orkut foi a primeira rede social que fez sucesso mundial e conquistou milhões de brasileiros. Nesta semana o criador do Orkut reativou o site com uma mensagem insinuando que a rede social dele está voltando. E isso bastou pra milhões de saudosistas do mundo inteiro lembrassem de um tempo em que eram felizes e não sabiam. E é justamente sobre esta saudade que eu quero conversar com você. Hoje a gente vai conversar sobre as razões que fazem a gente sentir tanta vontade de voltar no tempo e as vezes até querer nos apegar a uma época, a uma música, a uma roupa ou a uma rede social. Hoje a gente vai imaginar aqui como seria se o Orkut levasse a gente lá pra 2004. Como seria se v

O episódio de hoje fala sobre ambientes de trabalho que adoecem. Sobre empregos que podem destruir a sua saúde mental. Por isso... se você está trabalhando em algum serviço ou em alguma empresa que tá abalando seu emocional ... eu te recomendo a ouvir até o final esse episódio porque os relatos são fortíssimos e são de pessoas que você conhece. São de pessoas que provavelmente você acredita que trabalharam no emprego dos sonhos, mas pra essas pessoas foi um verdadeiro pesadelo. No episódio de hoje eu reuni depoimentos de ex-participantes do Programa Pânico na TV. Você vai ver como um programa que fez o público sorrir fez tantos funcionários chorarem. Chorarem até os dias de hoje. 5 anos depois do fim do programa as marcas do adoecimento ainda não desapareceram. E pra ficar bem claro a todos e todas que ouvirem este episódio... Eu tomei como referência a fala dos participantes em entrevistas que foram dadas recentemente. Os diretores citados pelos ex-participantes não responderam as diversas acusações que sofr

Uma das dores mais cortantes que a gente pode sentir é a dor de perder quem a gente ama pra morte. A sensação é de que perdemos uma parte da gente. E dói tanto porque de fato a gente perde uma parte da gente. Uma parte imaterial. Um jeito de ser e de estar que a gente só vivia com aquela pessoa. O luto além de sentir e ressentir a perda do outro parte primeiro de uma perda da gente. Assim como sofre alguém que teve um membro amputado, sofre quem perdeu alguém que ama. Uma parte do coração foi amputada também. O primeiro passo para sobreviver ao luto é dar espaço para a tristeza. É preciso permitir que esse sentimento tão temido encontre espaço na gente. É bem comum as pessoas tentarem fugir da tristeza como estratégia de superação. Mas essa fuga é como varrer a poeira pra baixo do tapete da sua alma. Ela não desaparece e vai te machucar bem mais e por mais tempo. Será sempre uma ferida não curada e aberta a todo tipo de infecção sempre que o seu emocional estiver mais vulnerável. É estranho como a gente ten

A Pandemia mostrou pra gente em letras garrafais que a vida é o bem mais frágil que a gente possui. A gente não tem a menor ideia de quando vai ser nosso último suspiro. E esta é a grande magia da vida. Não saber se a gente tem amanhã exige que a gente deguste o hoje da melhor maneira que for possível. Viver é urgente. Exige da gente a fome dos famintos. Cada sonho, cada desejo que você adia fica sobrevoando o seu agora. E esta frustração tem peso... ela deixa a vida pesada. Cada experiência que poderia ser vivida (e é evitada ou adiada) cobra pedágio do seu presente. As vezes o pedágio é bagunçar suas emoções. O que não é nada legal...

A piada de Chris Rock por querer ou sem querer acertou um lugar bem desconfortável da família Smith. Como você reagiria estando naquele momento? Sua inteligência emocional te permitiria rir ou te impulsionaria a reagir violentamente?

O podcast “Precisava Ouvir Isso” existe há quatro anos e há três anos eu faço este convite aos ouvintes justamente no final de março. A data não é por acaso... é porque no começo de abril vence a hospedagem dos arquivos no site que espalha a nossa mensagem pelo mundo. É um investimento em dólar pra honrar o valor da assinatura anual da nossa assinatura. E este ano eu preparei um presente muito especial pra quem escolher ajudar o podcast. Eu preparei uma rifa em que eu vou sortear um pacote com vários prêmios para quem for sorteado. Os prêmios são: o livro “Ser bom não é ser bonzinho” do Claudio Tebas. Além desse livro eu vou dar dois exemplares do meu livro “Deixe pra trás o que não te leva pra frente”. Um exemplar pra você e outro pra você doar pra alguém que é especial pra você. E além desses livros eu vou enviar também o caderno em que eu escrevo as frases que eu posto no instagram. Esse caderno é o manuscrito do meu próximo livro. Você vai ganhar um pacote com muita inspiração pra sua vida. E de brinde a

As vezes na nossa vida afetiva o desejo vai ficando mais escasso em função da altíssima disponibilidade que temos daquilo que poderíamos ser desejantes. Você em alguns momentos do texto relata sua vontade de fazer tudo que estiver ao seu alcance pra não deixar ele passar vontade. E o aspecto mais curioso deste seu relato é justamente que este “passar vontade” seja talvez o que ele mais precisasse pra te reconhecer como alguém que precisa ser conquistada e reconquistada dentro da relação. Pra algumas pessoas este lugar de disponibilidade plena é um traço de caráter. O processo de maturação da personalidade criou uma vontade muito grande de servir. São as pessoas que estão sempre dispostas a ajudar os amigos, os colegas de trabalho, os familiares. Elas (assim como você) fazem tudo que for possível e as vezes até o que parece impossível pra não frustrar a expectativa da outra pessoa. São pessoas que muitas vezes pra dizer o “sim” a alguém dizem muitos “nãos” a si mesmas por não suportarem a idéia de imaginar qu

A diferença entre insistência e persistência. Insistência é fazer a mesma coisa e esperar resultado diferente. Persistência é fazer algo e estudar o resultado. Observar como dá pra fazer melhor e fazer mais uma vez com inteligência e estratégia. Enquanto a pessoa insistente faz até se cansar, a pessoa persistente faz até conseguir. Uma grande diferença entre o insistente e o persistente é que o persistente tem humildade pra se reconhecer aprendiz. E Ao se reconhecer como aprendiz ele tem clareza que cada erro pode ser o aprendizado de uma maneira de não se fazer. Já o insistente, ele nunca acredita que fez algo errado. Ele acha que a culpa é da perseguição de quem quer puxar o tapete dele, que a culpa é do olho grande de alguém, que a culpa é do azar, que a culpa é do destino e até mesmo que a culpa é de Deus. Ele vai lá fazer mais uma vez do mesmo jeito e acreditar que dessa vez vai funcionar porque ele é brasileiro e não desiste nunca.

Você lembra que lá no final do Pai Nosso você pede pra Deus assim: Livrai-me de todo o mal, Amém! Então... você já parou pra pensar que talvez essa pessoa que está se afastando de você seja justamente o seu pedido sendo atendido? Já parou pra pensar que esta pessoa possa estar te induzindo ao mal, sendo má com você, ou preparando em segredo alguma situação que possa te fazer muito mal? Então... livrar de todo mal pode incluir essa pessoa. Outro ponto de vista é tomar consciência que tem gente que não vai dar conta mesmo de conviver com a gente e os motivos podem ser vários. Tem gente que não consegue conviver por não dar conta de suportar o nosso brilho. O nosso brilho faz esta pessoa se sentir muito pequena. E este mal estar faz ela procurar outras pessoas menores pra se sentir de alguma maneira superior e mais radiante. Acredite! Pra muita gente o sucesso alheio é muito desconfortante. Ela vê em suas conquistas o peso das frustrações dela. E quanto mais longe você vai mais fica insuportável conviver com voc

Tão grave quanto as guerras entre países são as guerras que estão acontecendo agora dentro da nossa cabeça. Tão importante quanto um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia será o seu tratado de paz entre você e suas vozes internas. Dificilmente um inimigo conseguirá ser tão cruel com você do que suas cobranças e comparações conseguem ser. Enquanto o nosso inimigo olha a gente pelo que apresentamos por fora, as nossas vozes internas conhecem a gente por dentro. Conhecem cada insegurança, cada medo e cada fragilidade. Enquanto o nosso inimigo externo estuda a nossa fotografia, as nossas vozes internas mapeiam a nossa radiografia. Elas vão no nosso ponto mais frágil e conseguem minar nossas forças, nossos projetos e nossos sonhos. Eu imagino que você também já tenha ouvido essas vozes. Aquela voz interna que diz que você não vai conseguir, que você já passou da idade, que você vai passar vergonha, que todo mundo consegue menos você, que é daqui pra pior, que você não é bom o suficiente, que não é boa o suficient

Nem sempre será em sua família biológica que encontrará o acolhimento que precisa e merece. As vezes família de verdade é quem você escolhe pra ter por perto. É quem você escolhe pra dividir afeto.

E pensar que aquela pessoa que ninguém levava fé se tornou a pessoa que hoje você é... Você não tinha as melhores notas da escola e nem era na adolescência a pessoa mais popular. Não tinha os melhores brinquedos e nem podia sonhar com uma festa de 15 anos. Não recebia elogio público de professor, padre nem pastor, mas você tinha dentro do coração uma certeza que ninguém saberia explicar. Você tinha a certeza que daria certo na vida. E seu “dar certo na vida” não teria só a ver com o dinheiro. Teria a ver com ser uma pessoa em paz com as suas escolhas. E o tempo provou que você deu certo... Hoje muita gente que fingia não te ver tem a cara de pau de dizer que sempre acreditou em você. Hoje você é inspiração pra muita gente que vê em sua jornada uma forma de “dar certo” na vida. O tempo te mostrou que melhor que guardar rancor em relação a quem não te incentivou é ser fiel aos desejos e paciente com o processo. Parabéns por ter se tornado quem você se tornou! Muitas outras vitórias já estão sendo construídas, m

Com muita freqüência vejo na vida social presencial e também nas redes sociais pessoas que caíram na tentação de criar um personagem para interagir socialmente com o mundo. Geralmente a personagem é a imagem da simpatia, da alegria e da empatia. Um ser humano de luz que tenta iluminar a tudo e a todos em tempo integral. Uma personagem monotemática e bem distante da realidade das emoções humanas. Uma pessoa saudável emocionalmente é capaz de sentir no mesmo dia mais de 10 emoções diferentes. Podemos passear por emoções como Alegria, Medo, Excitação, Calma, Nojo, Tédio, Tristeza, Encantamento, Ansiedade e Surpresa. Alguns estudos apontam a existência de até 27 emoções absolutamente singulares. E é neste contexto que eu te pergunto; Se existem tantas emoções dentro da mente humana pra onde as pessoas que se revestem do personagem 100% Alegria varrem as outras 26 emoções?

Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o podcast Precisava Ouvir Isso. E hoje eu venho aqui te contar uma história ... e é só isso que eu vou dizer. Por isso abra seus ouvidos e liberte o seu coração e vem viajar comigo nessa emoção. Ela acordou assustada. Muito suada e ofegante. No coração muito medo e um sentimento angustiante. Ela sabia que tinha tido um sonho ruim, mas ainda não conseguia se lembrar do que tinha sonhado. Só sabia que era um sonho muito impactante, pois sequer estava tendo forças pra levantar da cama. Ainda bem que era domingo. E nos domingos ela não tinha nenhum compromisso com o relógio nas primeiras horas da manhã. Desde que ela se separou os domingos ganharam outros sabores e outros sentidos. Durante os 6 anos em que foi casada todos os domingos tinham o mesmo sabor e o mesmo cenário. Ela sofria uma condução coercitiva até a casa da sogra pra almoçar o melhor frango com quiabo do universo umbigo do ex-marido. Talvez o frango com quiabo da sogra até tivesse algum valor gastron

Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o podcast Precisava Ouvir Isso. E hoje eu venho aqui te apresentar duas histórias de recomeço. E porque eu estou trazendo estas histórias? Por que a gente ta recomeçando um novo ano e sempre que um ano começa a gente tenta buscar dentro da gente força, foco e fé pra recomeçar. Muitas vezes nessa busca a gente se perde olhando pro tamanho das dificuldades e elas nublam a visão das possibilidades. E foi por isso que eu decidi trazer pra você duas histórias que pareciam ter tudo pra dar errado mas a vontade de acertar dessas duas pessoas reescreveu o destino. Nossa vida é um livro sendo escrito ao vivo. Estas duas pessoas ousaram pegar a caneta e as vezes até escrever com sangue as páginas da realização que vivem hoje. Por isso... se você está com um grande desafio pra este ano de 2022... eu te peço que dedique sua atenção a estas histórias que podem te trazer a força que você precisa pra vencer e se orgulhar de quem você vai se tornar.

Compartilhei com você a minha história de cura do ódio e da angústia que o Natal me causava;

Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o podcast Precisava Ouvir Isso. A mensagem de hoje é bem curta. É uma inspiração que tive aqui e vim aqui rapidinhop pra compartilhar com você. Algo muito forte me diz que esta mensagem é pra você. Se permita ouvir esta mensagem com o seu coração... Que tal parar de resistir? Que tal ao invés de brigar com a realidade... brincar com a realidade. Chamar esta realidade pra dançar. Deixar que o fluxo da música conduza seus passos? As vezes a gente investe muito tempo questionando o que acontece com a gente. As vezes a gente se apega tanto ao que poderia ter sido que deixa de apreciar o que agora está sendo, o que está se construindo agora. Você já reparou que os Navegadores não brigam com o vento. Eles sabiamente ajustam as velas das embarcações e seguem seus fluxos, e seguem seus destinos. Já imaginou quanto tempo de vida e de navegação eles perderiam reclamando ou amaldiçoando os ventos? Então... pensa nisso. Ajusta suas velas e siga a navegação da sua vida. A nobr

Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o podcast Precisava Ouvir Isso. E hoje eu venho aqui falar com você sobre a Depressão de Dezembro. Dezembro é um mês que a ansiedade e a depressão acionam muitos gatilhos e levam a quadros clínicos muito desconfortáveis justamente no mês em que as canções natalinas tentam convencer a todos que o natal existe, que ninguém é triste, e que no mundo existe amor. INSERÇÃO DA MÚSICA NATAL EXISTE Esta música é de uma positividade tóxica muito violenta. Ao desafiar o ouvinte dizendo “quero ver você não chorar, não olhar pra trás e nem se arrepender do que faz” ela exige uma desumanização. O choro é uma oportunidade de transbordar a intensidade de um sentimento. Ele nasce do agigantamento de um sentimento que de tão intenso não cabe mais dentro da gente. O choro é terapêutico. É tão terapêutico que eu te pergunto: Pra onde foram as lágrimas que você não chorou? Talvez em algum sintoma que os médicos estão procurando em vão encontrar causas e tratamentos pra você. Chorar n

Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o podcast Precisava Ouvir Isso. E hoje eu vou fazer uma coisa diferente aqui no episódio. Eu vou conversar sobre uma mensagem que recebi no instagram e desenvolver minhas reflexões a partir de uma espécie de pedido de socorro. Sim... um pedido de socorro. Com alguma freqüência recebo em meu instagram... lá no arroba ofabioflores mensagens de ouvintes aqui do podcast. Muitas vezes são elogios, sugestão de temas e também pedidos de socorro. Pessoas cansadas da vida ou de algumas situações da vida que buscam no podcast alguma inspiração pra seguir a diante. E este foi o caso da Eva. Eva vai ser o nome fictício que eu vou dar pra ela neste episódio. Eu escolhi chamar ela de Eva porque na escritura Cristã Eva foi a primeira mulher. E eu considerei esta ouvinte vive situações muito comuns a muitas mulheres. Eu acredito que muitas mulheres vão se identificar com a história dela. Eva tem 40 anos. Atualmente está separada. É mãe de uma filha de 12 anos. Tem um emprego com

Olá. Eu sou o Professor Fabio Flores e este é o podcast Precisava Ouvir Isso. Hoje eu venho aqui te pedir uma coisa. Cuidado com o que você tolera. O que você tolera está ensinando como as outras pessoas devem te tratar. Muitas vezes a gente reclama da maneira que tratam a gente, mas quase nunca a gente revela de maneira objetiva e transparente a maneira que que a gente gostaria de ser tratado. Quem te trata mal pode até acreditar que esta é a maneira que você gosta de ser tratado porque você nunca reclamou, nem sequer orientou esta pessoa sobre o que de fato significa um bom tratamento pra você. Tudo na vida tem limites, inclusive a tolerância. Tolerar o maltrato pra não magoar a outra pessoa é a forma mais eficiente de você dizer a esta pessoa que é exatamente assim que você gosta de ser tratado. A gente não precisa agir com grosseria com a pessoa que trata a gente mal. A gente pode dizer com amor o que nos incomoda. E principalmente dizer o que agrada a gente. Eu tenho um amigo que apesar de muito bem suc