Em Directo Da Redacção

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 4:26:54
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Sinopse

Oiça aqui, em directo, os grandes temas do momento que fazem o pulsar da actualidade nos vários países.

Episódios

  • Angola: Governo está disponível para negociar com sindicatos

    22/03/2024 Duração: 09min

    Em Angola termina nesta sexta-feira, 22 de Março, a greve geral de três dias convocada pela Força Sindical União Nacional dos Trabalhadores, Confederação Sindical e a Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola, exigindo nomeadamente aumentos do salário mínimo. António Estote, ponto focal do grupo Técnico do Governo de Angola nas negociações com os sindicatos, explica as questões que bloquearam as negociações, porém confirma que o executivo continua aberto ao diálogo. RFI : Que balanço faz das negociações com as três centrais sindicais angolanas?António Estote, ponto focal do grupo Técnico do Governo angolano nas negociações com os sindicatos: De uma forma geral, nos principais pontos, estamos a falar de cerca de 80% dos principais pontos, foi encontrado um consenso entre as partes. Houve alguma flexibilidade, por parte dos sindicatos e por parte do Governo. Todavia, os sindicatos condicionaram o acordo como um todo aos 20% nos quais faltou consenso.Na verdade, os sindicatos reivindicam cinco

  • Lyz Parayzo, a artista que transforma a violência em escultura

    21/03/2024 Duração: 14min

    A artista e activista brasileira Lyz Parayzo está em destaque na exposição “100% L’Expo”, em Paris, que junta cerca de 50 artistas emergentes, de 27 de Março a 28 de Abril. Lyz Parayzo foi convidada para criar uma instalação que ocupa o exterior do edifício, com esculturas móveis metálicas e suspensas, em forma de espiral e com pontas cortantes, que remetem para a violência de que ela é vítima devido à sua identidade transfeminina.    A arte é um lugar de militância e de luta para a brasileira Lyz Parayzo porque é um espaço onde os corpos dissidentes e não normativos estão, ainda, pouco representados.  Nascida em 1994, Lyz Parayzo concebe as suas obras como “um cavalo de Tróia” para infiltrar espaços de poder e abrir horizontes. A partir de uma perspectiva autobiográfica, a artista cria esculturas que representam a sua experiência quotidiana de violência e de opressão por ser uma pessoa trans. Nesse sentido, a sua arte é “uma arma”.É uma arma para criar um debate público e político sobre determinados corpos n

  • Fundador da LUAR conta tempos de resistência armada à ditadura

    12/03/2024 Duração: 35min

    Armando Ribeiro era chamado “comandante” pelos companheiros e “falsificador” pela PIDE. Foi um dos fundadores da LUAR, Liga de União e de Acção Revolucionária, e, aos 80 anos, conta-nos algumas das acções deste grupo de resistência armada à ditadura portuguesa. Armando Ribeiro viveu seis anos na clandestinidade, escapou à prisão, transportou armas 3.000 quilómetros Europa fora, participou na tentativa frustrada de tomada da Covilhã e no assalto a Consulados de Portugal para obter passaportes. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Armando Ribeiro, um dos fundadores da Liga de União e de Acção Revolucionária (LUAR).Os que o conheciam de perto chamavam-lhe “comandante”. Os que o queriam prender vociferavam: “Esse falsificador!”. Nesses tempos de clandestinidade e de luta contra a ditadura portuguesa, poucos sabiam o nome deste homem, hoje com 80 anos.O Inácio Afonso, que era um tipo da PIDE, dizia: ‘Esse fulano! Esse falsificador! A gente até vai b

  • Mafalda conta nas redes sociais o quotidiano de uma negra em Portugal

    11/03/2024 Duração: 14min

    Mafalda Fernandes criou em 2021 uma conta no Instagram para denunciar e combater o racismo em Portugal, fazendo publicações sobre a discriminação na sua vida, mas também explicando conceitos e lembrando a história dos negros no Mundo. Mais tarde acabou por criar no Porto, a sua cidade natal, a primeira visita-guiada que mostra a história dos negros na Invicta. O combate ao racismo também se faz hoje através das redes sociais. Para denunciar o racismo vigente em Portugal, mas também desconstruir ideologias políticas ou ainda falar de movimentos globais, Mafalda Fernandes, uma jovem do Porto, criou o perfil “Quotidiano de uma negra” no Instragram onde já reúne uma comunidade de mais de 10 mil pessoas."Eu acho que as redes sociais são muito importantes para partilharmos informação credível e informação que dificilmente instituições ou jornais muitas vezes não conseguem partilhar e portanto eu uso muito as minhas redes sociais, mais no sentido de criar consciência nas pessoas do que é que é ser uma vivência em Po

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