Sinopse
Reportagens sobre exposições, concertos e espetáculos na França. Destaque para os artistas brasileiros e suas criações apresentadas na Europa. Na literatura, lançamentos e as principais feiras de livros do mundo.
Episódios
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Paris: Artista brasileira transfigura olhar pós-colonial sobre corpos dissidentes com violência do metal
29/03/2024 Duração: 06minAos 30 anos recém completos, a artista brasileira Lyz Parayzo instalou sua Tempête Magique (Tempestade Mágica) sob os gigantescos arcos de metal do Grande Pavilhão de La Villette, em Paris, logo na abertura da 100% L'Expo, uma iniciativa do Ministério da Cultura da França que visa dar vitrine a jovens artistas saídos de grandes escolas de arte. Mulher transexual, racializada e nascida em Campo Grande, na periferia do Rio, a brasileira instalou em Paris seus móbiles de aço e violência. "Na verdade, eu comecei a fazer ações estéticas e políticas, intervenções não oficiais no Rio de Janeiro e em São Paulo. É justamente porque eu sempre desejei redistribuir as violências que eu sofria, seja como transexual na cidade, seja como artista periférica, racializada, e como mulher transexual no mundo das artes", conta Lyz Parayzo, que recebeu a RFI no parque de La Villette, no leste de Paris."Eu comecei com o corpo porque a minha formação era mais performática, no Parque Lage, [escola de arte] no Rio de Janeiro. A nossa
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Brasil plural é destaque em festival de cinema de Toulouse, no sudoeste da França
22/03/2024 Duração: 05minVários Brasis estão presentes no festival Cinélatino, em Toulouse, no sudoeste da França. São curtas e longas, em cores ou preto e branco, ficções e documentários, atestando a boa forma do cinema brasileiro. Patricia Moribe, enviada especial a ToulouseEm sua primeira incursão pelo cinema, o rapper Manu Cappu, da periferia de Curitiba, já está concorrendo ao prêmio de melhor curta no festival Cinélatino, em Toulouse. O filme “Bença” fala sobre o universo carcerário, baseado na própria experiência pessoal do artista. “O filme nasceu a partir do encontro que eu tive com meu pai no cárcere. O meu pai era réu, confesso. Eu estava preso inocentemente. E o Bença surgiu nesse lugar de potência para unir a nossa família. O cárcere é visto como lugar de muita violência. Mas é em meio a esse caos, que a gente conseguiu fazer uma história de amor e perdão”, explica. “Fui gerando, criando e me reconectando com o meu pai assim.”, conta Mano.Escrever cada linha do roteiro, refletir cada momento, pensar a imagem, a palavra,