Saúde

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 2:29:50
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Sinopse

Entrevistas e reportagens com especialistas sobre as novas pesquisas e descobertas na área da saúde, controle de epidemias e políticas sanitárias.

Episódios

  • Cientistas franceses descobrem nova molécula que provoca alergias respiratórias

    14/05/2024 Duração: 05min

    O pesquisador francês Jean-Philippe Girard, diretor de pesquisa do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa da França), e sua equipe identificaram uma molécula que atua no processo inflamatório que causa doenças como a rinite alérgica e a asma, por exemplo. Batizada de TL1A, ela é liberada pelo epitélio respiratório alguns minutos após a exposição a uma substância alérgica e integra a família das alarminas. Taíssa Stivanin, da RFILiberadas em grande quantidade, as alarminas podem iniciar a inflamação, estimular a atividade das células imunológicas e desencadear uma série de reações no corpo, como as alergias. O estudo foi publicado em abril na revista científica Journal of Experimental Medicine.“Nas alergias, um dos fatores mais importantes é o meio ambiente, além das substâncias alérgicas presentes nele e no ar que respiramos em ambientes fechados ou do lado de fora. Ao ar livre, o pólen e alguns tipos de fungos são os que provocam mais reações”, explicou o cientista francês à RFI.Um desses fungos é o Alternaria al

  • Mosquito da dengue prolifera na França e poderá provocar epidemias nas próximas décadas

    30/04/2024 Duração: 06min

    Vários países enfrentam atualmente uma epidemia de dengue e este é o caso do Brasil, da Guiana Francesa e do Burkina Faso. De acordo com estimativas da OMS, em 2023 a doença pode ter contaminado entre 50 e 100 milhões de pessoas no mundo. A dengue pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, o mais comum no Brasil e na Guaiana, por exemplo, e pelo Aedes albopicus, conhecido como mosquito Tigre, presente na América do Norte e na Europa, incluindo a França. O país já registra casos autóctones, ou seja, que não foram importados.“O mosquito Tigre chegou na Europa em 1990 e em 2004 na França. Vinte anos depois, ele está presente em todas as regiões do país e não vai desaparecer. Sua própria biologia o obriga a se manter no território para sobreviver”, explicou Anna-Bella Failloux, diretora responsável da Unidade arbovírus e insetos vetores do Insituto Pasteur em Paris, ao programa Priorité Santé, da RFI.Segundo ela, o Aedes aegypti e o albopicus são espécies invasivas. “Os ovos do mosquito Tigre são capazes

  • Cientistas franceses criam lentes espirais que melhoram nitidez na correção de distúrbios visuais

    16/04/2024 Duração: 05min

    Quem precisa de óculos para corrigir miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia conhece os limites e a dificuldade no uso das lentes de contato. Já os óculos multifocais, apesar de confortáveis, exigem adaptação e a correção nem sempre é perfeita. Mas, um novo tipo de lente de contato poderá resolver esse problema. Ela foi inventada pelo optometrista francês Laurent Galinier, com a colaboração do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS).  Taíssa Stivanin, da RFINo início, a ideia de Galinier era ajudar os pacientes que sofrem de uma doença genética chamada Queratocone, que altera a forma da córnea, a enxergar melhor. O especialista francês então inventou uma lente espiral: os feixes de luz giram dentro da lente e criam um vórtice ótico, o que proporciona um foco preciso, independentemente da distância e da claridade.Para aperfeiçoar sua invenção, em 2018 Galinier procurou dois cientistas do CNRS para esclarecer dúvidas em Óptica, a área da Física que estuda os fenômenos associados à luz

  • “Covid-19 não é uma doença sazonal e continua grave”, diz epidemiologista do Instituto Pasteur

    09/04/2024 Duração: 06min

    Quatro anos depois do início de uma das piores epidemias da história da humanidade, pesquisadores em todo o mundo continuam analisando a evolução das variantes e outros dados obtidos durante o surto de Covid-19. O objetivo é prevenir e preparar a comunidade internacional no caso do surgimento de uma nova pandemia. Desde o aparecimento do vírus SARS-CoV-2 em dezembro de 2019 até janeiro de 2024, a estimativa é que mais de 360 milhões de pessoas tenham contraído a doença, provocando, oficialmente, cerca de 7 milhões de mortes, segundo a OMS. Mas, na realidade, dados mostram que a Covid-19 matou cerca de 25 milhões de pessoas, isso sem contar os efeitos indiretos da epidemia. Entre eles, o aumento do número de casos de depressão, por exemplo, ou o impacto econômico gerado pelas medidas de lockdown e distanciamento social, no auge da crise.Além disso, a probabilidade da emergência de um novo vírus dessa gravidade aumenta com as mudanças no meio ambiente, provocadas pelo aquecimento global. Neste contexto, a coord

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