Scot Corte

Considerando a média nacional ponderada dos 18 estados pesquisados pela Scot Consultoria, o aumento foi de 1,3% no pagamento realizado em agosto, que remunera a produção de julho, na comparação mensal. Confira as expectativas para o pagamento de setembro.

Feriado nacional movimentou o mercado atacadista.

A demanda internacional mais fraca somada a menor demanda interna manteve o equilíbrio entre oferta e demanda em ambas as praças cotadas pela Scot Consultoria na primeira semana de setembro.

Após uma semana repleta de boatos e incertezas sobre os abates de bovinos no Brasil, os negócios retomaram no mercado de sebo.

Em cenário de incertezas, a cotação do boi gordo recuou na região.

O mercado deve passar por um momento mais pressionado em curto prazo, com a suspensão dos embarques para a China. Cabe lembrar, no entanto, que em 2019 a suspensão durou cerca de duas semanas e o mercado do boi gordo cedeu 3,6%, mas superou rapidamente os patamares de preços de antes do caso.

Após o fechamento de agosto, os preços médios da caixa de ovos contendo 30 dúzias atingiram os maiores valores frente a 2021. No atacado, o preço médio mensal foi de R$121,00 e nas granjas, R$127,50 por caixa.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume importado em julho foi 37% menor este ano e o exportado foi 4,2% maior.

O preço do caroço de algodão caiu em agosto, com o avanço da colheita e aumento da oferta do insumo no mercado interno. No entanto, a queda no preço do caroço de algodão foi mais sutil que o recuo nas cotações do boi gordo, piorando a relação de troca em 0,3% em agosto, na comparação mensal. Em relação ao mesmo período de 2020, o poder de compra do pecuarista piorou 74,7%, o equivalente a três arrobas a mais para a compra da mesma quantidade de algodão.

O avanço da colheita da segunda safra no país e o aumento das importações brasileiras de milho são os principais fatores de baixa nos preços no mercado interno.

O mercado de couro está em equilíbrio, com a menor oferta no mercado interno somada a menor demanda do mercado internacional pelo produto. No mercado de sebo, as cotações subiram pela quarta semana consecutiva, acompanhando a alta no preço do óleo de soja e a crescente demanda pelas indústrias.

Após o oitavo reajuste negativo nos preços da caixa contendo 30 dúzias de ovos em agosto, o produto está sendo comercializado em R$112,00 no mercado atacadista e R$107,50 nas granjas paulistas.

O indicador se mantém em alta por conta de fatores como o aumento da imunização contra a covid-19 e perspectiva de melhoria econômica.

A redução na quantidade importada e a menor oferta de sebo bovino no mercado interno, somadas à demanda firme pelo produto, provocaram alta nas cotações do produto pela terceira semana consecutiva em ambas as praças monitoradas pela Scot Consultoria.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas-SP, a cotação está em R$103,00 por saca. A relação de troca em São Paulo está em 3,01 sacas de milho por arroba de boi gordo.

A menor oferta de couro somada ao mercado externo mais fraco mantém os preços estáveis. Mesmo com a redução nos embarques na primeira quinzena de agosto, o faturamento foi 119,4% maior comparado a agosto de 2020.

No mercado atacadista, a carne de frango vem sofrendo quedas desde a segunda semana de agosto. No comparativo diário, a carne caiu de R$7,75/kg para R$7,68/kg.

No leilão 290 realizado em 17/8 pela plataforma Global Dairy Trade (GDT) houve alta de 0,6% no volume de lácteos comercializado frente ao mês anterior.

As quatro praças monitoradas apresentaram altas nos preços dos cortes de carne bovina na comparação semanal.

Ritmo positivo dos negócios na primeira quinzena, junto do alojamento de aves de postura ajustado ao longo do ano, resultou em uma semana com fortes valorizações no mercado de ovos.