Fumaça

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 391:39:23
  • Mais informações

Informações:

Sinopse

Jornalismo independente, progressista e dissidente.

Episódios

  • Miguel Hirota sobre dinheiro e moedas sociais (Entrevista)

    17/04/2018 Duração: 51min

    Miguel Hirota, investigador e promotor de moedas sociais, explica como as políticas económicas e monetárias não são determinadas pela vontade popular. Fala ainda de moedas sociais como resposta às deficiências do sistema económico. Lê mais aqui: www.apenasfumaca.pt/entrevista-miguel-hirota-dinheiro-moedas-sociais Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Netanyahu: “PRESS” não significa alvo (Opinião)

    12/04/2018 Duração: 04min

    O exército israelita assassinou, nas últimas duas semanas, pelo menos 31 palestinianos que protestavam em Gaza. Entre eles, Yasser Murtaja, jornalista que vestia um colete claramente identificado com a palavra “PRESS”. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Carolina Rocha sobre Lula, Marielle e a intervenção militar no Rio de Janeiro (Entrevista)

    12/04/2018 Duração: 43min

    Carolina Rocha, poeta brasileira e socióloga, fala de “genocídio” da população negra e da “ameaça de ditadura” no Brasil. Explica ainda como a morte de Marielle Franco é um recado para quem desafia as estruturas políticas do Brasil. Ouve aqui a entrevista. Lê mais em www.apenasfumaca.pt/carolina-rocha-sobre-o-brasil-lula-marielle-e-a-intervencao-militar-no-rio-de-janeiro Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • "Terra Fértil (Em memória de Marielle Franco)", por Carolina Rocha (Especial)

    11/04/2018 Duração: 02min

    Lançaremos no dia 12 de Abril uma entrevista com Carolina Rocha, escritora, poeta brasileira, historiadora, socióloga e militante anti-racista. No final da entrevista, declamou o poema que podes ler e ouvir aqui. Subscreve em http://apenasfumaca.pt/subscrever/ para receberes a entrevista em primeira mão. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Demolições no bairro 6 de Maio e feminismo negro (Opinião)

    11/04/2018 Duração: 04min

    O editorial desta semana foi escrito pela Maria Almeida e fala das demolições no Bairro 6 de Maio que já deixaram várias famílias sem casa e sem alternativa. Ouve aqui a narração e subscreve em apenasfumaca.pt/subscrever para receberes os próximos. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Trilogia do imigrante: trabalhar, descontar, esperar (Reportagem)

    10/04/2018 Duração: 15min

    A Avenida António Augusto de Aguiar, em Lisboa, foi ocupada por imigrantes que exigiam documentos para todos. Sentaram-se à frente do SEF, na estrada, e cortaram o trânsito, num protesto que trouxe à capital, desde o litoral alentejano, largas dezenas de imigrantes. Lê mais em http://apenasfumaca.pt/na-rua-trilogia-do-imigrante-trabalhar-descontar-esperar Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Desalojados do bairro 6 de Maio ocupam Ministério do Ambiente (Reportagem)

    09/04/2018 Duração: 05min

    Cerca de três dezenas de pessoas ocuparam hoje, 9 de Abril, o Ministério do Ambiente, exigindo uma reunião com a secretaria de Estado da habitação. Entre elas, encontravam-se várias pessoas moradoras do Bairro 6 de Maio na Amadora, que sofreu mais uma série de demolições na passada terça-feira ao abrigo do Programa Especial de Realojamento, deixando pelos menos duas pessoas sem casa. O Programa Especial de Realojamento, iniciado em 1993, tinha como objetivo erradicar bairros de barracas da zona de Lisboa e Porto, e tem vindo a demolir casas e despejar centenas de famílias em bairros como o 6 de Maio nos últimos anos. Esta é já a segunda ocupação do Ministério do Ambiente no espaço de uma semana, depois de, sem efeito, terem feito o mesmo no dia das últimas demolições. Hoje, três pessoas foram finalmente recebidas: Amália, moradora do Bairro 6 de Maio e duas pessoas do Habita, uma associação que tem dado apoio às famílias na luta pelo seu direito à habitação. Logo após a reunião, conversámos com a Rita Silv

  • Luzia Moniz sobre feminismo negro (Entrevista)

    05/04/2018 Duração: 55min

    Luzia Moniz, angolana, jornalista, socióloga, presidenta da PADEMA, fala-nos sobre feminismo negro, a importância das zungueiras e da economia informal, de neo-colonialismo e da sua admiração por Winnie Mandela. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Os direitos dos emigrantes e a morte da radio (Opinião)

    04/04/2018 Duração: 02min

    Este editorial fez parte da newsletter enviada no dia 29 de Março de 2018. Subscreve a newsletter para receberes estes conteúdos e o episódio da semana: http://apenasfumaca.pt/subscrever/ Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Rock in Riot: bater o pé à especulação imobiliária (Reportagem)

    29/03/2018 Duração: 19min

    Rock in Riot. No protesto-festa com o lema “Ocupar as Ruas, Reclamar a Cidade” dançou-se contra a especulação imobiliária, os despejos e a dificuldade de conseguir arranhar casa para viver em Lisboa. Ouve aqui. Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+app See omnystudio.com/listener for privacy information.

  • Chelas City, a capital de Lisboa (Reportagem)

    16/03/2018 Duração: 40min

    Notícias de tiroteios, perseguições de última hora, agressões à polícia e nas escolas. É assim que Chelas é apresentada nos telejornais e nas manchetes dos jornais portugueses. Um antro de violência a menos de dez estações de metro ou 15 minutos de carro da Praça do Comércio, onde turistas queimados pelo sol bebem gins tónicos e comem petiscos “portugueses” de óculos escuros na cara. Para muita gente, Chelas é só mais um "bairro periférico”. Mas o estatuto de periferia é uma decisão política - Chelas não é mais longe da Praça do Comércio do que as Amoreiras, o Areeiro, Campo de Ourique, Campolide, Parque das Nações ou Alcântara. Ainda assim, taxistas não conduzem para o bairro, pizzarias recusam-se a levar lá comida. “Esta zona não tem entregas.”, disse-me a Telepizza quando tentava encomendar uma pizza para Chelas. "Porquê?”, perguntei. “Estas zonas geralmente são consideradas zonas... perigosas (…) Na Zona J têm de ir buscar na esquadra”. "Zonas perigosas". Quem lá vive sente esta ou outras discriminações

  • Carlos Farinha Rodrigues sobre pobreza e desigualdade (Entrevista)

    09/03/2018 Duração: 01h09min

    Ter um emprego estável não significa uma vida livre de privações. Não significa sequer escapar à pobreza e pode significar ter de apagar as luzes, mesmo quando a luz que entra pela janela não chega. O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que, em 2016, já com a Geringonça no poder e as actualizações ao salário mínimo nacional em vigor, 10,8% dos trabalhadores portugueses permaneciam em risco de pobreza. O que significa isto? Estar em risco de pobreza significa – apesar da tentativa de branqueamento da realidade que o nome do indicador parece procurar – ser-se pobre. Não há como dar a volta. Significa estar-se abaixo do limiar da pobreza. Em Portugal, receber o salário mínimo é viver entre a espada e a parede. Isabel Nascimento, retratada pelo semanário Sol na reportagem “Viver com o salário mínimo: o milagre da multiplicação”, de 2014, era uma das faces desta realidade. Recebia o salário mínimo e via-se obrigada a falar aos jornalistas às

  • Mamadou Ba sobre racismo e violência policial (Entrevista)

    02/03/2018 Duração: 01h10min

    Kuku 4 de Janeiro de 2009. Era noite quando a uma equipa da Polícia de Segurança Pública da Amadora detetou um carro que, segundo a PSP, se encontrava furtado e por apreender. Entre os jovens se encontravam dentro do carro, estava Elson Sanches, Kuku. 14 anos, residente na Amadora, aluno numa escola na Reboleira. Seguiu-se uma perseguição policial no bairro de Santa Filomena, tendo Kuko, que fugia, sido apanhado. Minutos depois, era baleado pela polícia. A arma encontrava-se a menos de 20 centímetros da sua cabeça, confirmou uma análise forense (o primeiro relatório da polícia afirmava que se encontraria a 2 metros). Não há testemunhas. A acusação do Ministério Público levou o agente responsável pelo disparo a tribunal, a um julgamento que se arrastou quase 4 anos. Foi absolvido. MC Snake Nuno Manaças, rapper conhecido como MC Snake, conduzia o seu carro em Alcântara, Lisboa, na madrugada de 15 de Março de 2010, quando desobedeceu a uma ordem de paragem numa “operação stop” da PSP. Foi perseguido por uma car

  • Casa ocupada em Lisboa ou a utopia do direito à habitação (Reportagem)

    23/02/2018 Duração: 54min

    15 de Setembro de 2017. Dezenas de pessoas entravam pela porta do número 69 da Rua Marques da Silva, em Arroios, Lisboa, que se encontrava devoluto e abandonado há mais de 2 anos, reivindicando-o para si e para quem o quisesse renovar. Lia-se no manifesto publicado nesse mesmo dia na página de Facebook da Assembleia de Ocupação de Lisboa (AOLX) que “nos últimos anos, o direito a habitar na cidade de Lisboa tem sido alvo de diversos ataques.”, e também que “a recomposição destrutiva dos modos de vida na cidade, agora reservada a quem consegue pagar mais caro, é ilustrada pelos sucessivos casos de despejo.”. A ocupação do número 69 era um ato político que tinha expressão na faixa que enfeitava a fachada do prédio: “A cidade é de quem a ocupa” . E os turistas passavam e olhavam e fotografavam a faixa. E sorriam. O prédio, pertencente à Câmara Municipal de Lisboa, tinha servido de habitação a várias famílias eventualmente realojadas noutras casas camarárias. Tanto o número 69 como o prédio vizinho, o número 67

  • José Sócrates sobre os seus anos de governo (Entrevista)

    14/02/2018 Duração: 01h54min

    José Sócrates foi Primeiro-Ministro cerca de 6 anos. Tomou posse em 2005 e saiu, demitindo-se a meio do segundo mandato, em 2011. Antes, ocupou os cargos de Secretário de Estado-Adjunto do Ministro do Ambiente e de Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. É uma das figuras que mais influenciou as decisões políticas em Portugal nas últimas duas décadas, com consequências que moldam o presente. A presença de Sócrates na vida mediática nacional sempre foi constante. Seja como objeto de notícia, pelos cargos que ocupava, como comentador político na estação pública ou, mais recentemente, como "cabeça de cartaz" da Operação Marquês, em que é acusado pelo Ministério Público de 31 crimes, Sócrates nunca desapareceu. Ainda assim, desde que abandonou a governação, poucas vezes foi confrontado com as suas próprias decisões, de forma aprofundada, crítica. Quando um político ou uma política deixa de ser governante, o seu passado como representante deixa de ter interesse para a comunicação social. Interessa o

  • [Inglês] Falastine Dwikat sobre a prisão de Ahed Tamimi (Entrevista)

    07/02/2018 Duração: 22min

    Em 1991, Israel assinou a convenção internacional sobre os direitos da criança da Organização das Nações Unidas. No seu artigo 37º pode ler-se “a captura, detenção ou prisão de uma criança devem ser conformes à lei, serão utilizadas unicamente como medida de último recurso e terão a duração mais breve possível”. Ahed Tamimi, uma criança palestiniana de 17 anos (tinha 16 quando foi detida), permanece presa desde a noite de 19 de Dezembro, quando soldados israelitas apareceram no seu quarto para a levar, depois de um vídeo que mostrava Ahed a dar uma bofetada a um soldado se ter tornado viral. O mês passado, um tribunal militar israelita decidiu mantê-la presa a aguardar julgamento sem data conhecida. Podem ser semanas, podem ser meses. Ahed está agora a ser julgada nos tribunais militares israelitas, tal como acontece a qualquer criança palestiniana que se encontre detida e ao contrário do que acontece a crianças israelitas. De acordo com a Defence for Children International, desde 2000, pelo menos 8000 cria

  • Rita Silva sobre direitos dos animais e veganismo (Entrevista)

    24/01/2018 Duração: 01h03min

    Fez cinco anos este mês que morreu Dinis Janeiro, 18 meses, vítima de graves lesões no crânio, após ter sido atacado pelo pit bull da família, Zico, em Beja. A trágica história não saiu das páginas dos jornais durante meses. Pediu-se a execução imediata do bicho. O país envolveu-se numa contenda entre quem defendia a morte do cão e quem exigia a sua reabilitação. Rita Silva, presidente da associação ANIMAL, deu a cara pelo canídeo. Depois de petições, programas de televisão, crónicas inflamadas e muitas reviravoltas nos tribunais conseguiu, para espanto de muitos, impedir que fosse abatido e ficar com a sua guarda. O animal foi reabilitado, passou a chamar-se Mandela. Os tribunais absolveram a família e nenhum adulto foi responsabilizado pelo que aconteceu à criança. Durante meses, acompanhei o “caso Zico” com atenção. Lembro-me de ir a Beja, falar com os avós do pequeno Dinis, visitar o local onde tudo aconteceu. Lembro-me de andar entre os Tribunais Judicial e Administrativo e Fiscal de Beja para poder

  • José Pedro Monteiro e Miguel Bandeira Jerónimo sobre a "missão civilizadora" portuguesa (Entrevista)

    19/01/2018 Duração: 01h24min

    Gorée, 13 de Abril de 2017. Marcelo Rebelo de Sousa visitava, no Senegal, este antigo entreposto de tráfico de escravos nas rotas atlânticas. Antes dele, o Papa João Paulo II e o ex-presidente brasileiro Lula da Silva tinham já pedido perdão pelo sofrimento causado. Em Portugal, algumas pessoas esperavam o mesmo do presidente português. Marcelo não pediu perdão. Pelo contrário, vangloriou o a adesão a "um ideal humanista" quando, em 1761, Portugal “aboliu a escravatura” pela mão de Marquês de Pombal. Mas terá sido "um ideal humanista” que levou Marquês de Pombal a fazê-lo? E será que, até, a escravatura foi realmente abolida nessa data? Cristina Nogueira da Silva, Professora na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, escreve poucos dias depois (link) que "Em 1761 o marquês de Pombal não aboliu a escravatura em lugar algum. O que fez, por meio de um alvará publicado nesse ano, foi proibir o transporte de escravos para o Reino de Portugal, declarando livres todos os que, a partir daquela data, aí

  • Paula Simões sobre neutralidade da internet, direitos digitais e direitos de autor (Entrevista)

    20/12/2017 Duração: 59min

    Pode parecer - é pelo menos essa a ideia que a cobertura mediática tem feito passar -, mas o fim da neutralidade da internet não é a única ameaça à liberdade que o meio digital proporciona a milhares de milhões de cidadãos. Se o comprometimento com a neutralidade da internet estremece nos Estados Unidos da América, na União Europeia é a fiscalização dos direitos de autor e dos direitos conexos a ameaçar a Web como a conhecemos. No dia 14 de Dezembro, a maioria republicana na FCC, entidade que regula as comunicações nos Estados Unidos da América, votou para acabar com regras que até então asseguravam a neutralidade da internet. Fica a ideia de que os grandes fornecedores de serviços de internet daquele país, como a Verizon ou a Comcast, passam a poder, com o rasgar da neutralidade da rede, acelerar, abrandar ou até bloquear determinados sites, aplicações ou conteúdos. Passa a existir uma internet que opera a várias velocidades, discrimina conteúdo e limita a liberdade das pessoas no espaço digital. A neutral

  • Quem manda nesta democracia? (Reportagem)

    18/12/2017 Duração: 21min

    O É Apenas Fumaça esteve, no passado 7 de Dezembro, na conversa “Quem manda nesta democracia?”, organizada pelo Corporate Europe Observatory (CEO), pelo Climáximo e pela plataforma Não aos Tratados TTIP / CETA / TISA. Numa sala com pouco mais de uma dezena de pessoas, falaram Lora Verheeke e Margarida Silva, ambas do CEO, expondo a maneira como a União Europeia (UE) funciona desde Bruxelas. Conversou-se sobre a maneira como o TTIP e CETA estão a ser negociados, a influência das grandes empresas e organizações de lobby na produção de legislação na UE, a falta de transparência dentro das instituições europeias e as portas giratórias que representantes das instituições europeias cruzam entre os cargos públicos e as grande empresas privadas. Ouve aqui o episódio de hoje, em que conversamos com a Lora, a Margarida e também com o João Vasco. Texto: Ricardo Ribeiro Entrevistas: Ricardo Ribeiro e Tomás Pereira Preparação: Maria Almeida e Ricardo Ribeiro Tomás Pereira Captação de som: Ricardo Ribeiro e Tomás Pereir

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