Cbn Madrugada

Os consumidores de produtos importados adquiridos pela internet devem estar atentos a uma série de golpes praticados a partir do início da cobrança do imposto de 20%, alerta Gilberto Braga. Segundo o economista, estelionatários estão enviando falsas mensagens dos Correios, solicitando pagamentos para liberação das mercadorias.

A temperatura no Oriente Médio nunca esteve tão elevada desde que o conflito se iniciou com o ataque do Hamas a Israel, em outubro do ano passado, avalia Vinicius Rodrigues Vieira. Para o professor de Relações Internacionais da Faap, é pouco provável que os Estados Unidos enviem tropas à região, mesmo que o Irã cumpra a ameaça de ataque a Israel.

A lei Maria da Penha, que completou 18 anos, trouxe muitas conquistas, mas ainda há muito a ser conquistado, avalia a procuradora de Justiça Nathalie Malveiro. Ex-coordenadora do Subcomitê de Gênero e Diversidade do MPSP, ela afirma que falta maior conscientização de crianças e adolescentes, e também combater o machismo estrutural.

A autoridade monetária dos Estados Unidos errou a mão na manutenção de juros altos por muito tempo, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, os dados recentes indicam redução da atividade econômica, mas nada parecido com o que aconteceu em 2008.

O Brasil dificilmente irá reconhecer o resultado das eleições na Venezuela, a não ser que a Corte Suprema revele as atas e que elas sejam escrutinadas, avalia Roberto Goulart Menezes. O professor de Relações Internacionais da UnB afirma ainda ser difícil acreditar que a Justiça venezuelana possa reverter o resultado do pleito.

É uma pena que o presidente Lula tenha vetado o trecho da reforma do Ensino Médio que previa a exigência do conteúdo dos itinerários formativos nas provas do ENEM, avalia a professora Katia Smole. Para a diretora-executiva do Instituto Reúna, a experiência do INEP na formulação do exame e o uso da ciência na formulação das questões permitiriam que todas as áreas fossem igualmente contempladas.

A possibilidade de guerra entre Israel e Irã e seus aliados cresceu muito com o assassinato do chefe do Hamas Ismail Haniyeh, avalia o professor de Relações Internacionais da ESPM Gunther Rudzit. Para o especialista em segurança internacional, temos de levar a sério a chance de um conflito regional em larga escala.

Os dados do emprego, em junho, divulgados pelo Ministério do Trabalho, indicam uma mudança de tendência em favor da formalidade, avalia Gilberto Braga. O economista acrescenta que a desoneração da folha de pagamentos contribuiria ainda mais para o aumento do emprego com carteira assinada.

O governo brasileiro acerta ao manter posição cautelosa em relação ao resultado das eleições na Venezuela, avalia Lucas Rezende. Para o professor de Política Internacional da UFMG, o Brasil só deve de posicionar quando tiver acesso às atas eleitorais.

Uma vitória de Nicolas Maduro causaria o aumento da imigração na Venezuela, além de uma repressão mais intensa e do adiamento de reformas necessárias, avalia Antonio Jorge Ramalho. Segundo o professor de Relações Internacionais da UnB, ninguém faria investimento de longo prazo num país onde não há segurança jurídica.

A melhora da situação do Brasil no relatório da ONU sobre a fome tem relação com o aumento expressivo das políticas de segurança alimentar, a partir de 2021, avalia o gerente do Pacto Contra a Fome. O economista Ricardo Mota cita programas de transferência de renda e ações emergenciais de distribuição de alimentos.

A taxação sobre compras internacionais de até US$ 50 faz justiça com a indústria e o comércio brasileiros, mas a melhor solução seria baixar a carga tributária dos produtos nacionais, avalia o economista Gilberto Braga. As empresas AliExpress e Shopee anteciparam para sábado o início da cobrança da alíquota de 20%, prevista para entrar em vigor em primeiro de agosto.

Mulher imigrante com boa experiência na área pública e ligação com os jovens, Kamala Harris vem forte para substituir Joe Biden como candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, avalia José Niemeyer. O professor de Relações Internacionais acredita que o nome dela deve ser referendado em agosto e que o vice será alguém com capilaridade maior no interior do país.

Donald Trump afaga boa parte do eleitorado republicano ao afirmar que vai fechar as fronteiras e realizar a maior deportação de imigrantes ilegais da história, afirma Késsio Lemos. Segundo o professor de Relações Internacionais da PUC-MG, o ex-presidente refere-se à imigração como uma ameaça à identidade americana.

O uso da Abin para fins pessoais, como fez o ex-presidente Jair Bolsonaro, é uma aberração, afirma o presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu. Segundo o procurador de Justiça, as gravações da reunião para blindar Flávio Bolsonaro desvendam situações graves de abuso de poder.

A declaração do presidente Lula de que não é obrigado a cumprir meta fiscal e a notícia de que a economia chinesa cresceu menos do que o esperado estão entre os motivos que puxaram a queda da bolsa, avalia Gilberto Braga. O economista destaca, no entanto, uma boa notícia desta terça-feira: a perspectiva de que os juros americanos podem cair em setembro.

A convenção do Partido Republicano, nos Estados Unidos, consolida o trumpismo e a nova direita sobre o republicanismo tradicional, avalia o cientista político Pedro Costa Jr. O pesquisador da USP vê o senador J. D. Vance como “um exímio comunicador, um Trump turbinado, 2.0, com metade da idade do ex-presidente”.

Ao cerrar os punhos logo após ser atingido, Donald Trump procura transformar o atentado, na Pensilvânia, em um ato de coragem, avalia Roberto Goulart Menezes. Para o professor de relações internacionais da UnB, entre os apoiadores de Trump, fica a ideia de um mártir, uma figura que demonstra a força que a América precisa.

Joe Biden ganhou sobrevida na campanha à presidência dos Estados Unidos após entrevista coletiva na cúpula da Otan, apesar da confusão com nomes, avalia Antônio Jorge Ramalho. Para o professor de relações internacionais da UnB, o democrata mostrou segurança, assertividade e, portanto, ainda estaria apto intelectualmente.

A redução da carga horária básica no ensino técnico, com 300 horas flexíveis, é o ponto mais importante da reforma do ensino médio, avalia a vice-presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães. Ex-ministra interina da Educação, ela lembra que apenas 21% dos que terminam o ensino médio vão para o ensino superior.