Yoga Contemporâneo

Meditação Além Índia 2 by Dr. Roberto Simões

Meditação Além Índia 1 by Dr. Roberto Simões

Discutimos aqui como a crescente polarização na sociedade brasileira se alinha aos discursos de ódio que yogues no BR tem adotado também. Argumentamos que ela pode advir da absorção da teologia monoteísta cristã ao pensamento politeísta hinduísta, sobretudo no período renascentista indiano quando em vistas a sua independência dos ingleses. Um exemplo é a transformação de Vishnu, Brahma e Shiva na "trindade" hinduísta como maneira de "adaptar" a cosmovisão 'selvagem" e pagã a perspectiva cristã que os colonizava.

Aula na Casa do Saber/SP: Meditação e Religião (09/2018) by Dr. Roberto Simões

Os “idealistas" acreditam que a Verdade é uma só, única e absoluta. Já os “construtivistas" creem na verdade como relativa, pois depende do contexto social, espiritual e psicobiológico em que se está inserido para existir. . Os primeiros podem se enfurecem e reagir por medo a cada visão contrária a sua pois, caso contrário, seu ordenador de realidade se espatifaria a cada voz relativa de mundo (como das "minorias"). Vivem em constante "vigilância" para conservar seu status quo. . Os segundos, não obstante, se perdem na miríade de possibilidades e se des-iludem; como não há uma verdade absoluta "ideal", podem se transformar em ressentidos, sarcásticos pelo ceticismo e sucumbirem em depressão. . Existe uma terceira via explicativa? Talvez sim. Vem com o tio na ideia.

Yogis Conservadores X Subversivos by Dr. Roberto Simões

Aqui faço uma incursão no período medieval do yoga (séc.VII-X) e suas influências do ayurveda, vedanta advaita, sufismo, alquimia muçulmana, budismo e tantrismo para revelar a crítica realizada por estes ao domínio da aristocracia bramânica e a estratificação social da Índia deste período. Aponto, não obstante, que na modernidade somos herdeiros desta mesma contenda (yogues "corporais"/híbridos x yogues "textuais"/tradicionalistas). Enquanto não nos ativermos a esta questão antiga que acompanha o yoga até os dias de hoje continuaremos discutindo o "por quê" o yoga se tornou tão "corporal"? (pergunta típica de um yogue descendente da aristocracia brâmane). Ou ainda, "que se dane" os textos de quem quer que seja, o que importa mesmo são as minhas sensações (portanto, corporais) pessoais (resposta idêntica que um hatha-yogue indiano medieval diria). Você, depois de ouvir esse podcast/aula, talvez consiga abrir seus olhos e falar, ouvir ou se calar com mais consciência sobre determinados assuntos ainda em pauta

Um ensaio do que entendo como uma "Terceira Via" de compreensão do yoga moderno. Há, basicamente no Brasil, duas formas de pensar, produzir e consumir todo o material produzido nestes 60 anos de yoga no Brasil. A primeira é pensar as técnicas do yoga e as suas repercussões físicas, mentais e metafísicas. Há aí uma gama gigantesca de material, tanto biomédica quanto de professores e mestres de yoga. São dezenas de livros que descrevem como realizar um mudra, pranayama, asana, kriya e toda uma gama de meditações p.e. A segunda se refere a todas as interpretações, comentários e ressignificações (seja mais híbrida ou tradicionalista) das escrituras sagradas do yoga e afins (até Vedanta entra e hoje no Brasil chegou também os sikhis travestidos de yogis). Não obstante, é praticamente nulo (com exceção dos "garimpeiros" de artigos acadêmicos)que já leram (ou se interessaram) em ler sobre a identidade do yogi barsileiro, um perfil psicológico dos praticantes de yoga no país, que se aventuraram a ler a história do yo

Palestra gratuita ministrada na Casa do Saber-SP em Julho/2018 no lançamento da segunda edição do livro Neurobiologia e Filosofia da Meditação (ex.Neurofisiologia da Meditação. . Abordo aqui, além das repercussões neurobiológicas da meditação a diferenciação entre Método, Técnica e Experiência da Meditação

Última aula-resumo do curso de extensão universitária Meditação e Religião ministrado pela PUC-SP durante os meses de maio/junho de 2018.

Nesta aula que ministrei no curso da PucSP sobre Yoga/Meditação e Religião disserto sobre a chegada do yoga indiano (um darsana hinduísta) para as terras latino-americanas. Apresento aqui os principais personagens que trouxeram um proto-yoga para Cuba, Uruguai, Venezuela, Argentina e depois Brasil entre os anos de 1900-1950).

Nesta aula que ministrei no curso da PucSP sobre Yoga/Meditação e Religião disserto sobre a chegada do yoga indiano (um darsana hinduísta) para as terras latino-americanas. Apresento aqui os principais personagens que trouxeram um proto-yoga para Cuba, Uruguai, Venezuela, Argentina e depois Brasil entre os anos de 1900-1950).

Uma aula realizada no curso de extensão da PUCSP (2018) sobre Yoga, Meditação e Religião. Aqui discuto e introduzo sobre o transplante do yoga/meditação da Índia para as sociedades ocidentais.

Neste podcast-entrevista Miila Derzett fala com Roberto Simões, curiosa sobre a história do yoga em sua vida.

Entrevista realizado por Miila Derzett com Roberto Simões sobre qualidade de vida, yoga e muito mais...

Aula gravada no curso Yoga/Meditação e Religião ministrado pelo Prof.Dr.Roberto Simões (pesquisador do Centro de Estudos de Religiões Alternativas da PUC-SP) no curso de extensão em Yoga da PUC-SP da Vila Mariana/SP em 22/5/2018

Entrevista com a Profa Miila Derzett, idealizadora do Método Restaurativo de Yoga, em um bar mexicano de Floripa conversando sobre temas que envolvem o yoga mas ultrapassam seus limites de prática de asanas e tece dialética com a vida, como tudo no yoga deveria ser.

Há dois agentes que atuam no microuniverso do yoga: os sacerdotes e os feiticeiros. Esses são atores criados por Max Weber para explicar a religião em qualquer sociedade. São tipos ideais, o que significa que você pode encontrar características dos dois em um único yogue por exemplo, mas sempre um deles se sobressai mais em circunstâncias específicas. O primeiro luta toda a sua vida para manter intacta a sua tradição (escrituras, práticas rituais, comunidade e experiências espirituais). Os feiticeiros/magos/xamãs não possuem tradição a preservar e vivem às custas de encantamentos e rituais de cura a seus clientes. E os clientes, ao contrário de discípulos, não estabelecem nenhuma ligação moral e dogmática. O cliente paga pelo serviço prestado, e só. O discípulo se compromete moralmente a sua tradição com a promessa da vida boa. Enquanto o primeiro possui discípulos, o segundo estabelece clientela. Os sacerdotes buscam consagrar suas vidas a Deus e o fim é sempre acabar e/ou minimizar a dor no espírito dos se

Uma viagem histórica e sociológica pelo mundo do yoga dos Vedas até a ciência biomédica

Uma viagem histórica e sociológica do yoga dos Vedas a biomedicina