Yoga Contemporâneo

Aula introdutória da série “Cuidar de si, Ascese e Liberdade de um Yogi Livre-Pensador”. Buscarei com essa série ser o mais direto possível (sem ser seu Coach rs) da possibilidade de se viver “livre” com o Yoga. O Yoga|Meditação aqui como uma caixa de ferramentas e não um livro ditando regras do que ou não fazer. Sê livre, como apontar o caminho? Nem há caminho, mas caminhos ou melhor, clareiras a abrir na floresta da sua vida. Viver é uma aventura ou dança. Seja bem-vindx hermanx e divirta-se. :: Roberto Simões Mestre, Doutor e pósdoutor e pesquisador da PUC-SP Atualmente edita o site yogacontemporaneo.com

Neste episódio do Yoga Contemporâneo entrevistamos a profa.Miila Derzett, yogini, psicóloga socia, atriz, escritora e idealizadora do Método de Yoga Restaurativa que trabalha com yoga no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Florianópolis. Esta entrevista faz parte do meu projeto Yoga na Quebrada, que aborda yogis e yoginis que conseguiram implantar o Yoga para pessoas vulneráveis e/ou núcleos sociais marginalizados.

Entrevista sensacional com o yogi Paulo Vasconcelos que faz um trabalho incrível com moradores de rua de Floripa/SC. Ouça e compreenda a situação do yoga com política e a possível intervenção yoguica com grupos vulneráveis em nossa sociedade. Bate-papo pra vc pensar o yoga fora do mat e em cima da caixinha/bolha em q vivemos.

Mandando a Real do Yoga: Aula 3 by Dr. Roberto Simões

Mandando a Real do Yoga: Aula 2 by Dr. Roberto Simões

Mandando a Real do Yoga: Aula 1 by Dr. Roberto Simões

Yoga e Sofrimento by Dr. Roberto Simões

A Cura Yoguica by Dr. Roberto Simões

Mesa redonda no Sesc Pinheiros/SP em 19/02/20 com Beto Propheta e Lilian Gulmini.

Mesa redonda que aconteceu em fev2020 em Sampa com a presença do Prof.Marcos Rojo, Beto Propheta e eu dialogando sobre yoga no Brasil e suas singularidades. Divirtam-se.

Os yogas do tipo (1) estão baseados no transcendente, na espera(nça), em uma palavra: no ideal que nunca é deste mundo. Estes são buscadores, peregrinos ou convertidos aguardando ansiosos a Bem-Aventurança, a Plenitude, o Kaivalya como o Céu para os cristãos ou Valhalla dos vikings. São geografias religiosas que não pertencem a nenhuma cartografia real, mas imaginária, por isso, inexistente e para poucos escolhidos ou que necessitam de alguma iniciação sagrada, símbolo místico ou pronúncia correta dos cânticos para alcançar a sua redenção. São os brâmanes modernos, pensamento elitista e herdado de um sistema social dividido por castas e sustentado por deuses que inspiraram os antigos “sábios”. Os yogas do tipo (2), por sua vez, estão rizomáticos, não descendem de nenhuma árvore mágica que possui sua RAIZ ORIGINAL E INCORRUPTÍVEL encravada em solo sagrado. Os yogas agenciadores de linhas-de-fuga criadoras são emaranhados de fluxos desordenados e desajustados, esquiZitos, por isso ESQUIZOYOGA.

Por quê Livre-Pensador do Yoga? Isso não é uma redundância? Só ser yogi não pressupõe ser livre? O Yoga não visa kaivalya (lit.Liberdade)? Nem sempre. Aqui discutimos o quanto você pode ter (ou estar sendo) "capturado" (ou seu desejo, tesão, vida...) por uma única (e "ideal") forma de pensar/viver o Yoga. Em outras palavras, a sua escola/tradição/linhagem (ou qq denominação que deseje sobre o núcleo social yoguico em q se relaciona) pode estar doutrinando a sua realidade. Pensar o Yoga como um livre-pensador é se relacionar com o Yoga (sua filosofia ética e seus "exercícios espirituais" = prática) como uma "caixa de ferramentas" e não "elementos sagrados" intocáveis. . Acesse www.yogacontemporaneo.com para saber mais ou www.robertosimoes.eadPlataforma.com

Dialogamos aqui com dois conceitos que crio para meu livro Yoga Malandro, os Yogis-Nômades ou híbridos e plurais e os Yogis-Sedentários ou tradicionalistas e conservadores. Desenvolvo comparativamente em 8 itens as diferenças entre duas perspectivas de se viver o Yoga no Brasil (mas acho que se pode pensar no mundo). Enquanto os Yogis-Sedentários conservam suas escrituras, valores e até asanas... visam a institucionalização, a imobilidade que advém da busca por um modelo ideal que os orientem, portanto, a um "sedentarismo yoguico". Já os Yogis-Nomâdes criam suas escrituras, constróem seus valores e não acreditam que algo os falte, por isso não almejam algo ou alguém organizando suas vidas yoguicas de fora, portanto, vivem um "nomadismo yoguico". Não há o bem x o mal aqui; mas uma tensão de forças. Divirtam-se como eu!

Proponho aqui, de forma bem pragmática, um Yoga como processo gradual em vista a Liberdade/Kaivalya. Se conseguir, conquistará, mas sem espera(nças), o ingresso para a vida como festa - e não como fim do sofrimento.

Yoga Mercantilizado: Como Construir Uma Rota De Fuga by Dr. Roberto Simões

Confira algumas novas ideias sobre o Yoga moderno e seus novos mitos e bens de salvação.

Simplesmente sou. Olhe nos meus olhos. O que você vê? Luz ou escuridão? Anjos ou demônios? Sabe o que você vê? O seu próprio reflexo! Não há luz ou escuridão nos meus olhos. Não há anjos ou demônios em mim. Eu apenas reflito o que você vê de si mesmo. Sabe o que eu vejo em você? Sabe o que consigo ver em seus olhos? Nada. Não é o vazio. Nem sua mente cheia e turbulenta. Não vejo seus pensamentos, sonhos e ilusões. Não vejo sua alegria ou dor pela vida. Vejo nada. Pois sou nada. Sou tudo! E em seus olhos vejo o meu reflexo. Mas o que é esse nada? O que é esse tudo? Essência? Minha decência? Ou minha indolência? Sou um instante. Fogo de palha. Me acendo com a faísca. A faísca da raiva? Da ira? Não. Me acendo com a potência da minha vida! Minha potência é combustão espontânea. Não necessita do ar, do calor ou da pólvora. Vivo intensamente. Vivo isoladamente. Vivo de forma intimamente conectado. Conectado com tudo e nada. Me apego? Apegar ao que? Ao ter ou ao ser? Sou. Simplesmente sou. . Por Leandro Martins (

Aula Estresse, o Yoga/Meditação e Você (Santos/2019) by Dr. Roberto Simões

Desenvolvo aqui um pouco mais a minha tese do Yogi Malandro; um yogi/yoga que vive/existe no plano da consistência ou composição e não no plano/ideia da transcendência. Discorro e defendo a ideia que o yoga como religião advém dentro da Ciência da Religião da figura do Sacerdote e o yoga como Magia dos Feiticeiros. Enquanto os primeiros reagem a qualquer manifestação estranha a estrutura de mundo (da sua visão religiosa, no caso do yoga, o Hinduísmo), os magos/feiticeiros/xamãs ou yogis malandros abraçam o diferente, o anômalo, o menor, o de casta inferior. Por isso mesmo os Hatha-Yogis medievais indianos (os Nathas) sempre criticaram duramente os leitores/decoradores/veneradores dos Vedas e Shastras. Acontece que atualmente, a tensão se mostra bastante evidente, mas ainda assim os Yogis-Sacerdotes/Brâmanes impondo a sua única verdade como "O" yoga e os demais "deturpações ocidentais" ou qualquer outra reação ao novo, aos que expõem um Yoga como "agenciamento" para outros devires (tornar-se). A exposição em f

Gilles Deleuze, 2002, Espinosa: Filosofia Prática, Espinosa e nós, p.127-135