Sinopse
o cânone em pauta
Episódios
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“Uma Teoria da Justiça” de John Rawls – Eduardo Wolf – Fernando Schüler – José Reinaldo Lima Lopes
18/10/2016 Duração: 55minEntrevista com Eduardo Wolf, Fernando Schüler e José Reinaldo de Lima Lopes para a Rádio Estado da Arte - A obra prima de John Rawls, Uma Teoria da Justiça, é comumente celebrada como o mais importante livro de filosofia política do Século XX. Mesmo seus críticos mais ácidos o admitem. Para o herdeiro da Escola de Frankfurt Jürgen Habermas “é o mais ambicioso projeto político de um membro da escola correntemente dominante na filosofia acadêmica; e oferece não somente uma defesa de, mas também uma nova fundação para, uma interpretação igualitária radical da democracia liberal.” Segundo o seu colega de Harvard Robert Nozick depois de Rawls todos os filósofos deverão se confrontar com sua Teoria. . . .
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Mecânica Quântica – Maria Cristina Batoni Abdalla – Osvaldo Pessoa – Walter Pedra
02/07/2015 Duração: 51minAo fim do século XIX um jovem alemão, contemplando a carreira acadêmica, foi desaconselhado a se empenhar na física. À época o edifício da mecânica clássica erguido por Newton, Maxwell e outros parecia tão bem acabado, que cientistas como Lord Kelvin acreditaram que todas as grandes ideias da física já haviam sido descobertas, só restando trabalhar adornos e pormenores. Por sorte o estudante recusou o conselho e em 1900, já professor de física em Berlim, diria a seu filho que fez uma descoberta tão importante quanto as de Newton. Por mais que soasse grandiloquente, Max Planck falava a pura verdade. Buscando sair de um dilema em relação ao fenômeno da radiação, ele sugeriria que a emissão ou absorção subatômica se dá na forma de quantidades discretas de energia ou quanta. A mecânica quântica descreve um mundo fantástico e desconcertante, onde uma
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Direito Romano – Bernardo Queiroz de Moraes – Carlos Boucault – Tomás Olcese
11/05/2015 Duração: 51minEntrevista com Bernardo Queiroz de Moraes, Carlos Boucault, Tomás Olcese - Rádio Estado da Arte - 1.500 anos após a queda do Império no Ocidente, o Direito Romano vive hoje, como viveu na era medieval e moderna, na condição de matriz dos códigos civis da Europa continental, assim como da América Latina e mesmo do Japão. Sua influência hegemônica no direito público e privado é um fato mensurável linguisticamente: “Jurisprudência”, “Tribunal”, “República”, “Plebiscito”, “Lei”, “Senado” e tantas outras instituições jurídicas e políticas vitais à nossa organização social têm seus nomes derivados do léxico romano clássico. Ironicamente, a única exceção à regra talvez seja o próprio vocábulo “Direito”, fruto espúrio do latim medieval, posto que na Roma antiga “Direito” e “Justiça” se fundiam originariamente numa só palavra, ius, um conceito tão omnipresente na biosfera romana, que em toda a literatura produzida por seus jurisprudentes – a primeira ciência jurídica do mundo – só se encontram escassas definições, e m
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A Cidade na Era Industrial – Josianne Cerasoli – Leandro Medrano – Renato Cymbalista
28/04/2015 Duração: 55minEntrevista com Josianne Cerasoli, Leandro Medrano e Renato Cymbalista - Por volta de 1800 Londres, então a maior metrópole do mundo, superava a marca de 1 milhão de habitantes, igualando pela primeira vez a cidade mais populosa da antiguidade, Roma. Na época a população mundial contava com 900 milhões de pessoas, e pouco mais de 10% habitava nas cidades. Desde então o crescimento se deu continuamente em doses industriais. De 1950 até hoje o número de habitantes das cidades em todo o mundo proliferou de 746 milhões para quase 3,5 bilhões, e em 2009, 200.000 anos após o aparecimento dos primeiros homo sapiens, a população urbana finalmente superou a rural. Hoje, num planeta que aglomera mais de 7,25 bilhões de seres humanos, há quase 30 mega-cidades com mais de 10 milhões de habitantes cada. Só em Shangai, a cidade mais populosa do planeta, vivem cerca 25 milhões de pessoas, e as projeções mostram que em 2050 66% da população mundial será urbana, sendo que, nos países desenvolvidos, essa taxa será de quase 90%.
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As Epopeias Greco-Romanas – Christian Werner – Fernando Rodrigues – Marcos Martinho
19/03/2015 Duração: 01h01minSegundo Werner Jaeger “nenhum outro povo criou para si mesmo formas de espírito comparáveis àquelas da literatura grega. Dela nos vem a tragédia, a comédia, o tratado filosófico, o diálogo, o tratado científico sistemático, a história crítica, a biografia, a oratória jurídica e panegírica, a descrição de viagens e as memórias, as coleções de cartas, as confissões e os ensaios”. Mas no princípio, como a raiz de todos os frutos, estava Homero. Ninguém justificou tão completamente a expressão de Hölderlin de que “o que permanece é obra dos poetas”. Ironicamente – ou talvez consequentemente – do próprio poeta, não permaneceu virtualmente nada. Como se a vida desse homem tivesse se consumido por completo nas suas criaturas, dele, malgrado os esforços épicos dos
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O Talmud – Alexandre Leone – Moacir Amâncio – Saul Paves
23/02/2015 Duração: 55minEntrevista com Alexandre Leone, Moacir Amâncio e Saul Paves para a Rádio Estado da Arte - Segundo o historiador da cultura judaica Harry Freedman, “os judeus são conhecidos como o Povo do Livro. Mas, na verdade, eles são o povo de Dois Livros. O mais antigo, a Bíblia hebraica, é considerado a palavra sagrada e revelada por Deus. Mas o mais recente, o Talmud feito pelo homem, é o mais significativo para se entender o judaísmo”. Para o exegeta Adin Steinsaltz, o Talmud é “a coluna vertebral da criatividade e da vida nacional judaica”; “se a Bíblia é a pedra fundamental do judaísmo, então o Talmud é a sua pilastra central, erguendo-se das fundações e sustentando todo o seu edifício intelectual e espiritual”.
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Behaviorismo – Roberta Kovac – César Rocha – Candido Pessôa
17/12/2014 Duração: 51minEntrevista com Roberta Kovac, César Rocha e Candido Pessôa - Rádio Estado da Arte - O que é uma pessoa? Resposta: “Um membro da espécie humana que se comporta como se comporta por causa de muitas características ou propriedades internas, entre elas sensações, decisões, fantasias, aptidões, percepções, pensamentos, virtudes, intenções, habilidades, instintos, devaneios, incentivos, atos de vontade, alegria, compaixão, defesas emocionais, crenças, complexos, expectativas, anseios, escolha, impulsos, ideias, responsabilidades, satisfações, memórias, desejos, necessidades, sabedoria, quereres, um instinto de morte, um senso dever, sublimação, impulsos, capacidades, propósitos, vontades, informação, um superego, proposições, experiências, atitudes, conflitos, sentidos, formações reativas, uma vontade de viver, consciência, angústia, depressão, medo, razão, libido, energia, reminiscências, inibições, e doenças mentais”. Além de exprimir o senso comum e de catalogar o vocabulário de mais de dois mil anos de
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A “Poética” de Aristóteles – André Malta – Vicente Sampaio – Fernando Gazoni
05/12/2014 Duração: 48minEntrevista com André Malta, Vicente Sampaio e Fernando Gazoni para a rádio Estado da Arte - “Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”? Talvez. Mas entre as não sonhadas jamais houve uma que não tenha atraído o olhar e o tato de Aristóteles. Primeiro e maior sistematizador da história do pensamento, seu Corpus enciclopédico definiu a epistemologia que está na base dos currículos de ensino superior ao redor do mundo. . . .
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Tolerância – Paula Montero – Cicero Araujo – Lucas Petroni
01/12/2014 Duração: 47minEntrevista com Paulo Montero, Cicero Araujo e Lucas Petroni para a Rádio Estado da Arte - Em 1648 as potências continentais europeias ratificavam a chamada Paz de Westphalia, encerrando trinta anos de guerra civil no Sacro Império Romano-Germânico e oitenta anos de conflitos entre o Reino Espanhol e a República dos Países Baixos. Ainda que os príncipes se comprometessem a garantir a liberdade de culto para todos os seus súditos cristãos, o mundo teria de esperar até 1782 para testemunhar a última execução legal de uma bruxa na Suíça protestante, e até 1826 para o derradeiro herege vitimado pela Inquisição Espanhola. Entrementes, em 1789 a Assembleia Nacional Francesa regulamentava em sua Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão a liberdade irrestrita de culto e de opinião. Mas, entre setembro de 1793 e julho de 1794, o Tribunal Revolucionário jacobino executaria mais de 40.000 cidadãos franceses. . . .