DIVERSAS

A publicitária Juliana de Faria fundou a Think Olga, organização não-governamental de inovação social com foco em criar impacto positivo na vida das mulheres por meio da comunicação. Um dos feitos da Olga que ganhou projeção nacional, foi a campanha contra o assédio sexual no Brasil, a Chega de Fiu Fiu. Outra que também ganhou destaque, foi a Meu Primeiro Assédio. Dois anos depois da Olga em 2013, nasceu a EVA. Juliana e as amigas Nana de Faria e Maíra Liguori, criaram a empresa de consultoria para marcas, agências, instituições, ONGs e órgãos públicos que queiram falar com mulheres de uma forma realista, positiva, efetiva e menos estereotipada. A estratégia de comunicação da consultoria é o compromisso com o feminismo. A EVA apresentou o estudo/manifesto chamado "Compromisso Inegociável", que analisa a atual dinâmica entre o mundo, as mulheres e as marcas. O estudo coloca o dedo na ferida do machismo do mercado publicitário. Saiba tudo sobre a Olga, a EVA e conheça suas criadoras.

Ela é uma das novas promessas do rap nacional, faz rap desde a adolescência e manda muito bem na caneta. Em 2018, ganhou o troféu de melhor MC no 4º Prêmio Sabotage, importante prêmio do movimento Hip Hop. Grandes nomes da música como Emicida e Bia Ferreira, já foram flechados por ela que vem conquistando uma legião de fãs e acaba de estrear lançando o álbum Ritual, com produção musical de Pedro Turra.

Ela foi parar no rádio por causa do teatro, se tornou radialista e jornalista e, é considerada uma voz importante da música independente no Brasil. Com seu jeito divertido, Roberta Martinelli leva sua espontaneidade para a apresentação do programa Som a Pino da Rádio Eldorado e para o Cultura Livre da TV Cultura. Seu amor pela boa música brasileira, a faz entrar na briga pela liberdade de curadoria nos programas. Ela resiste e não é pouco, se posiciona politicamente nas redes sociais, segue há mais de uma década no ar contando a história da música brasileira e ganhando cada vez mais seguidores. Roberta Martinelli, participa do novo episódio do Diversas em um bate-papo descontraído e divertido com a jornalista e apresentadora do podcast, Fabiana Ferraz. Falam sobre o Cultura Livre, o Som a Pino, jornalismo, rádio, a filha Rosa, o marido Pedro, seu gosto por leitura e claro, sobre música!

Essa pernambucana de intelecto afiado, veio para lutar e fazer a revolução que já está acontecendo. É guerreira e doce ao mesmo tempo. Dessas bravas, mas que sorriem com os olhos. Doralyce acredita no poder da arte como meio de revolucionar a sociedade, promovendo uma profunda reflexão sobre o papel das vozes que foram silenciadas historicamente. Ela acredita na música como instrumento de comunicação para além do entretenimento, como um meio educativo. Autora do hit das pistas, Miss Beleza Universal, tem dois discos lançados, O Canto da Revolução e Pílula Livre. Feminista, compositora, produtora cultural e atriz. A cantora de Olinda, residente no Rio de Janeiro, foi tema de doutorado na Universidade Northwestern em Chicago - EUA. Apresentada como uma das principais expoentes do Afro futurismo na América. Nesse papo, Dora fala de sua trajetória, infância, família, amor, música, a amizade que mantinha com a vereadora carioca Marielle Franco e muito mais. Conheça e aprenda muito com Doralyce!

Adriana Barbosa é fundadora da Feira Preta, evento que reúne cultura, produtos e serviços sob a estética afro. Passou por dificuldades, mas não desistiu. Em 2017, mais de 130 mil pessoas passaram pelo seu evento. Com espírito empreendedor e pensamento inovador, conseguiu contexto de escassez financeira, mas de uma abundância cultural e criativa.

Claudia Assef é jornalista musical e autora dos livros "Todo DJ Já Sambou" e "Ondas Tropicais". Também é uma das idealizadoras do WME - Women's Music Event, projeto que tem como foco a mulher na música e, está à frente do Music Non Stop, um dos sites de música mais relevantes do Brasil. Atualmente coordena o Centro Cultural Olido, que inaugura em março de 2020 a Galeria do DJ.  Neste papo descontraído, Claudia conta sobre sua veia baladeira, a trajetória no jornalismo musical, a temporada que passou no Mississípi quando tinha 15 anos, os shows incríveis de sua vida, filhas pequenas, o salto da premiação do WME e muito mais.

Brisa Flow é mineira, filha de chilenos que fugiram da ditadura de Pinochet, ascende do povo Mapuche, ativista dos direitos da demarcação e é mais uma voz contra o genocídio indígena no Brasil. Brisa conta com 2 álbuns lançados. Sewen, o primeiro, de 2016 e, Selvagem Como o vento, seu trabalho mais recente, lançado no fim do ano passado.

Maluh Barciotte é bióloga, mestre em genética e doutora em Saúde Pública e Ambiental. Ela trabalha sensibilizando, mobilizando e capacitando grupos específicos, assim como a sociedade em geral, em processos de educação para o consumo responsável e sustentável. O que envolve a busca e a construção de melhores condições ambientais, de saúde pessoal e pública. A bióloga é uma das fundadoras da AAO (Associação de Agricultura Orgânica) e do Instituto Kairós.

Bia Ferreira define sua arte como MMP: Música de Mulher Preta. A compositora se comunica artisticamente com o intuito de educar, conscientizar e informar pessoas. De uma forma didática e simples, ela canta sobre as demandas da luta antirracista no Brasil, bem como questões ligadas ao movimento LGBT e ao amor afro centrado. Com letras como “Cota Não É Esmola”, “Diga Não” e “Levante a Bandeira do Amor”, a cantora impacta a plateia e convida seu público à reflexão sobre a necessidade de se posicionar sobre estas questões. Recentemente lançou seu álbum de estreia "Um Chamado" e está em turnê pela Europa e pelo Brasil.

Conheça mais sobre o Diversas, o podcast da jornalista Fabiana Ferraz que destaca e dá voz as mulheres donas de iniciativas transformadoras e inspiradoras!