Sinopse
Podcast e programa de rádio sobre ciência, tecnologia e cultura produzido pelo Labjor-Unicamp em parceria com a Rádio Unicamp. Nosso conteúdo é jornalístico e de divulgação científica, com episódios quinzenais que alternam entre dois formatos: programa temático e giro de notícias.
Episódios
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#68 Oxilab: “De repente, uma doença”
13/12/2018 Duração: 22minMudanças ambientais e novas interações entre espécies podem fazer com que vírus, bactérias ou outros patógenos comecem a afetar grupos de organismos diferentes, levando ao aparecimento de novas doenças. É o caso da AIDS, da doença causada por vírus Ebola e da doença causada por Zika vírus, que preocupam autoridades de saúde pública ao redor do mundo. A resistência ou tolerância a essas infecções depende de vários fatores: características dos patógenos e das espécies infectadas, o passado das espécies e da interação, além das possibilidades de tratamento. Para entender melhor o assunto, é só assistir ao episódio de hoje. Nesta edição do Oxigênio conversamos com Camila Beraldo sobre seu mestrado no Programa de Pós-graduação em Ecologia da Universidade de São Paulo (USP). O programa é produzido, apresentado e divulgado por Luanne Caires, com coordenação geral da professora Simone Pallone de Figueiredo, do Labjor. Os trabalhos técnicos foram feitos por Octávio Augusto, da Rádio Unicamp. Deixe um comentário con
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#67 Oxilab: Desde que o samba é samba
05/12/2018 Duração: 29minAntes de ser consagrado como a trilha sonora oficial do carnaval, o samba sempre foi alvo de muita discussão para saber quem era o pai da criança. Baianos ou cariocas? Favela ou asfalto? A única certeza da origem do gênero musical é que teve muitos berços e endereços. Tanto que no início do século XX, o samba era uma espécie de “guarda-chuva” para diferentes ritmos, como o choro, o partido-alto, o maxixe e a batucada, por exemplo. Mas toda essa diversidade acabou sendo abafada nos anos 1930 quando o Estado Novo de Getúlio Vargas apropria o estilo marginal e o transforma em símbolo nacional. No mês em que se comemora o dia do samba, celebrado no dia 2 de dezembro, o Oxigênio preparou uma edição especial que conta como o batuque de influência africana popularizado nas festas nos morros da cidade do Rio de Janeiro passou a definir a identidade brasileira. O programa conta com a entrevista com a historiadora Maria Clementina Pereira Cunha, autora do livro “Não tá sopa: samba e sambistas no Rio de janeiro de 18
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#66 Temático: Ou Isso ou Aquilo
29/11/2018 Duração: 24minO que vamos comer hoje? Vamos sair ou ver Netflix? Começar ou não um relacionamento? Em quem votamos na última eleição? Com diferentes níveis de complexidade, as decisões fazem parte de todos os aspectos da nossa vida. Às vezes elas podem ser tomadas de forma mais racional, outras de forma mais emocional, mas em todos os casos razão e emoção trabalham juntas na análise de riscos e benefícios. Além da reflexão consciente, outros fatores podem influenciar como fazemos escolhas: personalidade, grupos sociais, mídia, doenças e até o inconsciente têm papel fundamental! Apesar de toda essa complexidade, é possível trabalharmos nossa mente para melhorar o processo de decisão. Quer saber como? Vem descobrir no episódio de hoje. Nesta edição do Oxigênio conversamos com Oswaldo Amaral, do Centro de Estudos de Opinião Pública da Unicamp; Fábio Rocha, do Centre for Neuroscience in Education da Universidade de Cambridge; Samira Mansur, da UFSC; Álvaro Machado, da Unifesp; Marcelo Caetano, da UFABC e Rodrigo Pavão, também
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Oxidoc: Boca suja
28/11/2018 Duração: 28minUm jogo de futebol, uma sessão no Congresso, um semáforo fechado, um ponto de ônibus. Tudo parece normal quando, de repente: insulto! Sai de uma(s) boca(s) algo que não deveria sair. Um furo na atmosfera dos bons modos. O Oxidoc Boca suja fala sobre o insulto. O que ele é, como opera, como circula pela cidade, o que tem a ver com o ódio e o que tem a ver com o tempo em que vivemos. Para Marcos Barbai, pesquisador do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) da Unicamp, o insulto é “um asco de linguagem”. E justamente por isso ele se interessou por pesquisar esse assunto. “O meu grande lugar de pesquisa e de interrogação com a cidade e a linguagem é a lata do lixo. Eu gosto de olhar para os restos, tudo aquilo que a gente descarta e bota pra fora”, ele diz. Para a psicanalista Ana Laura Prates, atualmente pesquisadora-colaboradora do Labeurb, o insulto tem uma relação íntima com o ódio. “A palavra que insulta é a que tem a capacidade de aniquilar, de subordinar o outro ao seu modo de vida, aos seus critérios
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#65 Oxilab: Tristeza tropical: mudanças ambientais e sofrimento
22/11/2018 Duração: 29minQuando se fala em zonas litorâneas e cidades pequenas do interior, é comum associarmos a cenários paradisíacos ou bucólicos, onde se predominam as belezas naturais, uma rica biodiversidade, ou onde o tempo passa mais devagar e as pessoas são mais felizes e solidárias. O litoral Norte de São Paulo, bem como alguns municípios localizados ao longo do eixo rodoviário Dom Pedro I – Tamoios poderiam ser um belo exemplo. O problema é que, se a gente coloca uma lente nesse olhar superficial, percebemos nessas regiões um expressivo número de casos diagnosticados de depressão, e um sentimento de tristeza generalizado, causados pelas condições precárias de vida. É o que revelam mais de 25 anos de estudos feitos pela professora e doutora em Ciências Sociais, Sônia Regina da Cal Seixas, pesquisadora do Nepam (Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp). O projeto de pesquisa interdisciplinar, financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) sugere um novo olhar sobre os impactos das
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#64 Oxilab: Melhoramento participativo
08/11/2018 Duração: 08minAs plantas que possuem interesse agronômico, principalmente aquelas que servem de alimento, são o foco de pesquisa de muitos melhoristas vegetais. Eles procuram melhorar a produtividade da planta, seu aspecto, seu valor nutricional e quaisquer outras características que possam contribuir para um melhor produto final. Na linha de produção de alimento o agricultor exerce um papel de destaque. É ele o responsável pelo cultivo das plantas, pelo seu manejo em campo e é o mais interessado em obter um bom retorno na venda do seu produto. Ele detém um grande conhecimento empírico sobre diversas espécies vegetais e, tal conhecimento, muitas vezes não é compartilhado com o pesquisador. Mas no melhoramento participativo há o alinhamento do conhecimento de pesquisador e produtor para a produção de espécies vegetais mais produtivas e com maior potencial de venda. Para isso, os estudos realizados dentro da universidade consideram a demanda do produtor, e ainda levam em contam a expertise do agricultor na hora de selecion
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Oxidoc: Dados em jogo
30/10/2018 Duração: 30minEm 28 de setembro de 2018, dia em que o roteiro deste Oxidoc começou a ser escrito, os jornais anunciavam que um ataque hacker teria atingido 50 milhões de usuários do Facebook. Boa parte dessas pessoas ficou apavorada ao saber que seus dados pessoais e suas conversas privadas estavam em risco. Mas esse foi apenas um dos tantos sinais que há tempos nos indicam: nas redes, estamos vulneráveis e todos fazemos parte de um grande sistema de circulação e extração de dados. No Oxidoc Dados em jogo, a repórter Beatriz Guimarães conversa com dois integrantes do grupo de pesquisa Informação, Comunicação, Tecnologia e Sociedade, sediado no Labjor/Unicamp, para entender como funciona a extração de dados, quem está por trás desse jogo, onde todos nós estamos nesse tabuleiro e quais são as possibilidades de resistência à essa vigilância que envolve tudo e todos. Os entrevistados são Marta Kanashiro e Leonardo Cruz. Marta Kanashiro é uma cientista social que investiga diferentes aspectos da relação entre a sociedade e as
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#63 Bastos Tigre: O Quase Moderno
25/10/2018 Duração: 16minHoje praticamente esquecido, Manuel Bastos Tigre (1882-1957) não foi só um dos pioneiros da publicidade no Brasil, foi uma das suas primeiras estrelas. O escritor pernambucano foi responsável pela criação de slogans que se tornaram famosos no mundo todo como “Se é Bayer é bom” – campanha traduzida para várias línguas e ainda hoje utilizada pela fabricante alemã de remédios. Tigre foi um artista multimídia antes mesmo de o termo ter sido inventado. Levou à cena 24 textos teatrais, publicou mais de trinta livros de poesia – a maioria humorísticos –, além de ser figurinha carimbada como cronistas de diversos jornais e revistas ilustradas. Sempre atento às novidades, o literato refletia em seu trabalho o período de mudanças que o Rio de Janeiro enfrentou durante a reforma urbana conhecida como “Bota Abaixo”, que modernizaram a então capital federal no início do século XX. Mas para os homens de letras da época, atuar na publicidade era uma alternativa tão tentadora quanto controversa. Mesmo sendo frequentador
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#62 Álcool e Adolescentes
18/10/2018 Duração: 16minApesar da venda e distribuição de álcool para menores de 18 anos ser ilegal no Brasil, o álcool é a droga de abuso mais usada por adolescentes. Isso traz uma série de riscos para esses adolescentes, o que leva os pais e professores a tentar prevenir esse tipo de comportamento. E com isso surgem várias perguntas sobre qual é a melhor estratégia para reduzir o consumo dessa droga e o risco associado a ele. Nesse programa conversaremos com Elaine Lucas dos Santos, pós-doutoranda no Programa de Pós-graduação em Psicobiologia da Unifesp, sobre seu trabalho com prevenção de abuso de álcool na adolescência. O programa foi produzido e apresentado por Sophia La Banca de Oliveira com participação de Maria Letícia Bonatelli. A coordenação geral é da Simone Pallone e os serviços técnicos foram de Octávio Augusto da Rádio Unicamp. Deixe um comentário contando para a gente o que achou do episódio. Você pode mandar sugestões também pelo Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias).
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#61 Oxilab: Dormindo na rede
13/10/2018 Duração: 26minRedes sociais são um novo fenômeno que redesenhou completamente o mundo humano. Enquanto isso, redes de interações ecológicas — que acabam funcionando de maneira parecida, em alguns aspectos — são estudadas desde o Século XIX, e mesmo antes de serem estudadas já estavam ocorrendo na natureza, modelando o nosso mundo e até a nossa própria evolução. Nesta conversa com o professor Mathias Pires, do Instituto de Biologia da Unicamp, você vai descobrir algumas coisas interessantes sobre como o Facebook e a natureza têm seus paralelos, e também sobre como o trabalho de pesquisa em torno da questão das redes de interações ecológicas pode informar as decisões que teremos de tomar, como humanidade, para garantir o futuro dos nossos ecossistemas — e de nós mesmos. O Oxilab foi apresentado e roteirizado por Bruno Moraes, com apoio de Luanne Caires e da coordenadora do Oxigênio, Simone Pallone, com trabalhos técnicos de Octávio Augusto da Rádio Unicamp. Deixe um comentário contando para a gente o que achou do episó
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#60 Temático: Serviços Ecossistêmicos
03/10/2018 Duração: 36minA princípio pode parecer estranho, mas a natureza nos presta vários serviços. A polinização das plantas cultivadas, a proteção das nossas reservas de água e várias outras coisas que são essenciais para nossa qualidade de vida. Mas o desmatamento e as mudanças climáticas podem colocar em risco esses ecossistemas e, por consequência, os serviços que eles nos prestam. Nesta edição do Oxigênio conversamos com Alexandre Uezu, do Instituto de Pesquisas Ecológicas; Carlos Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp; Patricia Ruggiero, do Instituto de Biociências da USP; Cristiana Seixas, do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp; Oremê Ik-peng, técnico em agroecologia do Médio Xingu, e Mercedes Bustamante, da UnB. Errata: Neste episódio, falamos um pouco a respeito do efeito de anos eleitorais sobre a perda de vegetação nativa. No minuto 20:14, cometemos um equívoco na síntese: a pesquisa da Dra. Patricia Ruggiero demonstra que há um aumento da perda de vegetação nativa em ano de eleição estadual, e não
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#59 Oxilab: Canções Escravas
25/09/2018 Duração: 15minAntes mesmo da invenção do disco e do rádio, a indústria musical já prosperava com a venda de partituras para pianos. No final do século XIX, a sociedade abastada do Rio de Janeiro mostrava seu enriquecimento comprando pianos e um de seus maiores passatempos eram os bailes e os saraus feitos em casa. Foi a partir da comercialização das partituras de música que os ritmos afro-brasileiros começaram a ganhar popularidade nos teatros de revista, nos clubes dançantes e nas salas de estar das elites brancas. Mesmo tendo que lutar contra o preconceito, a música negra ajudou a criar todo um mercado e deu visibilidade aos descendentes de africanos. Nesta edição do Oxigênio conversamos com a historiadora Martha Abreu, professora titular do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), sobre à efervescente cena cultural que deu origem ao samba e que moldou a cultura brasileira como conhecemos. A pesquisadora é autora do livro “Da senzala ao palco: canções escravas e racismo nas Américas”. Publicado
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Oxidoc: Estranha célula das entranhas
20/09/2018 Duração: 30minUm dia, a antropóloga Daniela Manica, hoje pesquisadora do Labjor/Unicamp, andava por São Paulo quando viu a seguinte frase pichada num muro: “Mulheres são estranhas, sangram pelas entranhas”. Naquela época, ela já pesquisava as relações entre cultura e natureza, gênero e medicina, fluidos corporais e tecnociência. E para ela, aquela frase no muro representava duas ideias: o estranhamento em relação ao corpo das mulheres, e a visão do útero e da menstruação como coisas assombrosas e repulsivas. Pensando sobre como a menstruação é percebida, a Daniela caiu numa outra possibilidade: a de ver e entender o sangue menstrual não como um dejeto e nem como indicativo de falha na reprodução - como muitas vezes ele é tratado -, mas como uma fonte de produção de sangue. E aí ela começou a olhar para o uso da menstruação na arte e na ciência. Uma das pesquisas que ela desenvolve atualmente reflete sobre o uso das células do sangue menstrual (CeSaM) em pesquisas com células-tronco, especificamente no Laboratório de Cardi
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#58 Temático: Seria esse o fim?
05/09/2018 Duração: 27minBolsas de pesquisa em risco de serem cortadas. Universidades e institutos de pesquisa com as contas no vermelho. Problemas estruturais nos prédios de instituições públicas de pesquisa. Mais recentemente (depois da gravação do programa), o museu mais antigo do país foi engolido por descaso e chamas. O Brasil passa por uma das piores crises da nossa história política e econômica recente. No Temático #58, tratamos um pouco do fato de que, para sair dessa crise, nossas autoridades estão indo na contramão ao cortarem investimentos justamente na educação e na pesquisa, que já se mostraram excelentes motores para o crescimento e a retomada de outros países em crise no passado. Na resistência contra essas decisões destrutivas, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) comemora seus 70 anos, fazendo o que sempre fizeram de melhor: defendendo a pesquisa e o ensino brasileiros. E nós estivemos lá no dia do evento, quando também foi organizada uma Marcha Pela Ciência na Avenida Paulista. Nesta edição do
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#57 Temático: Morrendo pela boca
10/07/2018 Duração: 36minPense na sua comida favorita. Provavelmente ela está contaminada. Traços de agrotóxicos estão presentes em frutas, verduras, carnes, leite, bebidas e em produtos industrializados. De acordo com um estudo da Embrapa, o consumo anual de agrotóxicos no Brasil é estimado em 300 mil toneladas. E isso não é de agora, nos últimos quarenta anos o consumo desses químicos cresceu 700 por cento no país. Apesar do dado alarmante, o governo brasileiro está disposto a aumentar ainda mais o uso desses produtos químicos. Está em discussão no congresso brasileiro a PL 6299/02, idealizada em 2002 pelo então deputado Blairo Maggi, atual ministro da agricultura, e que modifica o marco regulatório do uso de agrotóxicos criado em 1989. A "PL do Veneno", como vem sendo popularmente chamada, vem sendo denunciada por “flexibilizar” a responsabilidade de quem não faz o uso correto de agrotóxicos, permitindo o uso abusivo de defensivos agrícolas. Entidades governamentais como a Anvisa, o Ibama e o Ministério Público Federal já se ma
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#56 OxiLab: Educação: Para quem? Para quê?
26/06/2018 Duração: 13minQuem é o público atendido pelo Ensino Superior brasileiro hoje? E quem fica de fora? Como a renda e a raça do estudante afetam esse acesso? Como microdados e séries históricas podem ajudar a responder essas perguntas? E, que tem sido feito lá no comecinho da trajetória acadêmica, na educação infantil, pra melhorar esses números? Nesse OxiLab, entrevistamos duas pesquisadoras de políticas públicas de educação do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas da UNICAMP em busca de respostas para essas questões. Cibele Yahn de Andrade é socióloga e usa dados estatísticos para entender o acesso ao Ensino Superior no Brasil. Roberta Rocha Borges, por sua vez, é pedagoga e estuda educação infantil com enfoque numa metodologia que prioriza a pesquisa desde o início da formação do estudante. Ouça o OxiLab #56 e descubra porque analisar o acesso ao ensino superior implica entender quantos e quais alunos completam o ensino fundamental e médio - e qual a importância de novas metodologias e políticas de permanência e prog
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#55 Temático: Não é sobre futebol
12/06/2018 Duração: 30minPoder, dinheiro, hooliganismo, doping, Síria, censura, racismo, LGBTfobia e, como cereja do bolo, Vladimir Putin. São tantas coisas que vem à cabeça quando se pensa na Copa do Mundo 2018 que até se esquece do futebol. Parece que, de fato, esta Copa não é sobre futebol. No Temático #55, buscamos entender as controvérsias e os jogos de interesses que estão envolvidos nos bastidores da Copa da Rússia. Para isso, contamos com os seguintes entrevistados: Marcelo Proni, professor do Instituto de Economia da Unicamp, com pesquisas em economia do esporte; Jamil Chade, jornalista que atua como correspondente internacional do Estadão na Europa há quase 20 anos, cobrindo, inclusive, o Comitê Olímpico Internacional, a FIFA e a ONU; e Bernardo Buarque de Hollanda, professor da Escola de Ciências Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), com pesquisas na área de história social do futebol e torcidas organizadas. Além disso, tivemos a participação do fotojornalista Rodrigo Villalba, que está indo cobrir a sua terceira Cop
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Avaliação de Programas de Renúncia Fiscal no Brasil
05/06/2018 Duração: 30minA avaliação de programas de renúncia e subsídio fiscal (que só em 2017 representaram quase 285 bilhões de reais não arrecadados pelo governo) é o tema do especial do podcast Oxigênio organizado pela pesquisadora de políticas públicas Ana Carneiro e a jornalista Simone Pallone. Em comemoração a Semana da Avaliação na América Latina e Caribe, elas entrevistaram especialistas em avaliação e em diversos programas desse tipo para discutir a importância e desafios para sua avaliação. Para ver a programação completa da semana visite o site: www.clear-la.org/semana-de-la-evaluacion/brasil-eval2018/
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#54 Oxilab: Esse tal de Genoma
29/05/2018 Duração: 17minVocê já deve ter ouvido falar sobre genoma, seja em notícias sobre as recentes descobertas do genoma humano ou sobre algum mecanismo de edição genômica que promete auxiliar no tratamento de doenças. Mas, você sabe o que é o genoma? Sabe para que ele serve? No genoma nós encontramos as informações que definem quem aquele organismo irá ser - seja um micro-organismo, uma planta ou um ser humano - e, inclusive, as características que irão diferenciar uma pessoa da outra. E para entender um pouco mais como os pesquisadores estudam o genoma dos organismos, falamos com a professora Maria Carolina Quecine-Verdi, do Departamento de Genética da ESALQ/USP. Ela estuda o micro-organismo Austropuccinia psidii, um fungo responsável pelo aparecimento da doença ferrugem no Eucalipto. A Maria Carolina investiga as informações contidas no genoma do fungo para entender melhor a biologia desse organismo: como ele vive, qual sua resposta a diferentes estímulos do ambiente e quais mecanismos ele utiliza para infectar o eucalipto. M
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#53 Temático: Maconha – Vide bula
15/05/2018 Duração: 25minAtualmente, a ANVISA autoriza que alguns pacientes e famílias importem medicamentos à base de maconha para tratar epilepsias graves que não respondem a outros tratamentos. Desde 2014, cerca de 3000 pessoas conseguiram o aval da agência para a importação da droga. Em alguns casos, em parte devido ao custo elevado da importação, pacientes também conseguiram na justiça o habeas corpus para o autocultivo da planta. Internacionalmente, há uma tendência da regularização do uso medicinal da maconha. Os efeitos da planta e de seus princípios ativos estão sendo estudados em doenças neurodegenerativas, dores crônicas, alívio dos sintomas da quimioterapia, no autismo, entre outras condições. Entretanto, no Brasil, as pesquisas e o desenvolvimento de drogas com a planta são limitados pela proibição do cultivo para fins científicos. Na tentativa de descobrir qual o futuro do uso da maconha medicinal no país, a equipe do Oxigênio conversou com os especialistas Fabrício Pamplona, diretor científico da Entourage Phytolab,