Oxigênio

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 72:47:32
  • Mais informações

Informações:

Sinopse

Podcast e programa de rádio sobre ciência, tecnologia e cultura produzido pelo Labjor-Unicamp em parceria com a Rádio Unicamp. Nosso conteúdo é jornalístico e de divulgação científica, com episódios quinzenais que alternam entre dois formatos: programa temático e giro de notícias.

Episódios

  • #75 Temático: Goles de Ciência: Três Barris de Conhecimento

    23/08/2019 Duração: 42min

    Hoje é a nossa saideira… E, na saideira pode tudo: repetir a dose, se divertir e, por que não, falar de coisa séria? Vamos embarcar em uma seleção dos melhores momentos do Pint of Science Campinas 2019 nas três noites coordenadas pelo trio de apresentadores, Bruno Moraes, Camila Cunha e Natália Flores no bar Da Vinci, no Cambuí. O foco é na ciência, sem deixar de fora espaço para o debate sobre temas contemporâneos que afetam a divulgação científica, como a disseminação de desinformação na nossa sociedade. Toxicologia Forense e Política sobre Drogas foi o tema que abriu o festival no bar Da Vinci, com Silvia Cazenave e José Luiz da Costa. Na segunda e terceira noites, os debates foram pautados por temas do campo da biologia, com discussões sobre a Ser Humano na Era da Edição Genética, com Ana Arnt e Ângela Saito, e sobre Evolução com Mathias Pires e Pirula. Nesse episódio em um tom mais intimista e pessoal, quase em formato de diário, nós buscamos entender como um evento de ciência pode afetar pessoas tão di

  • #75 Temático: Goles de Ciência: Desopilando o Cérebro

    15/08/2019 Duração: 33min

    Depois do esquenta que fizemos no episódio anterior, convidamos você para desopilar o cérebro no segundo episódio da série "Goles de Ciência". Venha conosco refletir sobre os desafios da comunicação de ciência feita por cientistas para não-cientistas em um bate-papo com organizadores, palestrantes e ouvintes do festival Pint of Science 2019.  Muitos brasileiros têm interesse por ciência, mas poucos conhecem as pesquisas feita no país, suas instituições científicas e seus protagonistas. Num cenário de disseminação de informações e notícias falsas nas redes sociais, a divulgação científica assume um papel cada vez mais estratégico. Apesar disso, divulgar ciência ainda é uma prática vista com maus olhos por uma boa parte dos cientistas. O fato de não ser devidamente valorizada no meio acadêmico e institucional não ajuda muito também. Além de enfrentar esses obstáculos, os cientistas que se aventuram na comunicação da ciência percebem que falar de temas científicos para um público não iniciado não é tão simples

  • #75 Temático: Goles de Ciência: O Esquenta

    08/08/2019 Duração: 29min

    Cientistas falando sobre ciência em um bar, fazendo piadas e lançando desafios para a plateia?! Parece um tanto inusitado, mas essa iniciativa de levar a ciência para as ruas e bares tem se tornado cada vez mais pulsante. Começamos a nossa série "Goles de Ciência" com o episódio "O Esquenta". Neste episódio, vamos conhecer a história do Pint of Science, criado em 2013, na Inglaterra, pelos pós-doutorandos do Imperial College de Londres Praveen Paul e Michael Motskin. A ideia de encorajar cientistas a saírem de seus laboratórios para falarem sobre suas pesquisas em pubs foi tão bem sucedida, que o projeto logo expandiu para outros 22 países e chegou no Brasil em 2015. Desde então, o número de cidades que organizam o evento vem crescendo no país. Em 2019, 85 cidades brasileiras participaram do Pint of Science. Em Campinas, a chegada do festival foi embalada pela energia do casal Rafael Bento e Isabela Schirato, que mantém um projeto parecido, o Chopp Com Ciência. Esses eventos vêm consolidando o cenário cientí

  • #74 Oxilab: Como evolui o campo magnético da Terra?

    01/07/2019 Duração: 15min

    Você já ouviu falar em Anomalia Magnética do Atlântico Sul? E sabia que ela pode afetar o funcionamento de satélites e computadores?  Também chamada de AMAS, ela é uma região do planeta que engloba boa parte da América do Sul, do oceano Atlântico e do continente africano e que está passando por um enfraquecimento em seu campo magnético. Como o campo magnético terrestre funciona como uma barreira que protege o planeta das partículas emitidas pelo sol e por outros pontos da Via Láctea, esse enfraquecimento faz com que a região da anomalia fique menos protegida das variações do campo magnético externo. E isso acaba impactando tecnologias que funcionam em altitudes mais elevadas e distantes do ponto de geração do magnetismo, que ocorre no núcleo do planeta. Por isso, resolvemos abordar essa anomalia magnética e seus impactos no Oxilab de hoje. Para falar sobre o tema, convidamos o geofísico Gelvam André Hartmann, do Instituto de Geociências da Unicamp, que vem pesquisando essa anomalia há cerca de 15 anos, com

  • #73 Temático: Vida de laboratório – parte 02

    03/06/2019 Duração: 25min

    Este episódio do Oxigênio, Vida de Laboratório foi dividido em duas partes, porque havia muitas experiências para mostrar. Na parte 1, o Gustavo Burín contou um pouco sobre a rotina em um laboratório de macroecologia e macroevolução, no Instituto de Biociências da USP, e os professores Alexandre Falcão e Jancarlo Gomes falaram sobre o laboratório multidisciplinar que une saúde pública e computação, que fica na Unicamp. E nesta segunda parte, os laboratórios abordados fogem ainda mais do estereótipo do laboratório, aquele com bancada, muita vidraria e pesquisadores de jaleco branco e óculos protetores, desses laboratórios de experiências físicas e químicas. Aqui o ouvinte vai conhecer um pouco de como são os laboratórios da paleontologia, mais especificamente de Paleohidrologia, a partir da fala da paleontóloga Frésia Ricardi-Branco, professora do Instituto de Geociências da Unicamp. Vamos ouvir também a experiência do João Roberto Bort, do Centro de Pesquisa em Etnologia Indígena da Unicamp, que é antrop

  • #73 Temático: Vida de laboratório – parte 01

    25/05/2019 Duração: 24min

    Nas últimas semanas, o Ministério da Educação anunciou o bloqueio de 30% das verbas discricionárias das universidades federais do Brasil. Na prática, a medida reduz 7,4 bilhões de reais do orçamento de custeio que já havia sido aprovado por meio da Lei Orçamentária Anual (a LOA) de 2019 e compromete o funcionamento de atividades de ensino, pesquisa e extensão nas universidades. No caso da pesquisa, a parte mais atingida foi a pós-graduação, com o recolhimento de bolsas consideradas ociosas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior, a CAPES. O problema é que a CAPES não especificou os critérios utilizados para considerar as bolsas ociosas e muitas delas já estavam destinadas a novos alunos de mestrado e doutorado aprovados nos processos seletivos dos programas de pós-graduação. A medida representa mais um dos ataques que vêm sendo feitos às universidades públicas, com mentiras e muita desinformação. Em entrevista à rádio Jovem Pan no dia 08 de abril, o presidente do país afirmou que

  • #72 Oxilab: Transgênicos no Brasil: 20 anos

    03/05/2019 Duração: 18min

    O plantio de lavouras de soja transgênicas é aprovado no Brasil desde 1998. Nesses 20 anos, novas culturas agrícolas foram aprovadas para comercialização no país, mas também produtos derivados de microrganismos transgênicos, como vacinas, hormônios e enzimas para produção de alimentos. Os transgênicos são encarados pela sociedade com desconfiança e medo. Mesmo assim, a produção e o consumo crescem no país. Como são poucos os que conseguem definir o que são transgênicos e quais são as implicações de seu uso, os mitos ao redor do tema se multiplicam. O episódio de hoje vem para discutir estas questões: definições e uso de transgênicos no dia a dia, o papel da transgenia na sociedade, segurança alimentar e seus potenciais impactos no ambiente. Nossos convidados são: Gonçalo Amarante Guimarães Pereira (IB - Unicamp), Heidge Fukumasu (USP, campus Pirassununga), Mathias Mistretta Pires (IB - Unicamp). O episódio foi produzido por Allison Almeida, Luanne Caires, Camila Cunha e Bruno Moraes, com apresentação

  • Especial Semana Acadêmicos Indígenas da Unicamp

    11/04/2019 Duração: 22min

    No episódio passado, o Oxigênio tratou da questão indígena no país, enfocando alguns avanços e muitos retrocessos. Entre os avanços, apontamos a realização do primeiro vestibular indígena realizado pela Unicamp, que trouxe para a universidade um grupo de 72 indígenas de diferentes etnias e lugares do país. Não foi possível conversar com eles na época, mas agora, o Marinaldo Almeida Costa e o Anderson Jesus Viana Arantes, ambos da etnia Tukano, da Amazônia, conversaram com o repórter Bruno Moraes. Eles falaram sobre a importância de estar na Universidade, para dar voz a esses povos brasileiros.  Na entrevista eles tratam de questões relacionadas a sua cultura, à diversidade, ao estilo de vida mais coletivo e também sobre os preconceitos e a ideia colonializada dos indígenas, por parte  da sociedade e das universidades brasileiras.  E para promover a integração desses novos alunos com a comunidade a qual estão se inserindo, eles organizaram a Primeira Semana dos Acadêmicos Indígenas da Unicamp, que tem iníc

  • Oxidoc: Sempre há um antes: a história do Nudecri

    04/04/2019 Duração: 26min

    No início dos anos 1980, o linguista Carlos Vogt era professor do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Naquela época estavam começando a ser implementados na universidade os Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa. Foi quando o Vogt, ao lado do artista João Batista da Costa Aguiar, pensaram na criação do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade, o Nudecri.  “O Núcleo nasceu com essa vocação para abrigar atividades, ações e programas, não-ortodoxos, não inscritos necessariamente na linha de cursos regulares. O Nudecri foi, nesse sentido, pioneiro. Porque ele trouxe para dentro da Unicamp essas atividades que eram mais ou menos marginais”, conta Vogt.  O Nudecri foi criado oficialmente em 1985. A professora Eni Orlandi e o professor Eduardo Guimarães eram colegas de departamento do Vogt no Instituto de Estudos da Linguagem, e faziam parte do grupo que embarcou nessa ideia.  Para Orlandi, os núcleos foram pensados para “movimentar a universidade em torno de programas que exigiam conhecimento, mas q

  • #71 Temático: A questão indígena no Brasil

    29/03/2019 Duração: 42min

    Residentes originais do Brasil, os índios enfrentaram séculos de exploração, expropriação e preconceito antes de alcançarem direitos fundamentais à terra e ao respeito de sua cultura. Conquistas importantes vieram com a constituição de 1934, a criação da Funai na década de 1960 e a Constituição Federal de 1988. Mais recentemente, outro passo rumo à igualdade de oportunidades e à valorização cultural foi dado pelas universidades que implementaram os vestibulares voltados para povos indígenas e pelo fortalecimento de veículos de comunicação feitos por e para estes povos. No entanto, a falta de investimento nos órgãos responsáveis pela gestão indígena no país e o endurecimento do discurso político contra direitos fundamentais têm colocado muitas conquistas em risco. O episódio de hoje vem para discutir estas questões, o papel da cultura indígena na nossa identidade enquanto povo e os desafios que enfrentamos para valorizar a diversidade cultural brasileira. Nossos convidados são: Artionka Capiberibe (IFCH -

  • Oxidoc: Pelas ruas, pelas telinhas

    19/02/2019 Duração: 27min

    Cristiane Dias é pesquisadora do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) da Unicamp. Para ela, a linguagem, a cidade e a tecnologia formam um casamento perfeito. E atualmente ela coordena um projeto que nasce justamente desse casamento. Trata-se de um aplicativo em que as pessoas poderão falar da relação delas com as cidades, contando memórias e vivências de certos lugares. “O sujeito vive, anda, caminha pela cidade, mas dificilmente ele para pra olhar pra um lugar e lembrar como aquele lugar significa na vida dele, que memória aquele lugar tem pra ele. A gente quer que o aplicativo sirva para as pessoas olharem pro espaço onde elas estão e pensem: ‘como é importante eu estar aqui’. Ou ‘como esse lugar foi importante pra mim’.” Ela diz que não vê a hora do aplicativo ficar pronto para que ela possa contar de suas experiências em Campinas, cidade onde ela vive hoje e com a qual ela já teve uma relação difícil. Este Oxidoc também conta com a participação do jornalista Felipe Lavignatti, um dos criadores do

  • Especial Mulheres e meninas na ciência

    11/02/2019 Duração: 33min

    Dia 11 de fevereiro é o dia mundial das mulheres e meninas na ciência. Considerando que menos de 30% das pesquisadoras do mundo são mulheres, a data é extremamente importante para refletirmos sobre os avanços conquistados pelas mulheres nos últimos anos e também sobre as barreiras que ainda existem para a representatividade feminina no meio acadêmico. No episódio de hoje, conversamos com pesquisadoras e alunas da Unicamp sobre o assunto. As convidadas foram: Maria Conceição da Costa (IG), Anne Bronzi (IMECC), Marcela Medicina (IMECC), Teresa Atvars (IQ), Sophia La Banca (Labjor) e Sarah Giannasi (IB).  O episódio foi produzido por Paula Penedo e Luanne Caires, com apresentação de Paula Penedo e Graciele Oliveira, coordenação de Simone Pallone e colaboração de Bruno Moraes. Os responsáveis pelos trabalhos técnicos são Octávio Augusto, da Rádio Unicamp, Allison Almeida e Gustavo Campos.  Deixe um comentário contando para a gente o que achou do episódio. Você pode mandar sugestões também pelo Twitter (@oxigen

  • #70 Oxilab: Dosando genes

    24/01/2019 Duração: 07min

    As informações contidas nos genes são fundamentais para definirem as características dos organismos. Dentro do núcleo das células, os genes encontram-se nos cromossomos, sendo que o número de cópias dos cromossomos pode variar de uma espécie para outra. Nós, humanos, temos duas cópias de cada cromossomos, mas nas plantas esse número pode ser muito maior. Isso acontece em muitas plantas de interesse agronômico, que podem chegar a ter doze cópias de cada cromossomo. Com o maior número de cópias, maiores os desafios para os pesquisadores estudarem e melhorarem as características das plantas. O pesquisador Augusto Garcia do Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz, em Piracicaba, debruça-se justamente nessa questão. Ele utiliza ferramentas da genética estatística para entender melhor o genoma das plantas poliploides (que contém mais de duas cópias dos cromossomos). Em recente trabalho publicado na revista Genetics, Garcia e os autores David Gerard, Luis Felipe Ventorim Ferrão

  • Oxidoc: Nós em redes

    16/01/2019 Duração: 23min

      Rede. Substantivo feminino. Entrelaçamento de fibras ligadas por nós. Comunitário(a). Adjetivo. Qualidade daquilo que é comum a várias pessoas. Ação realizada por quem vive no mesmo território e/ou compartilha dos mesmos interesses. Rede comunitária. Entrelaçamento de pessoas de um mesmo território e/ou com interesses em comum. Sistema de comunicação e compartilhamento de saberes pensado e utilizado por uma determinada comunidade, tendo em vista seus valores e necessidades. Pode ser, por exemplo, um jornal operário, uma rádio local ou uma malha de conexão sem fio que se espalha de roteador em roteador, de nó em nó. É desta última que falamos no Oxidoc: Nós em redes. O principal entrevistado do programa é Diego Vicentin, pesquisador de pós-doutorado no Labjor/Unicamp. Ao investigar as redes que surgem do encontro entre a computação e o cotidiano de diferentes comunidades, ele levanta questões sobre o mercado da conexão e suas exclusões e sobre a apropriação tecnológica como caminho de resistência. També

  • #69 Oxilab: Quem tem medo da leishmania?

    21/12/2018 Duração: 29min

    E se uma simples picada de mosquito trouxesse, além da coceira, um baú de enigmas e histórias? No Oxilab de hoje, “Quem tem Medo da Leishmania?”, o Oxigênio conversou com o professor Danilo Ciccone, do Departamento de Biologia Animal da Unicamp sobre um ser vivo microscópico e impressionante: os protozoários do gênero das Leishmanias. O professor Danilo tem dedicado mais de uma década de sua vida a estudar essas criaturas, para entender não apenas a doença que elas causam e descobrir novas formas de tratar a leishmaniose, mas também para conhecer mais de perto os mistérios desses verdadeiros “agentes secretos” do mundo imunológico. Venha com a gente para saber mais sobre cachorros, protozoários e sobre as suas próprias células de defesa, o famoso sistema imune.

  • #68 Oxilab: “De repente, uma doença”

    13/12/2018 Duração: 22min

    Mudanças ambientais e novas interações entre espécies podem fazer com que vírus, bactérias ou outros patógenos comecem a afetar grupos de organismos diferentes, levando ao aparecimento de novas doenças. É o caso da AIDS, da doença causada por vírus Ebola e da doença causada por Zika vírus, que preocupam autoridades de saúde pública ao redor do mundo. A resistência ou tolerância a essas infecções depende de vários fatores: características dos patógenos e das espécies infectadas, o passado das espécies e da interação, além das possibilidades de tratamento. Para entender melhor o assunto, é só assistir ao episódio de hoje. Nesta edição do Oxigênio conversamos com Camila Beraldo sobre seu mestrado no Programa de Pós-graduação em Ecologia da Universidade de São Paulo (USP). O programa é produzido, apresentado e divulgado por Luanne Caires, com coordenação geral da professora Simone Pallone de Figueiredo, do Labjor. Os trabalhos técnicos foram feitos por Octávio Augusto, da Rádio Unicamp. Deixe um comentário con

  • #67 Oxilab: Desde que o samba é samba

    05/12/2018 Duração: 29min

    Antes de ser consagrado como a trilha sonora oficial do carnaval, o samba sempre foi alvo de muita discussão para saber quem era o pai da criança. Baianos ou cariocas? Favela ou asfalto?  A única certeza da origem do gênero musical é que teve muitos berços e endereços. Tanto que no início do século XX, o samba era uma espécie de “guarda-chuva” para diferentes ritmos, como o choro, o partido-alto, o maxixe e a batucada, por exemplo. Mas toda essa diversidade acabou sendo abafada nos anos 1930 quando o Estado Novo de Getúlio Vargas apropria o estilo marginal e o transforma em símbolo nacional.  No mês em que se comemora o dia do samba, celebrado no dia 2 de dezembro, o Oxigênio preparou uma edição especial que conta como o batuque de influência africana popularizado nas festas nos morros da cidade do Rio de Janeiro passou a definir a identidade brasileira. O programa conta com a entrevista com a historiadora Maria Clementina Pereira Cunha, autora do livro “Não tá sopa: samba e sambistas no Rio de janeiro de 18

  • #66 Temático: Ou Isso ou Aquilo

    29/11/2018 Duração: 24min

    O que vamos comer hoje? Vamos sair ou ver Netflix? Começar ou não um relacionamento? Em quem votamos na última eleição? Com diferentes níveis de complexidade, as decisões fazem parte de todos os aspectos da nossa vida. Às vezes elas podem ser tomadas de forma mais racional, outras de forma mais emocional, mas em todos os casos razão e emoção trabalham juntas na análise de riscos e benefícios. Além da reflexão consciente, outros fatores podem influenciar como fazemos escolhas: personalidade, grupos sociais, mídia, doenças e até o inconsciente têm papel fundamental! Apesar de toda essa complexidade, é possível trabalharmos nossa mente para melhorar o processo de decisão. Quer saber como? Vem descobrir no episódio de hoje. Nesta edição do Oxigênio conversamos com Oswaldo Amaral, do Centro de Estudos de Opinião Pública da Unicamp; Fábio Rocha, do Centre for Neuroscience in Education da Universidade de Cambridge; Samira Mansur, da UFSC; Álvaro Machado, da Unifesp; Marcelo Caetano, da UFABC e Rodrigo Pavão, também

  • Oxidoc: Boca suja

    28/11/2018 Duração: 28min

    Um jogo de futebol, uma sessão no Congresso, um semáforo fechado, um ponto de ônibus. Tudo parece normal quando, de repente: insulto! Sai de uma(s) boca(s) algo que não deveria sair. Um furo na atmosfera dos bons modos. O Oxidoc Boca suja fala sobre o insulto. O que ele é, como opera, como circula pela cidade, o que tem a ver com o ódio e o que tem a ver com o tempo em que vivemos. Para Marcos Barbai, pesquisador do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) da Unicamp, o insulto é “um asco de linguagem”. E justamente por isso ele se interessou por pesquisar esse assunto. “O meu grande lugar de pesquisa e de interrogação com a cidade e a linguagem é a lata do lixo. Eu gosto de olhar para os restos, tudo aquilo que a gente descarta e bota pra fora”, ele diz. Para a psicanalista Ana Laura Prates, atualmente pesquisadora-colaboradora do Labeurb, o insulto tem uma relação íntima com o ódio. “A palavra que insulta é a que tem a capacidade de aniquilar, de subordinar o outro ao seu modo de vida, aos seus critérios

  • #65 Oxilab: Tristeza tropical: mudanças ambientais e sofrimento

    22/11/2018 Duração: 29min

    Quando se fala em zonas litorâneas e cidades pequenas do interior, é comum associarmos a cenários paradisíacos ou bucólicos, onde se predominam as belezas naturais, uma rica biodiversidade, ou onde o tempo passa mais devagar e as pessoas são mais felizes e solidárias. O litoral Norte de São Paulo, bem como alguns municípios localizados ao longo do eixo rodoviário Dom Pedro I – Tamoios poderiam ser um belo exemplo. O problema é que, se a gente coloca uma lente nesse olhar superficial, percebemos nessas regiões um expressivo número de casos diagnosticados de depressão, e um sentimento de tristeza generalizado, causados pelas condições precárias de vida. É o que revelam mais de 25 anos de estudos feitos pela professora e doutora em Ciências Sociais, Sônia Regina da Cal Seixas, pesquisadora do Nepam (Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp). O projeto de pesquisa interdisciplinar, financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) sugere um novo olhar sobre os impactos das

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