Formigacast

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletricaAcesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw /FACEBOOK: goo.gl/3mGhfdTWITTER: bit.ly/2Jxx9BaINSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8sTodo mundo tem seu guilty pleasure em matéria de Cinema. Quem cresceu durante as décadas 1980 e 90, com certeza tem alguns que vieram ao mundo graças à Cannon Films, a produtora dos israelenses Menahem Golan e Yoram Globus, que fizeram filmes aos montes de uma forma um tanto quanto peculiar. Já envolvidos com a Sétima Arte quando ainda moravam em Tel Aviv, os dois primos desembarcaram no EUA para deixar sua marca indelével em Hollywood. De uma forma pouco gloriosa, mas deixaram.Atirando para todos os lados e sempre tentando lucrar com a moda da vez, a Cannon atingiu marcas inimagináveis em quantidade,  e diametralmente opostas em matéria de qualidade. O que dizer de uma empresa que no mesmo ano em que emplacou um sucesso com o filme Breakin', aproveitando a onda da dança e lançando uma continuação no mesmo ano, tinha um d

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Quem até hoje admira a fase da DC conhecida como Invasão Britânica, que culminou na criação do selo Vertigo sob a editoria precisa de Karen Berger, pode não ter ideia da importância e da dimensão que a lendária revista 2000 AD teve no processo. Simplesmente, a publicação teve a felicidade de revelar ao mundo talentosos roteiristas, como Alan Moore, Neil Gaiman, Grant Morrison, além de desenhista do calibre de Brian Bolland e Dave Gibbons. Não apenas isso, em seu início, apresentou o personagem que se tornaria seu carro-chefe para sempre: o violento Juiz Dredd. Com a ebulição do movimento Punk por volta de 1977, a 2000 AD tem sua história entrelaçada à carreira de Pat Mills, roteirista e editor que concebeu e comandou a publicação por muito tempo. Mills, que depois criaria o também icônico Marshal Law, vinha de out

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Herbert George Wells, mais conhecido como H. G. Wells, nasceu em 1866 e morreu em 1946. Felizmente, chegou a ver o fim da Segunda Guerra, cuja eclosão ele mesmo previu em uma de suas obras. Mesmo que você nunca tenha lido nada escrito por ele, é inegável que entrou em contato com alguma coisa diretamente influenciada por essa mente visionária, que deu ao mundo textos vanguardistas de ficção científica, mesmo que esse termo sequer existisse em seus anos de produção.  Com Guerra dos Mundos, O Homem Invisível e A Ilha do Dr. Moreau, ficando somente nos trabalhos mais famosos, Wells escreveu seu nome como grande ícone da Literatura Fantástica, ao lado de Julio Verne. Um autor cujas convicções políticas se fizeram presentes em seus livros, que acreditava na transição não violenta para uma era de maior igualdade entre a

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Sabe quando aquele filme X acaba trazendo algo de familiar? Pode ser um detalhe da história, uma solução de roteiro, um plano ou talvez o roteiro inteiro pareça uma nova versão de outro que já vimos, sem ser um remake assumido pelo estúdio. Já abordamos em um programa anterior os famigerados rip-offs, que nada mais são do que plágios explícitos de grandes sucessos de bilheteria, mas aqui a gente entra em um terreno muito menos definido, já que Cinema de alusão é e sempre será uma faca de dois gumes. A partir da segunda metade da década de 1960, momento em que Hollywood recebia uma nova geração de cineastas formados em universidades, começa uma onda de citações e homenagens. Como esses profissionais da Nova Hollywood foram formados pelos grandes clássicos que reverenciavam, nada incomum que prestassem tributos muit

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s A série que emocionou muita gente, estreando no Amazon Prime há pouco tempo, já havia sido tema de um Formiga na Tela. Porém, a primeira temporada de Tales From The Loop é um trabalho tão rico, conceitual e visualmente, que precisávamos de mais tempo para analisar cada episódio, com direito a spoilers. A série de Nathaniel Halpern, inspirada em pinturas de Simon Stålenhag, é um achado em vários sentidos, tratando de questões intimistas com um sutil toque de ficção científica.  Com oito episódios compondo essa primeira temporada, cuja continuidade ainda é uma incógnita, mas nem seria necessária pelo que vimos, esta pequena joia televisiva encanta pela simplicidade. Ocupando-se de recortes específicos da cidade de Mercer, Ohio, durante o começo da década de 1980, esses cotidianos são afetados pela existência do cent

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Quando se pensa em Cinema comercial hoje em dia, a primeira coisa que vem à cabeças são as grandes franquias. Star Wars, Marvel e outros que seguiram essa fórmula têm sua razão de ser do ponto de vista empresarial. Afinal, já contam com uma base sólida de fãs, que consomem não só os filmes, mas uma tonelada de produtos licenciados. Não que seja um problema em si, desde que se produzam bons filmes, mas é sempre bom discutir sobre o modus operandi da grande indústria cultural, já que essa lógica de franquia não se restringe somente às telonas. Por isso, juntamos a turma aqui para um papo sobre como isso se desenvolveu e sedimentou-se na mentalidade geral. É certo que as franquias já existem há muito na cultura como um todo, mas é de se observar que a prática de espremer continuações de uma obra nem sempre dá bons fr

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Desde que os personagens gringos de HQ desembarcaram nestas terras, super-heróis ou não, os tradutores tem penado para traduzir alguns nomes. Evitar o estrangeirismo e adaptar expressões para o nosso idioma pode ser um abacaxi e tanto, e, em alguns casos, tradutores fizeram conscientemente um bom trabalho. Já em outros, pode-se dizer que não houve boa vontade na realização da tarefa. Enfim, com tanto material de fora publicado por aqui desde a década de 1930, resolvemos falar sobre as traduções nos quadrinhos, com comentários gerais sobre o ofício da tradução e exemplos bons e ruins. Retomando um assunto que já havia rendido um programa,  com as traduções de títulos de filmes, falamos aqui de alguns absurdos que encontramos, num passado distante e em casos mais recentes. Porém, é claro, não deixamos de reconhecer

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Em tempos de coronavírus, para os produtores de conteúdo crítico, é inevitável pensar em como catástrofes epidêmicas sempre figuraram entre os tópicos do cinema, das HQ’s , literatura, games e por aí vai. Aproveitando esse momento que vivemos, neste episódio do podcast, resolvemos comentar sobre algumas epidemias da Cultura Pop, sem muita distinção sobre as mídias e deixando o papo rolar solto. Muito além da moda dos zumbis, inaugurada por George Romero em A Noite dos Mortos Vivos, existem muitas doenças que se espalharam na ficção, dando origem a diversas narrativas que valem a menção. E fizemos essa pergunta: além de Epidemia (1995) e Contágio (2011), o que mais o cinema tem de similar? E quando a epidemia ou pandemia não é exatamente o foco, mas seus efeitos nas pessoas e na sociedade como um todo? Trouxemos e

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Patrick Stewart pode ser hoje mais associado a sua participação na franquia X-Men, como Professor Xavier, mas não há dúvida que o Capitão Jean-Luc Picard é um personagem com muito mais peso nesta carreira. Encabeçando o elenco do primeiro spin-off de Star Trek, ele comandou a nova Enterprise em Star Trek: A Nova Geração, de 1987 a 1994. Depois disso, vieram quatro longas para o cinema bem menos interessantes. Agora, uma série exclusiva da Amazon tira o velho capitão da aposentadoria com Star Trek: Picard. Com dez episódios, o arco desenvolvido por toda a temporada se ocupa dos motivos que levaram Picard a se afastar da Frota Estelar. Estabelecido esse drama, a trama se desenvolve a partir da proibição de seres sintéticos depois de uma trágica revolta em Marte. Isso relaciona tudo a outro personagem querido da Nova

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Talvez você esteja acostumado a ouvir "Bob Kane" quando o assunto é a criação do Batman. Porém, esse é um caso trágico de apropriação indevida, já que o pai de fato do homem-morcego é alguém muito menos famoso, isso por conta das próprias maquinações do Sr. Kane. Mesmo hoje, quando já foi feita a justiça e o nome consta nos créditos, Bill Finger ainda é alguém com menos reconhecimento do que merece. Sua trajetória foi até contada em uma HQ feita no Brasil, Bill Finger: A História Secreta do Cavaleiro das Trevas. Este FormigaCast aproveita o lançamento recente da HQ e passa a limpo a história, trazendo um de seus roteiristas, Diego Moreau, como convidado. Abordamos a difícil saga de Bill Finger, trabalhando nas sombras e criando toda a mitologia do Batman e suas motivações. A história oficial conta que a Bob Kane f

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Muitas pessoas podem não saber quem é José Mojica Marins, mas todo brasileiro conhece o Zé do Caixão. Muitas vezes, ignorando a importância que criador e personagem representam para o cinema brasileiro. Falecido em 19 de fevereiro de 2020, Mojica estaria completando 84 anos hoje, uma sexta-feira 13. Uma coincidência bastante conveniente para a aura deste cineasta que militou tanto pelo gênero do Terror, criando aos trancos e barrancos pelas décadas de carreira.  A paixão pelo cinema começou cedo, assim como o sonho de ser cineasta. Com uma abordagem instintiva da arte, Mojica fez o que pôde para se estabelecer em um meio preconceituoso sobre o Terror em si. Isso não impediu que, em 1964, criasse uma das figuras mais reconhecíveis do Brasil. O agente funerário Zé do Caixão estreou em Á Meia Noite Levarei Sua Alma,

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s O cinema desde sempre se vale de grandes eventos históricos para construir espetáculos na telona. Logo, as guerras não poderiam ficar de fora e, começando já durante a Primeira Guerra, vem servindo de matéria prima para inúmeros longas. Tanto que criou-se um gênero para designar esse tipo de filme, que teve suas convenções e clichês estabelecidos ao longo de mais de um século de Sétima Arte. Por isso, o episódio de hoje é dedicado aos filmes de guerra. Aproveitando que 1917, de Sam Mendes, teve um destaque considerável recentemente, resolvemos comentar os filmes de guerra partindo exatamente do ano de 1917, com The Little American, de Cecil B. De Mille. Pouco mais de um ano depois, o próprio Chaplin faria sua narrativa ambientada no grande conflito bélico que assolava o mundo. Mas, pensando bem, um filme de guerra

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Ficção científica, ou simplesmente Sci fi, é um gênero presente nos Quadrinhos desde sempre. Mesmo antes do estouro do Superman no início da chamada Era de Ouro, o começo do século XX já tem exemplos do quanto essas temáticas interessavam aos artistas. É claro que cada um refletiu sua época e não poderia ser diferente, então, apesar da abrangência do assunto, nos reunimos aqui para um papo aberto sobre HQ's de ficção científica. Aproveitando, inclusive, para comentar as transformações do gênero através das décadas. Com um primeiro registro datado de 1907, a tira Mr. Skygack from Mars precedeu, com propósitos de humor, aquele que é considerado o primeiro trabalho Sci fi nos Quadrinhos. Buck Rogers ainda demoraria mais de duas décadas para estrear, mas, a partir dele, Flash Gordon e cia. vieram e marcaram época.O su

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletricaAcesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw /FACEBOOK: goo.gl/3mGhfdTWITTER: bit.ly/2Jxx9BaINSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8sEntre personagens que surgiram fora dos Quadrinhos, chegando muito depois a esta mídia, Conan é certamente um dos mais populares de todos os tempos. O bárbaro que se tornou rei é um fenômeno cultural indiscutível, porém, ironicamente, suas aventuras originais são as menos conhecidas pela legião de fãs, já que ele estreou na literatura pulp, em 1932. Enquanto esse material se torna mais cessível ao leitor moderno, é difícil comentá-lo sem relacionar com a conturbada e curta vida de seu criador, Robert E. Howard.Prodígio da escrita e com um ritmo de produção absurdo, Howard suicidou-se aos 30 anos, em 1936. Curioso Conan ter sido criado apenas quatro anos antes de sua morte, depois de muitos outros que não alcançaram o mesmo prestígio. Mesmo assim, seu autor deixou um volume grande de contos que inspirariam novas gerações d

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Depois da recepção calorosa que  A Bruxa recebeu em 2015, tanto da crítica quanto dos fãs mais dedicados ao gênero do Terror, criou-se muita expectativa em torno do que Robert Eggers prepararia em seguida. O diretor, que também costuma assinar seus roteiros, chegou a ser cogitado para um duvidoso remake de Nosferatu, clássico mudo de Murnau. Ainda bem que acabou não acontecendo, o que o levou para um curioso projeto, chamado O Farol (The Lighthouse), bebendo de algumas fontes pouco comuns para os dias de hoje. Apostando na dinâmica entre dois zeladores de um farol, ambiente naturalmente isolado, Eggers escalou os ótimos Robert Pattinson e Willem Dafoe. Desenvolve-se, a partir da chegada do personagem de Pattinson, uma tensão de difícil definição. A loucura vai sutilmente tomando conta do inexperiente recém-chegado

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Com todo peso que a criação de Alan Moore e Dave Gibbons, Watchmen, ainda mantém mais de três décadas depois de sua estreia, vez por outra ela acaba entrando em alguma discussão sobre HQ’s. Ou mesmo sobre o conceito geral de super-heróis, mas, neste caso, a conversa vai pelos caminhos de outras mídias. Passados dez anos do lançamento da adaptação comandada por Zack Snyder, é um bom momento para comentar essa ambiciosa produção, já que a HBO apostou em Damon Lindelof para continuar a trama dos Quadrinhos. Começando pelo filme de Snyder, argumentamos sobre os dois projetos, pontuando comentários sobre a HQ sempre que necessário. O longa de 2009 é, de alguma forma satisfatório, como adaptação ou como obra isolada? O cineasta era a pessoa mais indicada para a tarefa? Mais importante que isso, o quanto do brilhantismo

Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Mais do que simplesmente reunir Martin Socorsese, Robert De Niro, Joe Pesci e Al Pacino, O Irlandês (The Irishman) é um dos grandes eventos cinematográficos de 2019 pela sua indiscutível qualidade fílmica. Críticas à política da Netflix à parte, é preciso reconhecer o valor de uma empreitada como essa. O grupo de veteranos realmente se esforçou, mostrando que ainda tem muito a oferecer ao mundo da Sétima Arte e, além disso, se a temática de máfia é similar a outros momentos da carreira do cineasta, aqui, definitivamente, a abordagem e execução não o são. Abrangendo cerca de cinco décadas da vida de Frank Sheeran (Robert De Niro), o filme mostra como um simples motorista de caminhão caiu nas graças da máfia, em finais da década de 1950. Através de um contato inusitado com o chefão Russell Bufalino (Joe Pesci), ele

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Acesse a página e contribua com a nossa campanha no APOIA.se: apoia.se/formigaeletrica Acesse nosso SITE: goo.gl/hDQkSw / FACEBOOK: goo.gl/3mGhfd TWITTER: bit.ly/2Jxx9Ba INSTAGRAM: bit.ly/2KXJf8s Autobiografia é um gênero em si? Alguns podem dizer que sim e outros vão discordar, mas adicionando mais substância à discussão, e se a plataforma em questão for HQ? Aliás, existem tantos Quadrinhos com essa proposta para justificar uma pauta do podcast? Se essa foi sua dúvida, este episódio vai acabar com ela, já que o papo rolou em torno dos primeiros esforços da Nona Arte em torno desta intenção, variando nas abordagens, que sempre transitaram entre o humorístico e o dramático. Pois bem, a conversa passou por um primeiro registro em Lisboa, ainda no século XIX. Se o movimento underground norte-americano, das décadas de 1960 e 70, foi umas das coisas em que você pensou, Harvey Pekar e Robert Crumb também marcaram presença, mas é evidente que não poderíamos esquecer das contribuições vindas do Japão, que começam