Podcast Rio Bravo

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Mauro de Marchi, presidente da operação brasileira da Sodexo Serviços. Na entrevista, Marchi fala sobre a importância da inovação para a empresa conquistar novos portfólios em um cenário de recuperação econômica lenta. Para o executivo, trata-se de um movimento que se baseia na necessidade dos clientes da Sodexo, que têm buscado a companhia para aprimorar a sua performance. Nesse sentido, o presidente da Sodexo destaca o investimento em cozinhas inteligentes, que, entre outras vantagens, prometem reduzir o risco de acidentes de trabalho, por exemplo. Sobre a expectativa para desempenho em 2017, Mauro de Marchi reforça o voto de que a empresa pretende faturar 7% a mais neste ano: “Quando definimos esse número, nós entendíamos que era um crescimento ousado, sabendo que 2017 seria um ano difícil, mas, pela fotografia do mês de maio, estamos bem próximos de alcançar essa meta”. Entrevista gravada em 05 de maio de 2017.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Christian Lohbauer, cientista político e membro do Grupo de Análise e Conjuntura Internacional da USP. Na entrevista, Lohbauer comenta as eleições na França, que, agora no segundo turno, colocam frente a frente os candidatos Emmanoel Macron, do movimento Em Marcha, e Marine Le Pen, do partido Frente Nacional. O entrevistado observa que a França vive um momento de forte instabilidade política em decorrência de uma conjunção de fatores, com destaque para baixa performance econômica dos países europeus de um modo geral. “Existe uma relação direta entre a disponibilidade do trabalho e o crescimento da popularidade de partidos mais radicais”. Outro fator que explica a opção por uma agenda mais radical é o “déficit democrático”, ou: a ideia de que as decisões de Bruxelas, sede do Parlamento Europeu, não estão vinculadas ao dia-a-dia do cidadão comum. Apesar de todos esses componentes, Christian Lohbauer descarta a vitória de Marine Le Pen, mas ressalta que, uma vez

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Daniel Bedoya, diretor-geral da Cabify no Brasil. Embora não tenha sido a empresa pioneira em apresentar alternativas para mobilidade urbana no Brasil, a Cabify anunciou recentemente o investimento de 200 milhões de dólares no país em 2017. Na avaliação de Daniel Bedoya, o aporte tem a ver com a maneira como a empresa percebe a importância da operação brasileira: “Atualmente, o Brasil está em destaque em relação aos outros países, e o investimento tem a ver com a confiança e o apetite que a empresa tem para com o mercado brasileiro”. Na entrevista, o diretor-geral da Cabify comentou, ainda, o fator da regulação, um dos pontos determinantes para que a empresa pudesse ingressar no país. “Na Cabify, nós sempre trabalhamos acompanhando o modelo regulatório; além disso, no caso do Brasil, nós decidimos ajudar no processo de regulação”. A propósito disso, Daniel Bedoya criticou o projeto federal de regulação tal qual foi aprovado em plenário na Câmara dos Deputados

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Cadão Volpato, que atualmente é diretor do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Um dos principais equipamentos culturais da capital paulista, o CCSP abriga manifestações artísticas de diversas áreas, dando lugar ao trabalho de músicos, escritores, cineastas e dramaturgos, sem mencionar o amplo acervo de livros, discos e até mesmo de gibis que a biblioteca pública possui. Na entrevista, Volpato fala dos desafios à frente do Centro Cultural São Paulo, ressaltando a importância da criatividade para enfrentar o cenário dinâmico de um orçamento público mais enxuto. “Tudo o que tenho feito aqui é pensado em termos modestos no tocante ao dinheiro, mas é sempre pensado com arrojo. Eu não vou pensar pequeno porque tenho verbas pequenas; eu penso grande.”. Ao enfatizar o compromisso com a manutenção do CCSP como espaço cultural relevante, Cadão Volpato afirma que não é possível abrir mão da qualidade: “Não dá para baixar o nível. É preciso subir o nível, pois é assim que

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Paulo Silveira, fundador e diretor da Caelum. Com a proposta de oferecer cursos voltados para a área de desenvolvimento e tecnologia, a Caelum é a empresa de educação que tem amplo reconhecimento junto aos desenvolvedores, além de ser uma colaboradora atuante no mercado de tecnologia da informação. Em relação aos cursos, oferecidos na modalidade presencial e online, a Caelum se destaca por se pautar por uma metodologia ativa baseada na resolução de problemas, buscando dar conta, nesse sentido, tanto das necessidades do mercado de trabalho quanto da curiosidade dos alunos. Na entrevista, Paulo Silveira fala, entre outros pontos, das origens da Caelum e de como a empresa se posiciona para estar atenta às últimas tendências do mercado: “De fato, uma das principais barreiras para o ensino presencial é tentar se adaptar para essa quantidade enorme de novidades que aparecem por aí. É justamente nesse quesito que o ensino online tem suas vantagens para a empresa que

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Thomaz Srougi, fundador e CEO do Dr Consulta. Fundada em 2011, a rede de centros médicos Dr Consulta possibilita atendimento e exames para as famílias que não têm acesso adequado ao sistema de saúde. Na entrevista, Srougi fala a a respeito da trajetória da empresa, que iniciou suas atividades na comunidade de Heliópolis, na capital paulista, e desde então sempre concentrou suas operações em resolver problemas de saúde. “Logo no início, nós tivemos que aprender a ser resolutivo num custo muito baixo senão o modelo não ‘voava’”, diz Srougi. Nesse sentido, o executivo entende que, do ponto de vista tecnológico, o Dr Consulta possui soluções que poderiam ser úteis para o setor público, tanto para aprimorar os atendimentos (com a redução de filas) quanto com a transparência de dados e de informações. Entrevista gravada em 30 de março de 2017.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Jorge Takla, um dos principais nomes das artes cênicas no Brasil. Na entrevista, Takla fala a respeito de sua trajetória profissional, que começou quando morava na França, onde estudou artes dramáticas, passando pelo trabalho como ator, nos Estados Unidos, até consolidar sua carreira como diretor e produtor no Brasil. “Eu não me achava um bom ator; acho que a minha vocação era a arte cênica em geral”, comenta Takla. O entrevistado destaca, ainda, as dificuldades enfrentadas para produzir teatro no Brasil, além de ressaltar que o seu trabalho é pautado pela busca incessante da excelência tanto na concepção como na realização dos espetáculos – segundo ele, o público tampouco abre mão desse quesito. Jorge Takla ainda acrescenta: “Se o texto não me estimula ou não me emociona, não adianta que não vai sair bom. A minha preferência é a qualidade”.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Steven Huot diretor-geral da Blizzard para a América Latina. Com sede na Califórnia, a Blizzard é uma das principais empresas de desenvolvimento de software para entretenimento do disputado mercado internacional de games. No Brasil, entre os destaques da Blizzard estão o World of Warcraft e o Overwatch, jogos que fazem a cabeça e conquistam a atenção do gamers brasileiros. Na entrevista, o executivo fala a respeito da importância do mercado brasileiro para a Blizzard – segundo ele, o público brasileiro é o mais conectado da América Latina. Afora isso, Steven Huot destaca o quanto a experiência dos jogos tem feito com que brasileiros de todas as idades estejam engajados de uma forma, até certo ponto, inédita. “Em comparação ao hábito de assistir TV, por exemplo, a experiência dos games é muito mais interativa”, afirma o executivo. O Podcast foi gravado via Skype e está em inglês.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Marcos Fernandes Gonçalves, professor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Na entrevista, Fernandes fala a respeito da Declaração de Brasília Sobre a Cooperação Internacional Contra a Corrupção, acordo que prevê a formação de equipes de investigação que trabalhem em conjunto com o objetivo de desmantelar esquemas de corrupção internacional. Além de analisar os pilares que sustentam essa iniciativa, o entrevistado comenta a importância das políticas de compliance como estratégia de controle da corrupção, pensando no “day after” da Operação Lava Jato. “As empresas precisam ter políticas de compliance não só como estratégia de sobrevivência, mas também como oportunidade para agregar valor à sua marca”. Marcos Fernandes Gonçalves é autor, entre outros, do livro “Ética e Economia” (Ed. Campus Elsevier) e um estudioso do tema corrupção e políticas públicas.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon, uma das maiores empresas nacionais de tecnologia para saúde. Além de falar dos produtos oferecidos pela companhia, o executivo destaca como o investimento em software para a área da saúde tornou-se um dos principais ativos para laboratórios e hospitais, públicos e privados, no sentido de aprimorar o cuidado junto aos pacientes. “Conseguimos não só ajudar na otimização dos resultados, mas, também, notamos que a qualidade do atendimento melhora muito”. No ano de 2016, a Pixeon se consolidou no mercado nacional com a aquisição de uma empresa concorrente no país e agora avança para o mercado latino-americano começando com o investimento na Argentina. “A nossa expectativa para os próximos dois anos é estabelecer essa presença em outros países da região”.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com o economista Lucas Ferraz, coordenador do Centro de Estudos de Comércio Global e Investimento da Fundação Getúlio Vargas. O início de 2017 tem sido marcado por um rearranjo de forças na conjuntura internacional, em especial para os países que participam do concerto da globalização. Na entrevista, Lucas Ferraz destaca, entre outros pontos, como o Mercosul tenta se viabilizar nesse novo contexto, buscando uma inserção na lógica do comércio global com um acordo com a União Europeia. Além disso, o entrevistado analisa as consequências para o Brasil caso uma agenda protecionista seja levada adiante pelos Estados Unidos. “Numa eventual guerra comercial entre Estados Unidos e China, nós conseguimos algum espaço no mercado americano e algum espaço no mercado chinês”. Entrevista gravada em 23 de fevereiro de 2017.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Luís Ricardo Martins, presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Na entrevista, Martins ressalta a necessidade da reforma da previdência, um dos principais temas em discussão atualmente no Congresso Nacional, além de destacar os pontos mais importantes da previdência complementar. Nas palavras do presidente da Abrapp: “O regime geral não proverá todas as necessidades do trabalhador. Assim, a previdência privada pode ser uma solução para o problema previdenciário e também ser uma solução para o problema econômico brasileiro”. Eleito em dezembro de 2016 para a presidência da Abrapp, Luís Ricardo Martins fala, ainda, do desafio de reunir o apoio de diferentes segmentos da entidade, como fundos de empresas privadas, estatais, pequenas e grandes fundações. “Nas ideias macro, nós acreditamos que aquilo que nós estamos defendendo vai atender o segmento como um todo”. Entrevista gravada em 13 de fevereiro de 2017.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Arnaldo Kochen, diretor da Place2Work. Na entrevista, Kochen fala de como o conceito de coworking abriu a oportunidade para a iniciativa da empresa, que é a de oferecer escritórios compartilhados para os mais variados perfis de clientes, tanto para grandes companhias como para empreendedores individuais. No ano de 2016, apesar do momento econômico do país, o negócio dos escritórios compartilhados cresceu. Nas palavras de Kochen há uma justificativa para isso: “Esse período de instabilidade está nos favorecendo por várias razões, seja porque as pessoas estão precisando de uma estrutura mais flexível, seja porque as empresas estão diminuindo custos”. Questionado se não teme ver o mercado saturado a médio e longo prazo com o aumento da disponibilidade desse tipo de produto, Arnaldo Kochen não esboçou preocupação. “Acho que vai demorar muito, porque, justamente por estarmos no início, é um negócio pouco conhecido no Brasil, além do fato de oferecermos uma solução

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Bob Wolfenson, um dos principais fotógrafos brasileiros em atividade. Mesmo com vasta experiência nos mais diferentes gêneros da fotografia, Bob Wolfenson fala, na entrevista, como incorporou os elementos das novas tecnologias na concepção do seu trabalho. “A exposição Nósoutros só é possível graças à tecnologia digital, que entrou definitivamente na minha vida há dez anos”, explica o fotógrafo. Wolfenson comenta, ainda, as influências para a sua atuação, além de esboçar uma análise das características de sua trajetória autoral: “Quanto mais o fluxo da sua personalidade puder aparecer, mais original você vai ser. De alguma forma, a minha personalidade perpassa todas as facetas do meu trabalho, principalmente no retrato, gênero em que eu sou bem reconhecível”. Além da exposição na Galeria Milan ("Nósoutros") em São Paulo, Bob Wolfenson é um dos curadores da mostra “Otto Stupakoff: beleza e inquietude”, no Instituto Moreira Salles, no Rio de Janeiro.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com o jornalista Raul Juste Lores, repórter-especial da “Folha de S.Paulo”. Na entrevista, gravada na semana em que São Paulo completou 463 anos, Raul fala a respeito da arquitetura paulistana, com ênfase nos prédios mais relevantes do ponto de vista estético e funcional. O jornalista comenta como a sua relação com a arquitetura começou ainda na infância: “eu nasci em Santos na época em que o negócio da verticalização estava no auge, coincidindo com os anos dourados da arquitetura brasileira em termos de qualidade, inovação e contato com o mundo”, recorda o entrevistado. Além de explicar a preferência pela estética modernista, Raul Juste Lores indica os prédios que mais se destacam na paisagem urbana de São Paulo – dentre os quais, o Edifício Paquita e o Edifício Lausanne, ambos situados na região do bairro de Higienópolis; o Edifício Copan, a Galeria Metrópole e o Edifício Itália, situados na região da Praça da República; e o Conjunto Nacional, localizado na Av

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Gabriel Braga, CEO e co-fundador da Quinto Andar, startup que tem o objetivo de simplificar a locação de apartamentos residenciais. Operando na região metropolitana de São Paulo, a Quinto Andar já foi chamada de “uber do aluguel”, exatamente porque faz uso da tecnologia para eliminar burocracia e também porque facilita o contato entre inquilinos e proprietários. Na entrevista, Gabriel Braga não apenas resgata a trajetória da startup como também fala a respeito de como a Quinto Andar buscou se estabelecer num segmento pouco celebrado do setor: “Nós buscamos desenhar a melhor solução para esse que sempre foi um negócio à parte do mercado imobiliário”. Entrevista gravada em 06 de janeiro de 2017.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, instituição que, em 2016, completou 100 anos de existência. Para além de estimular o desenvolvimento da ciência no Brasil, a Academia tem como objetivo oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas no país. Na entrevista, Davidovich fala a respeito das ações da instituição e também demonstra preocupação no tocante aos resultados dos alunos brasileiros no ensino de ciências. De acordo com os dados mais recentes do Programa Nacional de Avaliação de Estudantes, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, o Brasil ocupa atualmente a 63ª posição nessa área – num total de 70 nações avaliadas. Para Luiz Davidovich, “não há milagre. O que pode haver é uma política pública sustentável”. Entrevista gravada em 21 de dezembro de 2016.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com o Emerson Moreira, CEO da LTM (Loyalty & Trade Management). Fundada em 2007, a LTM é a maior empresa de gestão de programas de fidelidade no Brasil. Entre os clientes do Grupo LTM estão a Cielo, a Shell e o Grupo Pão de Açúcar. Na entrevista, além de falar a respeito do funcionamento dos programas de fidelidade B2B, o executivo comenta a recente procura das empresas pelas soluções da LTM com o objetivo de manter a participação no mercado. “Os programas de fidelidade dos últimos 18 meses estão mais focados em defender as posições de share do mercado do que aumentar o volume da operação. Como se trata de um mercado anticíclico, se a indústria cresce, nota-se o desenvolvimento de programas para ganhar escala; e o que nós temos visto é a busca para ser mais efetivo do que a concorrência”. Entrevista gravada em 8 de dezembro de 2016.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com o João Maurício Galindo, diretor-artístico e regente titular da Orquestra Jazz Sinfônica. Criada no final dos anos 1980, a Jazz Sinfônica possui um formato bastante singular: a um só tempo, traz a orquestra nos moldes eruditos e uma big band de jazz. Ao longo desses anos de existência, a Jazz Sinfônica não somente buscou oferecer um repertório diversificado a partir de arranjos orquestrais contemporâneos, como também se notabilizou por dar espaço para o trabalho de novos compositores. Na entrevista, além de falar a respeito das características da orquestra, João Maurício Galindo destaca a importância da cultura num momento de crise: “A cultura simplesmente existe, e as pessoas vão se expressar. Ocorre que essas manifestações nem sempre são positivas. Quem acha que a cultura é supérflua e vai acontecer de qualquer maneira talvez esteja se omitindo de um dos processos humanísticos mais fortes que o ser humano tem”. Entrevista gravada em 21 de novembro de 2016.

No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com o jornalista Carlos Maranhão, autor da biografia de Roberto Civita (1936-2013). Em “Roberto Civita: o dono da banca – a vida e as ideias do editor da Veja e da Abril”, Carlos Maranhão reconstitui a trajetória pessoal e profissional de um dos publishers mais importantes do Brasil no século XX e começo do século XXI. Na entrevista, o autor fala como surgiu o projeto do livro e destaca, também, o que motivava Roberto Civita a ser um empresário da comunicação: “Os grandes empresários de comunicação acreditam ter uma missão. De um lado, melhorar o país, melhorar o mundo e defender determinadas bandeiras. De outro, exercer o poder, ser respeitado e ainda influenciar pessoas. E o Roberto Civita, talvez numa visão entre idealista e ingênua, acreditava que através da revista “Veja” melhoraria o Brasil e o mundo”, diz o entrevistado. Nesse sentido, Carlos Maranhão observa que talvez uma das grandes frustrações de Roberto Civita tenha sido não conseguir passar adiante e