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Quem é o mercado? De fato, ele é mais reativo a Lula?

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Sinopse

A falta de indicações mais concretas de como o novo governo vai atuar na sua política fiscal contribui para um cenário de incertezas e, por consequência, de um mercado “mais sensível”. Para piorar, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem dado declarações que geram ainda mais dúvidas sobre o nível de compromisso que sua gestão terá com os gastos públicos. Lula criticou diretamente o teto de gastos - que já prometeu revogar - e tem colocado em lados opostos a responsabilidade social e a responsabilidade fiscal, como se essa última fosse a grande vilã. Na COP-27, o petista classificou preconceituosamente o mercado. “Se eu falar isso, vai cair a bolsa, vai aumentar o dólar. Porque o dólar não aumenta e a bolsa cai por conta das pessoas sérias, mas por conta dos especuladores que vivem especulando todo santo dia”.O mais curioso é que Lula já ocupou a cadeira de presidente por dois mandatos e, em tese, deveria conhecer profundamente a dinâmica e funcionamento do mercado.Afinal, quem é esse mercado