O Assunto

O TSE e a avalanche de desinformação

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Sinopse

Na largada da campanha, o presidente da Corte, Alexandre de Moraes, prometeu coibir abusos de forma “célere, firme e implacável”. Mas o volume de fake news e outras distorções tem desafiado o ministro e seus colegas, em especial neste segundo turno. Em resposta, o tribunal aumentou a pressão sobre as plataformas, abriu investigação em torno de uma rede de notícias falsas que atuaria em favor de Jair Bolsonaro (PL) e concedeu quase duas centenas de direitos de resposta - a maioria à campanha de Lula (PT). Na noite desta quinta, eles foram suspensos, até julgamento em plenário, pela ministra Maria Claudia Bucchianeri. O conjunto das medidas revela “uma estratégia combativa”, nas palavras de Rafael Mafei, professor da Faculdade de Direito da USP. Muitos, no entanto, se perguntam se o cerco não deveria ter começado mais cedo, considerando que se trata da eleição mais mentirosa e violenta já vista no país. “O TSE responde aos desafios do momento”, pondera Mafei. “E o desafio do momento é esse”. Em conversa com Ren