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Católicos no alvo das campanhas e a carta aos evangélicos

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Sinopse

O fator econômico era apontado como o principal tema de debate nas eleições presidenciais deste ano. Mas, o que tem tomado a frente dos embates entre os candidatos são os assuntos ligados à uma agenda religiosa, como o aborto. Lula (PT) já foi acusado de querer fechar igrejas. Jair Bolsonaro (PL) foi acusado de satanismo por causa de um encontro com maçons. No centro disso tudo está a tentativa de conquistar os votos daqueles que têm alguma crença. Pesquisa DataFolha mostra que para 60% dos eleitores a religião importa na hora do voto. Por isso, as campanhas estão investindo cada vez mais neste segmento. Enquanto Bolsonaro é preferido entre os evangélicos, Lula tem a maioria dos católicos. Mas, algumas entidades religiosas têm se posicionado contra o uso político da religião. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou, em nota, que a união da fé com política “desvirtua valores do Evangelho e tira o foco dos reais problemas que precisam ser debatidos e enfrentados no País”. Afinal, arrastar o