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Estadão Notícias 30.05.18

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Sinopse

A mobilização dos caminhoneiros na greve, ainda que pulverizada, teve como principal ferramenta o serviço de troca de mensagens WhatsApp. Diversos grupos formados no aplicativo serviram de base de coesão e tomada de decisões frente ao rumo das manifestações. Mesmo diante das negociações oficiais estabelecidas com o governo, elas não tinham valor se não fossem chanceladas nestes grupos de WhatsApp. Fomos entender melhor este fenômeno numa conversa com Pablo Ortellado, professor e pesquisador do Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP). Para ele, “a mobilização resiste porque tem organização própria e que tem a ver com a dinâmica do WhatsApp”. Ortellado ainda avalia que grupos da direita se mostraram mais eficazes em influenciar os manifestantes. “Sobretudo uma direita mais autoritária. Ela está muito ativa. Conseguiu se conectar com essa mobilização e está conseguindo dar uma espécie de orientação política a esse movimento, impondo a agenda da intervenção militar para setor