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Estadão Notícias 27.06.18

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Sinopse

Ontem, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, mandar soltar o ex-ministro José Dirceu, preso da Operação Lava Jato. A iniciativa para conceder liberdade provisória a Dirceu foi do relator do caso, Dias Toffoli, acompanhado por Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Ficou vencido o ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin. O decano Celso de Mello não estava presente na sessão. Para o professor de Direito da FGV, especialista em STF, Rubens Glezer, a sessão de ontem demonstra que os ministros estão atuando “no limite das atribuições legais”. E, segundo ele, limites esses “usados com tanto extremismo, com caráter tão estratégico, tão político, que gera problemas de legitimidade para o tribunal.”   Na entrevista este podcast, Glezer entende que a decisão de Dias Toffoli foi motivada pelo fato da presidente da Corte, a ministra Cármem Lúcia, não ter pautado ainda o julgamento do mérito sobre a prisão após condenação em segunda instância.  O especialista lamenta que o tribunal tenh