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Por filho, Bolsonaro deixa de lado combate à corrupção?

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Sinopse

A retórica de combate à corrupção, uma das marcas da ascensão de Jair Bolsonaro, começa a ficar seriamente manchada. Sob a alegação de que quem manda é ele, o presidente interferiu em três órgãos que, de alguma maneira, tem colocado a família Bolsonaro em focos de investigação. Assim se deu na Polícia Federal, com o anúncio da troca do superintendente do Rio, e na Receita Federal, também com substituições em postos de comando em áreas de influência de Bolsonaro – no Estado fluminense. O Coaf, estopim do escândalo que envolve o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), também já mudou de nome e vinculação – agora dentro da estrutura do Banco Central e batizado de UIF (Unidade de Inteligência Financeira). Afinal, Bolsonaro compromete a independência desses órgãos com o