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A discrepância entre pesquisas eleitorais

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Sinopse

A multiplicação de institutos e, portanto, de pesquisas eleitorais, não é um fenômeno totalmente novo, mas se mostra muito presente na corrida presidencial deste ano. Além dos tradicionais Ipec (ex-Ibope) e Datafolha, fazem parte deste cenário estatístico empresas como Quaest, Paraná Pesquisas, Vox Populi, Sensus, MDA, PoderData, Ipespe, Ideia, Futura, FSB, Gerp e Real Time Big Data. Ou seja, nunca se produziu tantos dados com base amostral sobre as intenções de voto do eleitor brasileiro ao longo da campanha.Com um número maior de retratos de valor estatístico, amplia a possibilidade de diferenças entre os resultados. Muitas vezes com margens elásticas. Isso tem sido verificado, por exemplo, no desempenho dos líderes, Lula (PT) e Bolsonaro (PL). Ora a diferença entre eles é maior, a depender do instituto, ora é menor. Diversos aspectos podem explicar as discrepâncias, como a metodologia empregada e, também, o tipo de base amostral. A falta de um Censo atualizado do IBGE é outro fator que pode interferir no r