O Assunto

O desmonte do combate à fome

Informações:

Sinopse

Na sexta-feira, Jair Bolsonaro (PL) disse que não existe “fome pra valer” no Brasil. Dois dias depois, questionado a respeito por Ciro Gomes (PDT) em debate, o presidente do país que tem 33 milhões de pessoas vivendo nesse desespero recomendou a quem “passa necessidade” se cadastrar para receber os R$ 600 de auxílio do governo federal. Por mais essencial que seja o benefício, ele não basta para reverter um quadro que aflige 125 milhões de brasileiros quando se adota o critério da “insegurança alimentar” (não ter como fazer 3 refeições por dia). Para alcançar esse objetivo, é preciso devolver “centralidade, no Orçamento da União”, a uma série de políticas públicas interligadas de combate à fome, afirma Daniela Frozi, integrante da coordenação executiva da rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional). Em conversa com Renata Lo Prete neste episódio, ela detalha as consequências “desastrosas” de decisões tomadas pelo atual governo, como a extinção do Consea (Conselho