O Assunto

O agosto incendiário na Amazônia

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Sinopse

Abrindo a pior fase da temporada seca, o mês não registrava número tão alto havia mais de uma década: 33 mil focos de incêndio, muitas deles na divisa ente os Estados do Amazonas e de Rondônia. O repórter Alexandre Hisayasu, da TV Amazônica, afiliada da Globo, foi até lá e registrou “vários flagrantes de desmatamento”. Em conversa com Renata Lo Prete, ele relata o que viu: pelo alto, “áreas imensas destruídas, consumidas pelas chamas”; por terra, “na beira da rodovia, inúmeras queimadas”. O objetivo, afirma, é abrir caminho para pasto e cultivo de soja. Três anos depois do infame “Dia do Fogo” (superado em destruição no último 22 de agosto), Alexandre conta sua surpresa diante da atividade criminosa exercida “sem qualquer preocupação” por grileiros -comportamento diferente do observado em 2019, quando ainda havia algum “medo dos órgãos de fiscalização”. A geógrafa Ane Alencar, diretora de ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), explica que o “fogo representa a última etapa no processo