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Por que alimentos continuam caros mesmo com deflação?

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Sinopse

Enquanto o governo comemora a queda da inflação no País, a população ainda se depara com altos preços dos alimentos no mercado. O litro do leite, por exemplo, está 14% mais caro que o litro da gasolina, que vem caindo devido a queda no preço do barril do petróleo e a redução de impostos. Em alguns estados, o preço do leite chega a mais de 6 reais, e tem feito com que famílias parem de consumir o produto. O leite é só um dos exemplos. Dentre os 13 itens da cesta básica, 12 tiveram alta na janela de 12 meses do indicador de preços medido pelo IBGE. A batata subiu mais de 66%, o café 58%, o feijão 28% e a farinha quase 20%. Mas o que explica a deflação de 0,68% em julho, e mesmo assim o preço dos alimentos continuarem subindo? Primeiro, precisamos lembrar que houve sucessivos aumentos da inflação antes dessa queda. Por isso, o acumulado do ano ainda está em 10%. Segundo, a deflação em julho é explicada principalmente pelo recuo dos preços dos combustíveis e energia. No entanto, além dos alimentos, outros grupos