Fumaça

Juan Branco sobre whistleblowers, Wikileaks, Assange e as eleições americanas de 2016 (Entrevista)

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Sinopse

Uma das mais importantes características da democracia é a fiscalização do povo em relação às decisões que os seus representantes tomam, e apenas o acesso à informação sobre essas decisões torna isso possível. Desde sempre governos esconderam informação de interesse público: desde a guerra do Vietname à invasão do Iraque, entre muitas outras situações; desde sempre whistleblowers existiram: desde o Daniel Ellsberg até aos mais recentes Edward Snowden e Chelsea Manning, entre muitos outros que o fizeram anonimamente, para que informações de interesse viessem a público, ou para seu próprio aproveitamento político. Hoje, por todo o mundo, whistleblowers são condenados como criminosos e neutralizados para que o seu impacto diminua. Por outro lado, representantes que cometeram crimes, e que foram revelados pelas denúncias de whistleblowers continuam impunes, vivendo a sua vida de sempre, e sem consequências. Esta desigualdade tem de mudar. Conversámos sobre este tema com o Juan Branco, assessor jurídico da Wiki