Fumaça

David Crisóstomo sobre o trabalho nos bastidores da Assembleia da República (Entrevista)

Informações:

Sinopse

Em Julho de 2017, multiplicavam-se as notícias sobre o trabalho dos deputados da Assembleia da República nos media portugueses. Faziam-se rankings dos mais faltosos, falava-se daqueles que até poderiam "chumbar" por faltas, e apontava-se o dedo àqueles que não abriam a boca no plenário. O Jornal de Notícias, por exemplo, indicava os "dez deputados que não abriram a boca", o Observador, por sua vez, dizia que Maria Luís Albuquerque estava "perto de chumbar" por faltas, e o Público, num tom contabilístico, alertava para as 1517 faltas dadas pelos deputados, adiantando que o PSD e PS eram os partidos "mais faltosos”. Mas, afinal, o que estavam estas notícias a dizer-nos? Será que os deputados eleitos pelos portugueses para a Assembleia da República não estavam a fazer o seu trabalho? Como poderiam faltar, e em alguns casos, nem sequer abrir a boca para falar no plenário? A verdade é que o trabalho dos deputados vai em muito para além das intervenções no plenário, que tanto nos habituámos a ver nos telejornai