Fumaça

Gustavo Sampaio sobre corrupção e portas giratórias (Entrevista)

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Sinopse

Entre 1999 e 2001, 4 Parcerias Público-Privadas para a construção de autoestradas foram assinadas com a Ascendi, que na altura pertencia ao Grupo Mota-Engil: as autoestradas do Norte, Costa de Prata e Beiras Litoral e Alta. Jorge Coelho era então Ministro de Estado e do Equipamento Social. Luís Parreirão era Secretário de Estado Adjunto e das Obras Públicas. Os dois tutelavam a pasta das Obras Públicas. Os 2 assinaram estes acordos. Não foi preciso esperar muito para que, 1 ano depois, em 2002, Luís Parreirão, já fora do governo, aceitasse um convite para ser administrador de várias empresas do Grupo Mota-Engil, incluindo a própria Ascendi. Em 2008, foi a vez de Jorge Coelho. Coube-lhe assumir a presidência executiva da Mota-Engil. Os casos de Jorge Coelho e de Luís Parreirão não são únicos nos Ministérios que tutelaram as Obras Públicas ao longo das últimas décadas. Dezenas de governantes juntaram-se a empresas como a Mota Engil (e outras) depois cumprirem as suas funções governamentais. Luís Valente de