Fumaça

Rita Silva sobre direitos dos animais e veganismo (Entrevista)

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Sinopse

Fez cinco anos este mês que morreu Dinis Janeiro, 18 meses, vítima de graves lesões no crânio, após ter sido atacado pelo pit bull da família, Zico, em Beja. A trágica história não saiu das páginas dos jornais durante meses. Pediu-se a execução imediata do bicho. O país envolveu-se numa contenda entre quem defendia a morte do cão e quem exigia a sua reabilitação. Rita Silva, presidente da associação ANIMAL, deu a cara pelo canídeo. Depois de petições, programas de televisão, crónicas inflamadas e muitas reviravoltas nos tribunais conseguiu, para espanto de muitos, impedir que fosse abatido e ficar com a sua guarda. O animal foi reabilitado, passou a chamar-se Mandela. Os tribunais absolveram a família e nenhum adulto foi responsabilizado pelo que aconteceu à criança. Durante meses, acompanhei o “caso Zico” com atenção. Lembro-me de ir a Beja, falar com os avós do pequeno Dinis, visitar o local onde tudo aconteceu. Lembro-me de andar entre os Tribunais Judicial e Administrativo e Fiscal de Beja para poder