Fumaça

Anabela Rodrigues sobre o SEF e políticas de imigração (Entrevista)

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Sinopse

No dia 12 de março, o Estado português assassinou Ihor Homeniuk no centro de detenção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras do aeroporto de Lisboa. O imigrante ucraniano tinha acabado de chegar a Portugal quando – segundo a conclusão da investigação feita pela Polícia Judiciária – vários inspetores do SEF o espancaram e torturaram durante 20 minutos, antes de o deixarem morrer por asfixia, lentamente. Apesar da rápida investigação da PJ e da acusação do Ministério Público, que levou três inspetores do SEF a prisão domiciliária, as responsabilidades políticas tardaram. Só a semana passada se demitiu a diretora do SEF, Cristina Gatões, se anunciou um eventual plano para a reestruturação desta polícia e o Governo decidiu indemnizar a família de Ihor, que não tinha sequer contactado diretamente durante todo este tempo.  Esta é uma história brutal dentro do SEF. Mas o abuso e a discriminação para com imigrantes em Portugal está no ADN da polícia fronteiriça, como reportámos na série “Aquilo é a Europa”, lançad