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Negacionismo: Bolsonaro dobra a meta

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Sinopse

Quando muitos pensavam que o governo federal havia se conformado minimamente às realidades da pandemia, o Brasil vê renascer a disposição das autoridades para atrapalhar a vacinação, desta vez do público infantil, e promover um remédio que o mundo inteiro sabe, há tempos, ser ineficaz contra a Covid. Para o jornalista Carlos Andreazza, trata-se de um “padrão pendular” de conduta: “estica ao máximo a corda, e depois recua”. Ele reconhece, porém, pelo menos uma diferença na atual ofensiva: sem CPI, o presidente está convencido de que pode ultrapassar qualquer limite e tratar da crise sob o único prisma que lhe interessa, o eleitoral. “É a convicção de que, se segurar 15% de fiéis, alimentar os radicais, irá ao 2º turno”, diz o colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN. Na conversa com Renata Lo Prete, Andreazza observa também que o “fator ômicron” (mais gente pegando a doença, ainda que com quadros menos graves) fomenta a disseminação de fake news sobre vacinas. E lembra que essa confusão “com mé