O Assunto

Violência obstétrica: como se proteger

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Sinopse

O relato da influenciadora digital Shantal Verdelho sobre abusos sofridos durante o nascimento de sua filha em um hospital privado paulistano evidenciou um drama silenciado por longo tempo e que atinge uma legião de mulheres no país. Um tipo de violência que pode ocorrer no atendimento pré-natal, no parto ou depois dele, e se manifestar em intervenções cirúrgicas (realizadas sem consentimento ou mesmo à revelia da paciente) e assédio moral (por meio de gritos e ofensas), explica a jornalista Giovanna Balogh, especialista em temas ligados à maternidade e à infância. “Os profissionais da saúde não querem cometer violência, mas reproduzem condutas que aprenderam, estão desatualizados ou são insensíveis ao fato de haver uma mulher atrás daquela vagina”. A ginecologista e obstetra Larissa de Freitas Flosi, do coletivo Nascer, enxerga o momento histórico em que o trabalho de parto saiu maciçamente do ambiente familiar, entre as décadas de 1950 e 1960, como uma espécie de marco zero desses casos. “Virou um evento mé