O Assunto

O aparelhamento da Polícia Federal

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Sinopse

Desde o início do mandato, o presidente da República é claro sobre seu projeto de subordinação. Na fatídica reunião ministerial de 22 de abril de 2020, prometeu trocar o diretor-geral e o ministro da Justiça, se necessário - e assim o fez. “Não estamos aqui para brincadeira”, sentenciou no evento. Desde então, acelerou-se o “processo de tomada da PF pelo bolsonarismo”, como define Allan de Abreu, repórter da revista Piauí. Em conversa com Renata Lo Prete, ele descreve as conexões políticas que levaram ao cargo o atual “DG”, Paulo Gustavo Maiurino, conhecido por subordinados como “delegado de cativeiro”, devido à pouca experiência em investigações. O jornalista observa que, ao decretar o fim do “segredismo” na corporação, durante evento interno em maio, Maiurino estava na verdade escancarando a diretriz de tornar a PF uma “polícia política” nas mãos do presidente. O jornalista recorda outras trocas nas quais “gente de confiança” do Executivo assumiu posições de diretoria ou superintendência portando “currículo