Perguntar Não Ofende

Ricardo Esteves Ribeiro (Fumaça): “Há alternativa ao jornalismo que temos?”

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Sinopse

O Fumaça foi precursor de um movimento lento, difícil e sem vitória certa, de recuperação de um jornalismo que não cede ao espetáculo, ao imediatismo e ao sensacionalismo e procura alternativas à mercantilização da informação. Vivemos uma crise de mediadores. Afirmar isso passa por repensar o mediadores. Repensar o modelo de financiamento, o tipo de jornalismo que queremos e as dependências que dispensamos. Nuns casos, isto passa por inovar, noutros por tentar andar para trás para reconstruir uma relação de confiança com os cidadãos que perdeu. Se não com toda a comunidade, pelo menos com aqueles que querem continuar a ter acesso a informação credível. Ricardo Esteves Ribeiro tem sido, sem querer fazer distinções, um dos principais rostos deste projeto. Recebeu o prémio revelação Gazeta do clube de jornalistas, com a primeira grande reportagem do Fumaça, na Palestina ocupada. Tem 26 anos, é jornalista e é o meu convidado de hoje. Para repetirmos uma conversa com três anos, agora em lugares trocados e na casa