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Nuno Artur Silva: Os apoios à comunicação social são transparentes?

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Sinopse

A crise da comunicação social é global. Ainda não se conseguiu descobrir uma forma de rentabilizar o jornalismo na era digital. Sobretudo em mercados pequenos. E muito menos quando plataformas como a Google e o Facebook ficam com 70% das receitas de publicidade digital às cavalitas de conteúdos de terceiros. Perante a crise, há um debate que não é nem novo nem português: se o Estado deve financiar a comunicação social, como faz com a cultura e outras atividades que considera fundamentais e que o mercado, por si só, já não garante de forma plural. Com a COVID-19, os diretores que eram contra os apoios do Estado fizeram fila para os receber. Não estamos perante um subsídio, mas uma antecipação de publicidade institucional. Os critérios parecem ser os mais simples possíveis mas há dúvidas sobre a sua justeza e acusações de falta de transparência. Para este episódio, há que fazer duas declarações de interesses. As duas são óbvias. A primeira, é que, com raríssimos intervalos, foi sempre neste sector que trabalhei