Perguntar Não Ofende
Henrique Barros: Andámos para trás na contenção da COVID?
- Autor: Vários
- Narrador: Vários
- Editora: Podcast
- Duração: 1:28:51
- Mais informações
Informações:
Sinopse
Durante o período de confinamento, os portugueses convenceram-se do milagre nacional. O autocontentamento foi tanto que parece ter-se esquecido o principal objetivo: achatar a curva. Ou seja, garantir que a pandemia não se descontrolava, para que o SNS conseguisse responder e ninguém morresse por falta de tratamento. E, de caminho, ganhar tempo para proteger as pessoas mais vulneráveis. Foi isso que se conseguiu. Mas as expectativas aumentaram e instalou-se a ideia de que o objetivo era fazer desaparecer o vírus. O que parece improvável sem que haja uma vacina. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse recentemente que as consequências desta pandemia vão sentir-se nos próximos dois ou três anos, se formos otimistas, ou nos próximos cinco a sete, se formos pessimistas. Perante esta possibilidade, temos de começar um debate de forma pouco apaixonada: até onde estamos dispostos a ir e que preço estamos dispostos a pagar? E só o podemos fazer este debate se não nos deixarmos tomar pelo transtorno ciclotí