O Assunto

Enem: retrocessos em série

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Sinopse

Já são quase 3 anos (com uma pandemia no meio) de ideias fora de lugar no Inep, responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio. Todas no sentido de enfraquecer uma ferramenta essencial de avaliação do aprendizado, que desde 2008 funciona também como maior vestibular do país. Agora, a menos de 2 semanas do Enem de 2021, mais de três dezenas de servidores do instituto entregaram seus cargos, muitos de coordenação do exame. Denunciam um quadro que inclui de assédio moral a fragilidade técnica do comando. “E eles têm provas”, afirma com conhecimento de causa a pedagoga Maria Inês Fini, uma das idealizadoras do Enem, que esteve à frente do Inep entre 2016 e 2018. Para ela, o desmonte do órgão, que no governo Bolsonaro já teve quatro presidentes, não é acidental, e sim um “processo programado de exclusão” - a prova deste ano tem o menor número de inscritos desde 2005. Na entrevista a Renata Lo Prete, ela resgata a história do exame e sua importância para a democratização do acesso ao ensino superior. Participa tam