O Assunto

Prévias frustradas: o apagão tucano

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Sinopse

De 1994 até 2014, o PSDB foi protagonista de todas as eleições presidenciais, vencendo as duas primeiras (com FHC) e perdendo para o PT no 2º turno das demais. Mesmo em 2018, Geraldo Alckmin conseguiu reunir a maior coalizão do pleito, antes de terminar em 4º lugar, com menos de 5% dos votos. Naquela altura, “o eleitor antipetista começou a enxergar mais defeitos no partido”, lembra o jornalista Fábio Zambeli, analista-chefe em São Paulo da plataforma Jota. E migrou em peso para Jair Bolsonaro. Desta vez, sem nenhum postulante com força suficiente para se impor de saída na disputa interna, a sigla marcou inéditas prévias para escolher entre João Doria (SP), Eduardo Leite (RS) e Arthur Virgílio (AM). Mas, na hora H, a milionária plataforma de votação simplesmente não funcionou. E agora os tucanos se bicam sobre o que fazer, expondo fraturas de difícil conserto. Na avaliação de Zambeli, o desastre de domingo “é um case de antipropaganda para o eleitor arrependido do voto em Bolsonaro” e empurra ainda mais o PSD